Dele, tenho a cura que me suplanta, o escolhe e esvai-se à tarde, ao som de toda pressa trincada entre chãos e cheiros. Tenho a fuga que me lembra, clareia e contorce as pernas – mar inteiro a recolher meu mundo mesmo quando não transbordo –. Dele, tenho a palavra que amansa o adeus já partido, nascido ou reinventado, e dois reflexos que ainda me ferem os olhos: todo meu amor agora é um poema sem nome, uma saudade que recolheu-se à chance de não mais reavê-lo.
Priscila Rôde
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