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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

NA BAIXA DO SAPATEIRO - WANDO

“Ai, se eu te pego”



No começo do ano, ÉPOCA deu uma reportagem de capa falando sobre o novo fenômeno da música mundial, o brasileiro Michel Teló. Quando a revista chegou às bancas, muita gente começou a discutir se Teló tinha algum mérito para ocupar um espaço tão nobre. Será que ele reflete a cultura brasileira, de algum jeito?
Alguém pode até não gostar de Teló, mas é inegável que a música dele tem uma qualidade: a de grudar imediatamente na cabeça! (claro que essa qualidade tem seu lado ruim: depois da capa da ÉPOCA, fiquei sei lá quantos dias cantando mentalmente “ai, se eu te pego, ai ai”!)
A melhor definição para o fenômeno está, na minha opinião, na própria reportagem de ÉPOCA: “Ai, se eu te pego” é a “Macarena” do século XXI.
Se alguém ainda tem dúvida sobre o sucesso do moço, basta olhar para a última moda na Europa: flash mobs para dançar a música! As convocações acontecem online, via redes sociais, e se espalham para o mundo real. Neste fim de semana, na cidade alemã de Colônia, 6000 pessoas apareceram para fazer a coreografia!

E teve também em Roma:

Numa outra cidade alemã chamada Stade:

E em Torino, na Itália:

Nunca participei de nada do gênero, mas não deixo de me surpreender com essas aglomerações rápidas e espontâneas. Fico aqui pensando se não seria ótimo se conseguíssemos esse mesmo grau de adesão para outras coisas. Limpar uma praia, protestar contra a falta segurança ou educação…
Será que fazer uma música-chiclete e uma coreografia divertida traria mais gente para manifestações de interesse público?

Letícia Sorg é repórter especial de ÉPOCA em São Paulo.

O que te motiva?

Motivação
 A palavra vem do latim, motio, e quer dizer movimento. Mas não qualquer tipo de movimento. A ideia é fazer um esforço, e alcançar suas metas. Elas podem ser ambiciosas, como uma grande promoção no trabalho ou uma média ponderada de gênio na faculdade. Mas a motivação também se aplica às pequenas coisas do cotidiano, aquelas que te impulsionam pra sair da cama. Quer ter a prova disso? Basta sentir-se desmotivado, sem tesão por algo ou alguém.
A minha motivação entrou em recesso de fim de ano, e voltou estranhamente na forma de movimento – em duas rodas. Parece coisa de criança, mas ganhei uma bicicleta de Natal. Não tinha uma desde a minha adolescência fora da cidade grande. Com a bicicleta vermelha, decidi tentar uma coisa nova e andar no trânsito de São Paulo. Escolhi um bom local, plano e arborizado, um bom dia, tranqüilo e com poucos carros, e uma boa companhia, meu melhor amigo com sua mountain bike e seus cachos saindo pra fora do capacete.
Leia mais: Perder peso é a melhor motivação?
Durante o nosso passeio, com direito a chuva, lama e paradas estratégicas para brincar com cachorros, percebi duas coisas. 1) Na bicicleta, o contato com a cidade ganha outra cara. Passo todo dia de carro pelo local onde pedalei, mas senti pela primeira vez muitos cheiros, sons e até a topografia da região. 2) É possível encontrar novas motivações, mesmo que elas a princípio não pareçam tão interessantes. Voltei do passeio cansada, mas motivada. Achei uma coisa que me deu felicidade e proporcionará novos desafios (além de pernas mais torneadas).
Conheça a história de uma ciclista que superou a paralisia de sua perna
Por coincidência, hoje um amigo me mostrou um vídeo que fala exatamente sobre isso. Ele é um manifesto da empresa Holstee, e surgiu quando os seus fundadores deixaram os antigos empregos com a ideia de tocar um novo projeto. Antes de escrever um plano de negócios, eles escreveram um plano de motivação, que aparece nesse cartaz. Depois de seu sucesso, no ano passado o pessoal da Holstee resolveu fazer um vídeo que captasse a ideia de movimento que está na raiz da motivação. E decidiram usar algo que amam, as bicicletas. O resultado está abaixo.

Espero que gostem. Eu adorei, e não vejo a hora do meu próximo passeio com a magrela vermelha.

Margarida Telles é repórter de ÉPOCA em São Paulo.

Como seriam as musas com o Photoshop?

Alguém aí já viu algum quadro renascentista em um museu ou livro, analisou o corpo da musa retratada e pensou “nossa, ela era meio gorda”?
Pois é, o padrão de beleza mudou muito desde o século XIII . Moças mais cheinhas, branquelas e sem curvas definidas eram consideradas as mais belas graças às suas proporções, que para os artistas da época eram harmoniosas.
Hoje, a nossa ideia de harmonia é outra. No mundo da moda, publicidade e entretenimento, as mulheres tidas como belas são as magras com peitão e bumbum durinho. Como atingir essas proporções é um tanto quanto desafiador, o Photoshop dá aquela ajudinha.
Pensando nesses dois conceitos de beleza, a artista gráfica italiana Anna Utopia Giordano criou uma série de imagens de obras clássicas, como “O nascimento de Vênus”, só que do jeito que seriam hoje em dia, com o uso do Photoshop.

As imagens (abaixo) dão o que pensar, né?





Você prefere as obras clássicas ou as versões “modernas”? O que acha do Photoshop como ferramenta para deixar as modelos mais “gostosas”? Deixe seu comentário!

Margarida Telles | Atualidades, Cultura, Moda e Beleza | , ,
http://colunas.revistaepoca.globo.com/mulher7por7/2012/02/08/como-seriam-as-musas-com-o-photoshop/

morreu Wando


 "Eu estou na oficina de Deus arrumando a turbina. Me aguardem!”

Em 2008, no festival Claro Cine, no Jockey Clube do Rio de Janeiro, uma cena típica dos shows de Wando: fã atira calcinha no palco
Foto: Berg Silva / Agência O Globo


A música popular brasileira acordou mais triste: às 8h desta quarta-feira, morreu Wando, aos 66 anos. O cantor brega, romântico fez dos versos "você é luz, é raio, estrela e luar / manhã de sol, meu iaiá, meu ioiô" sucesso que atravessa gerações. Compilamos algumas versões para este hit absoluto - que você pode até não gostar, mas certamente sabe cantar.

Eles cantaram 'Fogo e paixão': homenagem a Wando


A original


Zeca Baleiro, ao vivo


Claudia Leitte, em dueto com o ídolo


Nando Reis & Os Infernais