GOOD NIGHT FROM THE CITY BY THE BAY
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terça-feira, 27 de setembro de 2011
San Francisco protesters: No nudes is bad news
Hanging out on a street corner has taken on new meaning in San Francisco.
Several dozen men and at least one woman took part in a naked protest Saturday in an area of the Castro District neighborhood that has become known for its nude visitors. Several carried signs that read, "Nudity is Not a Crime" and "Get Your Hate Off My Body," as they milled around, undeterred by the brisk weather and light mist.
San Francisco generally allows public nudity, but a city supervisor has proposed regulating the practice. Supervisor Scott Wiener's proposal would require the clothing-averse to cover up in restaurants. It would also require nudists to put a cloth or other barrier under their bottoms if they take a seat in public.
Mitch Hightower, the organizer of the so-called "nude-in," said it was not intended as a protest against the proposal. The goal, Hightower said, was to promote acceptance of the human body no matter what shape or form it comes in.
"The people out here believe there is nothing indecent or offensive about the human body," he said.
The event, which had been scheduled before Wiener's proposal was announced, was part of the unofficial celebrations leading up to the annual Folsom Street Fair, billed as the world's largest leather and fetish event.
Some of the protesters say elements of Wiener's proposal weren't necessary. For instance, putting down a towel is already etiquette among nudists, said George Davis, 65, who wore a black fanny pack, a fake lei and sandals at the nude-in.
"As nudists, why do we have to go to a special beach or a special resort?" Davis asked. "Why can't we just go to a park, which we're doing today?"
Passersby mostly seemed amused by the demonstration. Some stopped to take photographs with the naked men.
"It doesn't bother me in the least," said Michael Zaverton, who was visiting from Cleveland.
Zaverton, 58, said he has gone to a nude beach. Still, he hesitated as he considered whether he would participate in a more public display like the nude-in.
"It takes a little more courage `cause most of these guys, let's admit it, are not body-beautiful," he joked.
But Heather Flynn was not as amused. The Oakland resident, who was heading to a nearby screening of "The Little Mermaid" with her 7-year-old daughter, walked by briskly.
"When you're at the corner of a kid's event, I think you should cover up a little," Flynn, 27, said.
Her daughter, Blanca, was more blunt. She scrunched up her face as she said the nudists should definitely put some clothes on.
Read more: http://www.sfgate.com/cgi-bin/article.cgi?f=/n/a/2011/09/24/national/a154650D78.DTL#ixzz1ZBMabl8h
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Why This World: A Biography of Clarice Lispector
Why This World: A Biography of Clarice Lispector
That rare person who looked like Marlene Dietrich and wrote like Virginia Woolf, Clarice Lispector is one of the most popular but least understood of Latin American writers. Now, after years of research on three continents, drawing on previously unknown manuscripts and dozens of interviews, Benjamin Moser demonstrates how Lispector's art was directly connected to her turbu...moreThat rare person who looked like Marlene Dietrich and wrote like Virginia Woolf, Clarice Lispector is one of the most popular but least understood of Latin American writers. Now, after years of research on three continents, drawing on previously unknown manuscripts and dozens of interviews, Benjamin Moser demonstrates how Lispector's art was directly connected to her turbulent life. Born amidst the horrors of post-World War I Ukraine, Clarice's beauty, genius, and eccentricity intrigued Brazil virtually from her adolescence. Why This World tells how this precocious girl, through long exile abroad and difficult personal struggles, matured into a great writer, and asserts, for the first time, the deep roots in the Jewish mystical tradition that make her both the heir to Kafka and the unlikely author of "perhaps the greatest spiritual autobiography of the twentieth century." From Ukraine to Recife, from Naples and Berne to Washington and Rio de Janeiro, Why This World shows how Clarice Lispector transformed one woman's struggles into a universally resonant art.
“Porque Este Mundo” A Biografia de Clarice Lispector
Por Benjamin Moser
Essa pessoa rara parecida com Marlene Dietrich que escreveu como Virgínia Woolf, Clarice Lispector, é uma das mais populares e menos compreendida dos escritores latino-americanos. Agora, após anos de pesquisa nos três continentes, extraindo em manuscritos previamente desconhecidos e em dúzias das entrevistas, Benjamin Moser, demonstra como a arte de Lispector foi conectada diretamente a sua vida turbulenta. Nascida entre os horrores do após primeira guerra mundial na Ucrânia, a beleza, o gênio, e a excentricidade de Clarice intrigaram Brasil virtualmente desde sua adolescência. “Porque Este Mundo” diz como esta menina precoce, através do longo exílio no exterior e os difíceis esforços pessoais, amadureceu em um grande escritora, e afirmam, pela primeira vez, as raízes profundas na tradição mística judaica que lhe fazem a herdeira de Kafka e provavelmente a autora de " talvez a grande autobiografia espiritual do século 20"; De Ucrânia a Recife, de Nápoles a Berne, de Washington a Rio de Janeiro, “Porque Este Mundo” mostra como Clarice Lispector transformou as agruras da vida de uma mulher em uma obra de arte universalmente ressoante.
"Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome"
"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.”
“Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.”
“A palavra é o meu domínio sobre o mundo.”
“Brasília…Uma prisão ao ar livre.”
“Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar.”
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar.”
“Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.”
“Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.”
“Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato...
Ou toca, ou não toca.”
Ou toca, ou não toca.”
“É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.”
“Quando se ama não é preciso entender o que se passa lá fora, pois tudo passa a acontecer dentro de nós.”
“E se me achar esquisita,
respeite também.
até eu fui obrigada a me respeitar.”
respeite também.
até eu fui obrigada a me respeitar.”
“Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito.”
“Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil.”
“Passei a vida tentando corrigir os erros que cometi na minha ânsia de acertar.”
“...Que minha solidão me sirva de companhia.
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo.”
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo.”
“Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever”
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