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domingo, 1 de abril de 2012

O mais belo tango de Piazzolla

 



Quando o músico e compositor argentino Ástor Pantaleón Piazzolla (11/03/1921 - 04/04/1992) escreveu o tango Adiós Nonino, disse que talvez estivesse rodeado por anjos, e que dificilmente faria algo melhor.

A canção foi composta em outubro de 1959, época em que Piazzolla residia em Nova Iorque. Ele a compôs em homenagem ao seu pai, Vicente Piazzola, falecido há poucos dias, a quem seu filho chamava de Nonino (avozinho em italiano).

Apesar de ser considerada um réquiem (composição em honra aos mortos), Adiós Nonino invoca uma alegre melancolia, simbolizando que a saudade daqueles que se foram não necessariamente precisa vir de mãos dadas com a tristeza.

contradança


pés na areia, corpo contra o vento
sem nenhum pudor
vamos dançar na antessala do tempo,
meninazinha,
onde sofrer
é apenas uma forma de contemplar
o amor


Glauber Rocha

Encontros

Encontros de gênios que revolucionaram a música e a nossa visão do mundo!

Michael Jackson e Freddie Mercury

Renato Russo e Cazuza

George Harrison e Bob Marley

Johnny Cash e Elvis Presley

John Lennon e Ernesto Che Guevara


Jimi Hendrix e The Who



Chico Buarque e Bob Marley - Rio, março de 1980

 

"A Paz" - João Donato & Gilberto Gil

Tempo é dinheiro

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- Deus?
- Sim.
- Posso perguntar uma coisa?
- Pode, meu filho.
- O que significa um milhão de anos para o senhor?
- Um segundo.
- E R$ 1 milhão?
- Um centavo.
- O senhor se incomodaria de me dar um centavo?
- Claro que não me incomodo! Espere só um segundo.

Piada publicada na VIP de abril

De tudo restará ao menos uma flor?

Última Vontade
 
Millôr Fernandes
“Enterrem meu corpo em qualquer lugar.
Que não seja, porém, um cemitério.
De preferência, mata;
Na Gávea, na Tijuca, em Jacarepaguá.
Na tumba, em letras fundas,
Que o tempo não destrua,
Meu nome gravado claramente.
De modo que, um dia,
Um casal desgarrado
Em busca de sossego
Ou de saciedade solitária,
Me descubra entre folhas,
Detritos vegetais,
Cheiros de bichos mortos
(Como eu).
E, como uma longa árvore desgalhada
Levantou um pouco a laje do meu túmulo
Com a raiz poderosa,
Haja a vaga impressão
De que não estou na morada.
Não sairei, prometo.
Estarei fenecendo normalmente
Em meu canteiro final.
E o casal repetirá meu nome,
Sem saber quem eu fui,
E se irá embora,
Preso à angústia infinita
Do ser e do não ser.
Sol e chuva ocasionais,
Estes sim, imortais.
Até que um dia, de mim caia a semente
De onde há de brotar a flor
Que eu peço que se chame
Papáverum Millôr”
 

Sou brasileiro. Não me desplugo nunca

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“Um escritor português amigo meu foi quem falou: Portugal tem o Saramago, Chile o Pablo Neruda, Argentina o Borges, Colômbia o Márquez. O Brasil tem a televisão. Isso quando não tem Paulo Coelho. Não. Diz meu amigo: não falo de autoajuda. Falo do romance-exportação. Novel em inglês é romance. Novela em espanhol idem. Já novela, aqui, é a que passa em horário nobre. O pobre fez da TV o seu livro de cabeceira. Diz meu amigo português: sabe por que a internet é tão acessada no Brasil? O Face, o Twitter, não sabe? Porque o brasileiro, no fundo, gosta é de ver TV. Daí o sucesso dos iphones, não se engane. O tempo inteiro estamos ‘assistindo’ a algo. Somos mais telespectadores que leitores. Damos audiência muito mais do que atenção. Não fomos treinados para a concentração. Brasileiro adora o conteúdo pronto. Em movimento. Desistimos há tempo da literatura complicada. Machado de Assis que nada! Dizemos que não temos tempo para abrir uma página. Mas abrimos linques como quem muda de canal. Segundo o meu amigo: por causa dessa cultura televisiva, estamos sendo os primeiros a levarem a sério os e-books, os livros animados, os tablets cheios de efeitos especiais. Eta danado! O Brasil sempre esteve na frente, entende, meu caro? Vocês largaram os livros porque já sabiam o fim deles. A extinção. Alienados, não. Defende o português: antenados é o que vocês são.”
Tudo a Ver, post de Marcelino Freire no blog Ossos do Ofídio
 

bye, bye mega millions...

