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segunda-feira, 23 de abril de 2012

"Itinerari"

Italian Guitarist Mauro Vero Provides Romantic Escape On "Itinerari" CD

Published: 2012-04-23
Mauro VeroFor those who can’t speak Italian, it won’t matter in appreciating the music of Mauro Vero. On his recent album Itinerari, Vero’s words are translated through the imagery of daydreaming. There is a sense of romantic escape on Itinerari that collapses the borders of language. That Vero would have the summer-baked portrait of an island on his cover is no coincidence; consider it a ticket to paradise.

Vero has love in his heart, and it is most pronounced on “Maggie.” The glistening tones of Vero’s guitar illustrate the reflection of the sun on the ocean. His sparkling riffs glide across the speakers like waves of radiant beauty. Whether or not “Maggie” is named after a real person is a mystery that only Vero will know. It’s almost better like that because unanswered mysteries have their own seductive pull.

In addition to his sublime guitar playing, he is an exquisite vocalist, too. Vero’s gorgeous singing on “Maggie” warms the heart; there is no denying the passion in his voice even if his words are not comprehended. However, even when Vero doesn’t sing, his music is a knockout to the senses. And although his vocal style is rooted in jazz, his command over the guitar transcends genres, from the bluesy solo in “Pioggia” to the prog-rock futurism of “Mystic Mile.” Vero handles it all with class, technical precision, and a fertile imagination.
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Alquimistas do Som

Publicado por 300discos em 15/11/2011


Belíssimo documentário sobre a experimentação na música brasileira, produzido sob a supervisão de Fernando Faro, com a direção de Renato Levi. Com Tom Zé, Arrigo Barnabé, Egberto Gismonti, Carlos Rennó, Júlio Medaglia, Lenine e Arnaldo Antunes. Traz depoimentos atuais e imagens de arquivo garimpadas no acervo da TV Cultura.
Imprescindível dica do blog Bossa Brasileira: http://bossa-brasileira.blogspot.com/2011/11/os-alquimistas-do-som.html , está na íntegra no Youtube.


O filme ultrapassa os limites do tema e propõe uma reflexão mais profunda sobre a música brasileira:
O experimentalismo em Pixinguinha;
João Gilberto, o maior experimentalista da música brasileira?
O Tropicalismo;
A experimentação com a herança do passado;
A vanguarda paulistana;
A herança de Koellreutter, Smetak, Uakti;
Naná Vasconcelos e a percussão;
Hermeto Paschoal e o barulho dos bichos;
Egberto Gismonti, o malabarista do som;
Etc, etc …

Dia Mundial do Livro

23 de Abril

Apesar do surgimento de tantas novas tecnologias, o livro ainda permanecerá muito tempo entre nós, apesar de muitos alardearem sua futura "aposentadoria". Ele ainda é a forma mais democrática e acessível de conhecimento, se considerarmos a população mundial como um todo. E, há lugar para todos, felizmente!
Livro
O dia-homenagem foi instituído pela Unesco em 1996. Ele é celebrado em cerca de 100 países, e mobiliza uma vasta rede internacional de editores, livreiros, bibliotecários, associações de autores, tradutores e muitos outros amigos da causa do livro e da leitura.
É importante que se tome consciência dos benefícios econômicos, morais e cívicos da leitura, para que os indivíduos possam engajar-se na luta por um mundo melhor.
A escolha do dia deve-se ao fato que vários escritores consagrados, como Miguel de Cervantes, William Shakespeare, Vladimir Nabokov e Josep Pla, nasceram ou morreram em um 23 de abril.
O acesso à herança cultural através do livro possibilita o enraizamento do sujeito na comunidade, por dar-lhe suporte e coesão de idéias. O sentido comunitário do livro deve ser visto como prioritário, principalmente na educação das crianças, futuros cidadãos.
Como em toda construção, o livro é um alicerce importantíssimo a formação de uma sociedade mais justa e igualitária.
"O livro constitui um meio fundamental para conhecer os valores, os saberes, o senso estético e a imaginação humana. Como vetores de criação, informação e educação, permitem que cada cultura possa imprimir seus traços essenciais e, ao mesmo tempo, ler a identidade de outras.
Janela para a diversidade cultural e ponte entre as civilizações, além do tempo e do espaço, o livro é ao mesmo tempo fonte de diálogo, instrumento de intercâmbio e semente do desenvolvimento"

Fonte: Unesco



Retrato íntimo del Rat Pack

Ocio y negocio

El núcleo del Rat Pack, en una sauna, con Sammy Davis Jr. (segundo por la derecha).

