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domingo, 13 de novembro de 2011
A morte inventa a solidão?
por Alexandre Vidal Porto
A passagem que traduzi abaixo é o primeiro parágrafo do livro A invenção da solidão, de Paul Auster, que, no Brasil, foi publicado pela Companhia das Letras. O morto sobre quem Auster escreve é seu próprio pai, cujo falecimento súbito lhe foi anunciado por telefone, numa manhã de domingo de inverno. O texto é de uma grande lucidez, e a lucidez é um recurso fundamental diante da certeza da morte. Por isso quis publicá-lo.
“Num dia, estamos vivos. Por exemplo, um homem totalmente saudável, relativamente jovem, sem histórico de doença. Para ele, as coisas são como são, como serão para sempre. Vive um dia após o outro, resolvendo seus problemas, pensando no que fará amanhã. E, então, de repente, sua morte chega. O homem dá um suspiro e cai da cadeira, morto. A surpresa da morte não deixa espaço para pensamentos, não permite que encontremos palavras para confortá-la. Somos deixados com o irredutível fato de nossa mortalidade, nada mais. Podemo-nos resignar com a morte depois de uma longa doença. Podemos culpar o destino na morte por acidente. Mas a morte sem causa aparente, apenas porque somos humanos, traz-nos tão perto da fronteira invisível entre a vida e a morte que já não sabemos mais de que lado estamos. A vida se torna morte, e é como se a morte houvesse possuído a vida durante todo o tempo. A morte súbita significa que a vida acaba. E pode acabar a qualquer momento.” (Paul Auster, A invenção da solidão. Tradução -muito livre- de Alexandre Vidal Porto)
The moon certainly makes everything beautiful. On a full-moon night you see beauty spread all around, even to ordinary plants. Ordinary flowers are shining with joy. Small puddles of water are reflecting the full moon with as much depth as the greatest ocean.
So it does not matter which body you have; whether man or woman, bird or animal; whether you are poor or rich. In a silent space, just watching the moon, you are filled with tremendous beauty. That beauty arises in your innermost world. The moon simply triggers it.
Dogen, The Zen Master: A Search and a Fulfillment
goodnight moonchild
A vida, volta e meia, volta inteira.
Eu estou falando aqui de Paixão. Estou falando de um Everest de Paixões! Não me refiro a uma colinazinha ali na esquina, que se escala com triciclo de brinquedo...
Eu falo de sexo no mais alto sentido da palavra. Aquele que se confunde com êxtase, com meditação profunda, uma espécie de glória divina ou maravilhamento esplendoroso.
Porque os casais costumam mentir muito a respeito dos seus "picos". Dizer que vivem "no pico da relação", mas com sexo apenas duas vezes por semana, e com aquelas transas de meia hora, mal resolvidas, ou apressadas ou desanimadas... — isso é pura hipocrisia.
Eu me refiro a relações orgásticas profundas.
Também respeito, obviamente, a opinião de certas pessoas que dizem estar vivendo "no pico" de uma relação de amor. Até pode ser verdade — desde que se esclareça a sua duração. Mas se disserem "faz dois anos que vivemos no pico", claro que só pode ser mentira. Dois anos no Pico é mera ficção. Porque, para que seja "Pico", por definição, deve durar pouco. Ou essas pessoas têm um conceito muito elástico do que venha a ser, para elas, esse tal de "Pico"...
As pesquisas científicas que se fazem pelo mundo constatam o seguinte: o tempo é o maior assassino das paixões.
Sabemos que é completamente impossível viver um Everest de Paixões dentro do casamento tradicional. Embora seja louvável, a função do casamento é completamente outra. Veja bem: hoje, no Brasil, 60% dos casamentos acabam em separação. Dos outros 40%, quantos você acha que são brilhantes e orgásticos?
No início todos são. Mas depois, na curva, a chama se apaga...
É fatal.
Se fôssemos capazes de compreender isso com naturalidade; se fôssemos capazes de amar como as crianças, todos poderíamos viver centenas de relações maravilhosas durante a nossa vida — e não apenas essa meia dúzia de desastres lamentáveis.
Exigir do Amor que seja eterno
é traí-lo já no início.
A memória de um Amor brilhante é muito melhor do que o risco de vê-lo morto, estrebuchando no meio da relação. Portanto, respeitem o seu próprio coração: Separem-se no pico!
O Amor é uma curva.
Depois do Pico não existe mais nada.
Lembrem-se: Só a perda abre caminho para o Novo.
E o Novo é fascinante...
Queen lançará duetos de Freddie Mercury e Michael Jackson
RIO - O Queen vai lançar em 2012 uma série de duetos que seu falecido vocalista Freddie Mercury gravou com Michael Jackson. O guitarista Brian May revelou que o espólio do Rei do Pop já autorizou o grupo a utilizar as gravações, realizadas nos anos 1980.
May disse ao jornal “Evening Standard”: "Michael (Jackson) costumava nos encontrar quando estávamos fazendo turnê nos Estados Unidos. Ele e Freddie se tornaram bons amigos, próximos o suficiente para gravarem algumas faixas na casa de Michael, músicas que nunca viram a luz do dia".
Perguntado sobre quando as canções seriam reveladas, o guitarrista respondeu: "Ficarão prontas no ano que vem. Conversamos com a família de Jackson e eles estão contentes”.
O Queen já havia anunciado planos de lançar um novo disco com demos antigas com a voz de Mercury. May revelou que estava vasculhando materiais antigos do grupo, junto com o baterista Roger Taylor, para compilar uma seleção de músicas inéditas para o novo disco. Não se sabe ainda se os duetos com Michael Jackson farão parte do álbum.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/queen-lancara-duetos-de-freddie-mercury-michael-jackson-3230076#ixzz1dbHwGh3V
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