The best readers’ comments on Mega Millions

Tammy Redlen (C) and Sierra Luchien (L) are jubilant as they walk in Bluebird liquor store after waiting in line …


The Mega Millions $640 million jackpot produced three winning tickets on Friday night. After the drawing, as the nation began to settle down from its lottery frenzy, thousands of Yahoo! readers commented on not beating the odds in order to strike it rich.
Some of the comments were hilarious, others showed honesty. And, as always, a few were a little too disturbing for general consumption.
Here are the top 10 editors' picks:

10) Maggy (Providence, Rhode Island): "I guess 1,2,3,4,5 with a Mega ball of 6 was a bad choice?"
9) Stugots: "Oh well I was going to split it with all the Yahoo comment posters maybe next week."
8) Brian (Mt. Prospect, Illinois): "Guess i told my boss 'to shove it' a little earlier than i should have..."
7) Gracie: "I won Ten Dollars, Please no Phone calls."
6) Queenie: "Is any Lotto money still going to ED-Joo-KAY-shun?"
5) Norman: "Well honey, there is bad news and there is good news.......the bad news is that we didn't win anything in the MegaLottery......the good news is that we won't be hearing from your relatives."
4) AstroBoy: "I am glad it is over, now I can go back to fantasizing about women again instead of money."
3) Vik (Miami, Florida): "Only time I won a lottery was in 1972 when I was drafted into military service at #85. So did I win or did I lose?"
2) John Joe: "Now [the winners] can afford to buy gas."
1) Justin Kase: "At least not winning saves a whole lot of deleting of Facebook friends this morning."

http://news.yahoo.com/blogs/

12 músicas de protesto para lembrar o golpe

 




Em memória do assombrado dia do golpe militar de 1964, ainda hoje definido pelos coronéis de pijama como Revolução, a Redentora, fizemos um long-play com 12 faixas de músicas de protesto dos anos 60 até agora.

1) “Carcará” – João do Vale. Talvez a mais forte de todos os tempos. Pega, mata e come! Veja aqui o vídeo.
2) “Cálice” – Chico Buarque. Recentemente o rapper Criolo vez uma versão que atualiza a letra para o drama social das periferias.
3) “Pra não dizer que não felei das flores” – Geraldo Vandré.
4) “É proibido proibir” – Caetano Veloso. Feita no período da Ditadura, cairia muito bem agora na gestão do Kassab em SP.
5) “Aquele abraço” – Gilberto Gil. Chacrinha continua balançando a pança…
6) “Vozes da Seca” – Luiz Gonzaga. Uma esmola para um homem que é são ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão.
7) “O pequeno burguês” – Martinho da Vila. Vestibular, passei no vestibular…
8) “Todos os olhos” – Tom Zé. Esse poderia emplacar o LP inteiro.
9) “Deixe esse vergonha de lado” –Odair José. Um hino da luta de classes em louvor das empregadas domésticas.
10) “A cidade” – Chico Science & Nação Zumbi. “O sol nasce e ilumina as pedras evoluídas/Que cresceram com a força de pedreiros suicidas. Perfeita para o debate sobre a especulação imobiliária que ataca o Recife.
11) “Diario de um detento” – Racionais MC´s. O grupo firmou a nova música de protesto nos anos 90. Histórico.
12) “Pânico em SP”, -Inocentes. O punk-rock paulista poderia emplacar também umas dez do Cólera. “Passeata” seria uma delas.

Óbvio que cometeremos algumas injustiças com alguns grupos, cantores e compositores. Agora que ouvi, por exemplo, “Dedo na ferida”, do Emicida, que atualiza nossas tragédias até o episódio de Pinheirinho.
Você está aí para reparar as nossas falhas e omissões, como sempre neste blog. Quem você acha que não deveria ficar de fora?

http://xicosa.blogfolha.uol.com.br/