Íntimo Pat Rack

El cantante y actor Dean Martin, en la sauna, miembro ilustre de un grupo que mezclaba cine, música, teatro, dinero, fiestas y 'glamour'.
 

'Dry Martini' y 'glamour'

Dean Martin, con su esposa, Jeanne, y el empresario Mike Romanoff.
 

Pixinguinha - THE BEST



Alfredo da Rocha Viana, Jr., better known as Pixinguinha (Portuguese: [piʃĩˈɡiɲa]; April 23, 1897 - February 7, 1973) was a composer, arranger, flautist and saxophonist born in Rio de Janeiro. Pixinguinha is considered one of the greatest Brazilian composers of popular music, particularly within the genre of music known as choro. By integrating the music of the older choro composers of the 19th century with contemporary jazz-like harmonies, Afro-Brazilian rhythms, and sophisticated arrangements, he introduced choro to a new audience and helped to popularize it as a uniquely Brazilian genre. He was also one of the first Brazilian musicians and composers to take advantage of the new professional opportunities offered to musicians by the new technologies of radio broadcasting and studio recording. Pixinguinha composed dozens of choros, including some of the most well-known works in the genre such as "Carinhoso", "Glória", "Lamento" and "Um a Zero".

http://en.wikipedia.org/wiki/Pixinguinha

Alfredo da Rocha Viana Filho, conhecido como Pixinguinha (Rio de Janeiro, 23 de abril de 1897 — Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1973), foi um flautista, saxofonista, compositor e arranjador brasileiro.
Pixinguinha é considerado um dos maiores compositores da música popular brasileira, contribuiu diretamente para que o choro encontrasse uma forma musical definitiva.
Era filho do músico Alfredo da Rocha Viana, funcionário dos correios, flautista e que possuía uma grande coleção de partituras de choros antigos.[1] Pixinguinha aprendeu música em casa, fazendo parte de uma família com vários irmãos músicos, entre eles o China (Otávio Viana). Foi ele quem obteve o primeiro emprego para o garoto, que começou a atuar em 1912 em cabarés da Lapa e depois substituiu o flautista titular na orquestra da sala de projeção do Cine Rio Branco. Nos anos seguintes continuou atuando em salas de cinema, ranchos carnavalescos, casas noturnas e no teatro de revista.
Pixinguinha integrou o famoso grupo Caxangá, com Donga e João Pernambuco. A partir deste grupo, foi formado o conjunto Oito batutas, muito ativo a partir de 1919. Na década de 1930 foi contratado como arranjador pela gravadora RCA Victor, criando arranjos celebrizados na voz de cantores como Francisco Alves ou Mário Reis. No fim da década foi substituído na função por Radamés Gnattali. Na década de 1940 passou a integrar o regional de Benedito Lacerda, passando a tocar o saxofone tenor. Algumas de suas principais obras foram registradas em parceria com o líder do conjunto, mas hoje se sabe que Benedito Lacerda não era o compositor, mas pagava pelas parcerias.
Quando compôs "Carinhoso", entre 1916 e 1917 e "Lamentos" em 1928, que são considerados alguns dos choros mais famosos, Pixinguinha foi criticado e essas composições foram consideradas como tendo uma inaceitável influência do jazz, enquanto hoje em dia podem ser vistas como avançadas demais para a época. Além disso, "Carinhoso" na época não foi considerado choro, e sim uma polca.[carece de fontes?] Outras composições, entre centenas, são "Rosa", "Vou vivendo", "Lamentos", "1 x 0", "Naquele tempo" e "Sofres porque Queres".
No dia 23 de abril comemora-se o Dia Nacional do Choro, trata-se de uma homenagem ao nascimento de Pixinguinha. A data foi criada oficialmente em 4 de setembro de 2000, quando foi sancionada lei originada por iniciativa do bandolinista Hamilton de Holanda e seus alunos da Escola de Choro Raphael Rabello.
Pixinguinha faleceu na igreja de Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, quando seria padrinho de um batizado. Foi enterrado no Cemitério de Inhaúma.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pixinguinha

Lamento - Ademilde Fonseca



ADEMILDE FONSECA, a Imortal RAINHA DO CHORO, interpreta magistralmente o chorinho de Pixinguinha e Vinícius de Moraes, LAMENTO.

Moreno tem pena, mas ouve o meu lamento
Tento em vão me esquecer
Mai ai meu tormento é tanto
Que eu vivo em pranto, sou toda infeliz
Não há coisa mais triste meu benzinho
Que este chorinho que eu te fiz
Sozinha, moreno, você nem tem mais pena
Ai, meu bem, fiquei tão só
Tem dó, tem dó de mim
Porque estou triste assim
Por amor de você,
não há coisa mais linda, neste mundo
Que o meu carinho por você

Sozinha, moreno
Você nem tem mais pena
Ai meu bem, fiquei tão só
Tem dó, tem dó de mim
Porque estou triste assim
Por amor de você
Não há coisa mais linda meu benzinho,
que o meu carinho por você
Meu amor, meu amor
meu amor, meu amor.

Envejecer ya no es lo que era

 

O cómo llegar a anciano manteniéndote joven. No envejeceremos como nuestros abuelos. Ni siquiera como nuestros padres.

Harrison Ford
Harrison Ford en una imagen tomada recientemente en Los Angeles.
Foto: Gtres


No disponemos –todavía– del elixir de la eterna juventud, pero está en nuestras manos evitar los hábitos que en buena medida aceleran el envejecimiento. Los principales culpables son los sospechosos habituales: la mala alimentación, la falta de ejercicio o el estrés. Nos roban calidad de vida y muchos años. ¿Cuántos? La psicóloga especializada Carmen Giménez-Cuenca indica que con los medios que disponemos hoy “ya es posible revertir la edad biológica hasta 20 años. El cuerpo está diseñado para vivir el triple de años”.

Llegar a centenario manteniéndote joven es la propuesta de, entre otros, el científico de la Universidad de Cambridge Aubrey de Grey, conocido como “el profeta de la inmortalidad”. De Grey ha identificado los siete principales factores que afectan al envejecimiento y, entre otras afirmaciones (no exentas de controversia), asegura que los niños de hoy podrían llegar a vivir mil años gracias a la ciencia.
Giménez-Cuenca, pionera en España en el campo del “coaching” anti-envejecimiento, se aplica el cuento. Asegura que dentro de cinco años, es decir, cuando cumpla 60, se encontrará “más joven y mejor”. ¿Cuestión de voluntad? ¿De creencias?

Ambas cosas son determinantes, según esta “coach” o entrenadora personal. Un factor clave en nuestro envejecimiento es nuestra propia creencia en él. ¿Acaso es opcional? Giménez-Cuenca es rotunda en su respuesta: “Antes se pensaba, por ejemplo, que las mujeres no teníamos alma… es un paradigma que se creía a pies juntillas pero hoy evidentemente ha cambiado. De la misma forma, el paradigma del envejecimiento va a transformarse: no envejeceremos como nuestros abuelos, ni siquiera como nuestros padres”, asegura.

Esta experta indica que el declive más notable comienza a experimentarse a partir los 49 años, como media, y señala que, para cumplir exitosamente su programa anti-envejecimiento es muy importante tener una percepción del cuerpo como sistema energético. “Detrás del plano puramente físico hay canales de energía bloqueada que pueden llegar a dañar un órgano y producir una enfermedad”, señala.

Es, por tanto, crucial conocer aquello que nos roba energía. En primer lugar está todo lo que nos intoxica, comenzando por buena parte de lo que comemos y bebemos. “Cuando somos jóvenes nos podemos permitir el lujo de salir de juerga o comer mal sin que lo notemos demasiado porque estamos tirando de esa energía que traemos de fábrica. Pero cuando esta se gasta, te mueres aunque tu cuerpo esté diseñado para más tiempo”. Por eso, señala, es fundamental aprender a incorporar aportes de energía cotidianos.

Lo más cercano es la respiración. Pero no esa respiración superficial, en la parte superior de los pulmones, que acompaña a tanta gente en su día a día, sino la respiración consciente. El alimento sano, el ejercicio y el sueño reparador son, obviamente, fuentes de energía. Giménez-Cuenca añade a la lista el contacto con la naturaleza, que equipara a “enchufarse a una batería”, la capacidad de vivir en el presente o la sexualidad.

Todo claro hasta aquí. Pero ¿qué hacer con esos factores incontrolables, como la polución? ¿O con los humos de la crisis, si cabe más tóxicos todavía? Se trata de compensarlo con aspectos que te desintoxiquen y saber gestionar las emociones, indica Giménez-Cuenca. “No es tanto lo que nos pasa sino cómo percibimos lo que nos pasa”, advierte. “Las emociones negativas nos intoxican muchísimo. Y ese nivel de toxicidad se lo pasamos a nuestros hijos, que heredan parte de eso y continúan intoxicándose”.

Giménez-Cuenca co-lidera los talleres “Mujeres sin edad” de Followlead, en Madrid. María Talavera, que puso en marcha el centro hace unos meses para ofrecer herramientas de crecimiento personal, cree que hoy hace falta “más energía femenina en el mundo, para equilibrar. Hay que recuperar a la mujer poderosa y activa”. Y esta mujer poderosa ha de prepararse para envejecer. “Cuando alcanza la menopausia, toda la energía que antes se dedicaba a la procreación se va a otra cosa”, señala Talavera.
El proceso, por supuesto, también lo viven los hombres. Pero la gran diferencia, señala la experta en longevidad Victoria Baras, es que los cambios hormonales en la mujer suceden muy rápido: “En los hombres es más dilatado, y eso les permite irse aclimatando sin padecer tantos cambios súbitos”.
Baras, autora del libro Antiaging natural, señala que el estilo de vida es clave. De sus pilares de longevidad destaca una alimentación equilibrada y viva, esto es, aquella que evita productos refinados, procesados o pasteurizados y que opta por alimentos portadores de energía y vida, vigilando que haya suficiente proteína pero no demasiado para no descalcificar los huesos. Aconseja tomar pescado, rico en Omega 3, y evitar los “pelotazos de azúcar”.

Una de las claves aparentemente más sencillas es beber suficiente agua. “Nunca insistiré suficiente en la importancia de beber agua”, señala Baras, que también participa en los talleres de Followlead. “Haz caso a la señales del cuerpo cuando te dice que tiene sed. Estamos tan acostumbrados a posponer mensajes fisiológicos que llegamos a deshidratarnos. Me encuentro con mujeres con principios de osteoporosis sólo por carencia de agua”.

Algo más complejo es mantener la flora intestinal saludable. El intestino, si lo desplegamos, tiene el tamaño de un campo de futbol, y está recubierto de vellosidades que tienen muchas funciones. “El intestino es nuestro segundo cerebro emocional”, indica Baras. La experta recuerda que, al contrario de lo que se piensa comúnmente, la serotonina (un neurotransmisor implicado en las sensaciones de bienestar) no se fabrica tanto en el cerebro como en los propios intestinos. Esto significa que nuestro estado de ánimo puede cambiar a causa de una inflamación en el intestino, por ejemplo. Es más fácil cuidar la salud intestinal evitando las digestiones pesadas y comiendo poco, indica Baras: “Se sabe que el factor más destacable de la longevidad es comer poco. Comer poco alarga la vida”.

Natalia Martín Cantero es periodista


http://smoda.elpais.com/articulos/envejecer-ya-no-es-lo-que-era/1479

‎"NÓS"

Vestir como en París

Vestir como en París por Inès de la Fressange

Propone lo imposible: afanarse para conseguir un chic sin esfuerzo.

Charlotte Gainsbourg
Gainsbourg, vestida de Balenciaga. El libro concede a la actriz y a su madre, Jane Birkin, categoría de icono 'premium'.
Foto: Getty


Las francesas han encontrado un pequeño nicho editorial con un sencillo truco: hacer sentir mal a las mujeres del resto del mundo, y más específicamente a las anglosajonas, que sienten por ellas una fascinación y un desdén similar al que siente cualquiera por la mala/guapa de la clase.
Primero fueron las dietas. El libro Las francesas no engordan, de Mireille Giuliano (Ediciones B) fue best-seller en Reino Unido y Estados Unidos y un éxito considerable en España. Su contenido era una reformulación algo repelente de la famosa paradoja francesa: cómo es posible comer pan con mantequilla, adornar con salsas espesas y beber hectólitros de vino tinto y no engordar. Entre otras cosas, porque no pican entre horas, porque, según el libro, “usan platos de verdad y servilletas de tela” y porque “saben escuchar a su cuerpo” que les dice cuándo parar de comer (ah, la sabiduría del país de Voltaire aplicada al contaje de calorías).
Después llegó la crianza de los hijos. Como señalaba Elvira Lindo en un artículo reciente, el libro Bringing up bébé ha levantado revuelo al comparar cómo se educa a los niños en Francia y cómo se hace, en este caso, en Estados Unidos. La autora, una norteamericana que vivió en París, asegura que al darles menos preponderancia en la familia y trasladarles menos estrés, los niños salen más sueltos y, en definitiva, más franceses. El diario The Guardian, por cierto, publicó una divertida parodia del libro en sección Digested Read, que cada semana reduce un libro (da igual si es de Wayne Rooney o de Martin Amis) a pura pulpa humorística.
“Los padres franceses no sienten la necesidad de mimar a sus hijos. Cuando mi hija tiene pesadillas, yo le conforto, pero una verdadera maman francesa diría: “la vida es una merde y después te mueres” y de esta manera los niños franceses están familiarizados con el ennui existencial. Los padres americanos tienden a jalear a sus hijos por cada pequeño logro. Los franceses, en cambio, se ríen de los dibujos de sus niños: ¿qué es esto, un maldito Picasso?”, decía la versión de The Guardian.
Léa Seydoux
Seydoux, la imagen de Prada, con un 'look' que aprobaría De la Fressange: blazer, 'foulard', vaqueros, escote y pelo revuelto.
Foto: Getty
Establecido que las francesas comen como limas pero están delgadas y crían niños sin despeinarse, ¿qué quedaba? El estilo, claro. El campo que les corresponde casi por imperativo histórico. No sabemos si todas las veces que Nicolas Sarkozy ha dicho en la campaña de las presidenciales que “ningún francés quiere acabar como un español (o un griego)” se refería a la querencia de las españolas por el Mango total look, el exceso de bronceado y las mechas poco sutiles. En cualquier caso, las francesas también tienen consejos en este campo. Grijalbo acaba de publicar La parisina, un libro-guía que firma la ex modelo y musa de Chanel Ines de la Fressange. El libro en sí es de lo más chic, con un encuadernado color pintalabios que imita a las famosas libretas Moleskine. Ahora, su objetivo no deja de ser la cuadratura del círculo: conseguir, con un poquito de esfuerzo, eso que se llama la “elegancia sin esfuerzo”. Para empezar, De la Fressange, que ahora trabaja para la firma de zapatos Roger Vivier, ofrece los trazos básicos de la parisina: -Huye de los conjuntos. -Es antidestellos. (nada de bling bling) -Juega a ser una cazatalentos (“¡Es posible encontrar cosas fantásticas en el Monoprix”, asegura Ines). -Se siente a gusto con sus zapatillas deportivas (y no sólo con las muy celebradas de Isabel Marant, también con Converse) -Hace caso omiso de sus ídolos (pero puede adorar en secreto a Jane Birkin y Charlotte Gainsbourg) Y -Desconfía del buen gusto (según la ex modelo, hasta Yves Saint Laurent nadie había mezclado negro con azul marino).
Vanessa Paradis
Vanessa Paradis, con pintalabios rojo y abrigo Chanel de bouclé.
Foto: Getty
Además, hay consejos bastante más concretos sobre cómo descontextualizar a la francesa: tejanos con sandalias de pedrería, falda tubo con bailarinas, diamantes con denim, collar de perlas con una camiseta rockera, esmoquin con zapatillas y vestido de noche con cesta de mimbre, a lo Jane Birkin. Se remarcan reglas de oro como “ajustado por arriba/ancho por abajo y viceversa” y se dan consejos atemporales sobre como doblarse las mangas de la camisa sobre las del jersei, combinar prendas militares con joyas, llevar pañuelos de hombre con todo, comprar en la sección masculina de H&M y teñirlo todo de azul marino, menos lo que ya es azul marino. Al parecer, para ser parisina comme il faut no hace falta tener cientos de pares de zapatos sino solo seis: unas bailarinas Porselli, unas sandalias minimalistas, unos zapatos de tacón negro, mocasines y botas de jinete. Claro que otros de los mandamientos de etilo de De la Fressange resultan algo redundantes incluso al Sur de los Pirineos. O peor, son un poco de madre: no llevar calcetines con sandalias (¿seguro? Marni, Burberry, Madewell , Dior y Gaultier, por no hablar de Mark Zuckerberg, están a favor), no llevar piercing, nunca chanclas piscinera y jamás leggings.
Ines
El libro de Inès de la Fressange nos enseña a vestir como una parisina.
Foto: Grijalbo
En cualquier caso, el estilo al que alude De la Fressange vive uno de sus mejores momentos, con fenómenos como la marantmanía, esa afección que consiste en obsesionarse con todo lo que hace Isabel Marant, ya sean zapatillas deportivas de lujo o botines con tachuelas. Además, el súbito arraigo en España de marcas como Sandro, Maje y Les Petites facilita las cosas. Faltan otras como The Kooples, que rockeriza el decálogo de La Parisina.

http://smoda.elpais.com/articulos/para-vestir-como-en-paris/1484

Você se importa?

 

Tenho um fraco por quem acha que pode mudar o mundo. Essa gente, no entanto, é muitas vezes desqualificada como louca ou irrealista. Minha avaliação dela é distinta. Acho que esses visionários, se é que poderia chamá-los assim, são as pessoas mais sensatas que há, porque têm lucidez para identificar problemas sociais e criatividade para apresentar soluções originais. São os responsáveis pela inovação. Fazem o mundo melhorar. Quem se conforma com a ausência de soluções para os problemas do mundo é preguiçoso ou egoísta. Só isso.
Se você, como eu, tem interesse por esse tipo de empreendedor social, que acha que o mundo pode ser melhor e se engaja no processo de melhoria, não deixe de assistir a “Quem se importa“, documentário realizado pela diretora Mara Mourão. O filme, que é narrado pelo Rodrigo Santoro, teve sua première em Harvard faz duas semanas e vai estrear no Brasil no mês que vem (13/04 em SP e 20/04 no Rio).
Trata-se de um longa metragem muito inspirador. Mara e sua equipe viajaram pelo mundo identificando o trabalho de pessoas que mudam o mundo por meio de idéias inovadoras, capazes de causar impacto social suficientemente forte para influenciar e definir políticas públicas. O filme inspira porque ajuda a entender como a mente dessas pessoas funciona, os obstáculos que atravessam e a alegria que sentem ao cumprirem sua missão.
Entre os entrevistados, há um nigeriano que, ao detectar os problemas que a falta de saneamento e a ausência de banheiros públicos em Lagos trazia à população, criou uma empresa que já instalou quase dois mil banheiros na cidade, empregando mais de 1000 pessoas carentes e levando estrutura sanitária para o local. Criou um negócio social onde quem administra o banheiro fica com 60% da renda auferida e, assim, além de melhorar o sistema sanitário, está mudando a vida das pessoas empregadas.
Tem um indiano que fundou o Kiva, organização que promove microcrédito pela Internet. O site do Kiva funciona como um facebook de empréstimos. Você entra e escolhe o perfil da pessoa a quem quer emprestar dinheiro. Quando o empréstimo é pago, quem emprestou tem a opção de resgatar seu dinheiro, emprestar a outra pessoa ou doar para o Kiva. Dessa maneira, mais de 300 mil pessoas em 100 países já foram beneficiadas.
Há também um monge budista belga que treina ratos para desarmar minas terrestres na Tanzânia e Moçambique. Os ratos são também treinados para detectar tuberculose. Enquanto um laboratório consegue analisar 7 exames por hora, um rato consegue “analisar” 40 amostras em 7 minutos, reduzindo consideravelmente gastos na detecção do que hoje é a maior epidemia no continente africano.
Além desses, tem vários outros empreendedores sociais cujo trabalho merece ser divulgado. Se puder, não deixe de assistir ao documentário.
Vale a pena.
 
http://bravonline.abril.com.br/blogs/elemento-estrangeiro/
 

Livro também tem seu dia

“Para um homem de 52 anos, divorciado, ele achava que tinha resolvido bem o problema do sexo.”


Eu acho que a frase mais importante de um livro é a primeira. Não precisa concordar comigo. Eu mesmo me reservo o direito de no futuro mudar de ideia. Mas faço essa afirmação peremptoriamente porque me parece que a primeira frase pode definir tanto o destino de um livro como o de seus potenciais leitores.
Tive a prova disso ontem. Era domingo. Tinha de ir ao supermercado. Tinha de passear com os cachorros. Tinha de arrumar os armários. Mas, assim como quem não quer nada, meio que por acaso, abri um livro que havia ficado esquecido numa estante do meu escritório. Sua primeira frase era a seguinte:
“Não é a geografia, não é a arquitetura, não são os heróis nem as batalhas, muito menos a crônica de costumes ou as imagens criadas pela fantasia dos poetas: o que define uma cidade é a história de seus crimes” (Alberto Mussa, O Senhor do lado esquerdo).
Pois bem, pelo menos no que me diz respeito, essa primeira frase mudou meu destino nesse domingo. Não fui ao supermercado, nem passear com os cachorros, e o armário continua bagunçado. Mas li 111 páginas de um livro que nem lembrava possuir. Nesta segunda-feira, continuarei minha leitura, e o meu destino, em relação ao que parecia que seria ontem, terá mudado hoje também, só porque abri um livro e li sua primeira frase.
Não que um início trivial espante o leitor. No entanto, uma boa abertura, ao sintetizar o espírito de uma obra, determina a urgência de sua leitura.
Para um homem de 52 anos, divorciado, ele achava que tinha resolvido bem o problema do sexo” (J.M. Coetzee, Desonra).
Do mesmo modo, uma boa abertura delineia a abordagem do escritor em relação ao leitor. É a apresentação de seu trabalho.
Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo início ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte.” (Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas“)
Em certo sentido, uma boa primeira frase é como uma boa cantada. Pode seduzir, porque anuncia todo um universo de possibilidades prazerosas. Funciona como um convite, como um definidor de vontades. Claro que relações maravilhosas podem começar com abordagens desastradas, mas isso é a exceção. Acho que o melhor é começar com o pé direito, com vontade de seguir em frente.

"Mulher deitada lendo" - Pablo Picasso, 1960. Será que ela deveria estar no supermercado?