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quarta-feira, 30 de maio de 2012

SÓ EM TEUS BRAÇOS




Há tempos que penso como seria bom dormir em seus braços. Você como cobertor, seu peito meu travesseiro, uma conversa ritmada até eu dormir e você me olhar, assim entregue, completamente despida de toda tentativa de ser quem se quer ser. Despida, apenas. Se isso pode ser apenas...


Vergonha na cara

        
Será que é isso que nos falta? Esse jeito calhorda de rir de tudo, de fazer piada com tudo, de não levar nada a sério, isso tudo seria falta de vergonha na cara?
O brasileiro lê no jornal que dos seis mil presos pela polícia federal em dois anos nenhum continua na cadeia. Todos eles roubaram, indiscutivelmente, e muito mais do que a galinha do vizinho. O que acontece com eles? Estão por aí, flanando com o sossego que nos falta, a nós, que perdemos o sono se não conseguimos mais pagar as contas rigorosamente em dia. E como reage o público? O brasileiro ri, porque alguém, que não gosta de perder tempo, inventa uma piada sobre o assunto. Pronto, estamos todos de alma lavada. O riso quase sempre nos dá uma sensação de superioridade ou dela resulta. Então, toca rir porque segundo um ditado popular, que deve ter nascido aqui, nesta terra de Santa Cruz, “é melhor rir do que chorar”. Um ditado importante, uma vez que serve de suporte para todo livro de autoajuda.
Lembro-me então daquele ministro chinês (se não me engano da agricultura). Lembro-me de sua expressão aguardando o veredicto dos juízes. Mas antes de ser mal interpretado, declaro-me solenemente contra a pena de morte. O ministro chinês olhava para os juízes como quem se despede da vida. Uma expressão de vergonha pela má vida que levou. Qual seu crime? Aproveitou-se do cargo para enfiar a mão no dinheiro público. Foi condenado à morte.
Ah, que inveja! Não da pena de morte, que nada resolve. Sinto inveja é da vergonha que o ministro chinês tinha grudada no rosto.
Nós não precisamos de pena de morte, mas uma prisãozinha perpétua, quem sabe uns trinta anos para nossos corruptos, isso diminuiria a bandalheira.
Este assunto me ocorre por ter recebido uma mensagem, não me lembro de quem, dando conta de que o ministro chinês, Wen Jiabao, em visita ao Brasil, deixou com as autoridades o decálogo das medidas utilizadas por eles para seu desenvolvimento e para a superação das crises econômicas do mundo. Li por alto, não sei de cor. Mas no capítulo da corrupção, o decálogo, lembro-me bem, não era nada indulgente: pena de morte.

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grandes nomes da cultura brasileira para download

A Coleção Aplauso, projeto da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, disponibiliza 222 livros sobre a vida e a obra de grandes nomes da cultura brasileira para download ou leitura on-line. Os livros podem ser baixados nos formatos TXT ou PDF ou lidos no próprio site. Biografias e depoimentos de artistas, cineastas, músicos, dramaturgos, além de roteiros de cinema, peças de teatro e a história de algumas emissoras de televisão como TV Tupi, TV Excelsior e Rede Manchete, estão disponíveis. Fazem parte do acervo nomes como Zezé Motta, Walmor Chagas, Wagner Tiso, Tonico Pereira, Teresa Aguiar, Stênio Garcia, Sônia Oiticica, Sergio Viotti, Sergio Cardoso, Rubens Corrêa, Rogério Duprat, Rosamaria Murtinho, Renato Consorte, Pedro Paulo Rangel, Raul Cortez, Ozualdo Candeias, Paulo Betti, Paulo Hesse, Paulo José, Pedro Jorge de Castro, José Vicente, Marici Salomão, Noemi Marinho, Rodolfo Garcia Vázquez e Samir Yazbek.
Na apresentação do projeto, que foi criado em 2009, o professor Hubert Alquéres escreve: “A Coleção Aplauso, concebida pela Imprensa Oficial, tem como atributo principal reabilitar e resgatar a memória da cultura nacional, biografando atores, atrizes e diretores que compõem a cena brasileira nas áreas do cinema, do teatro e da televisão. Em entrevistas e encontros sucessivos foi-se estreitando o contato com todos. Preciosos arquivos de documentos e imagens foram abertos e, na maioria dos casos, deu-se a conhecer o universo que compõe seus cotidianos. A decisão em trazer o relato de cada um para a primeira pessoa permitiu manter o aspecto de tradição oral dos fatos, fazendo com que a memória e toda a sua conotação idiossincrásica aflorasse de maneira coloquial, como se o biografado estivesse falando diretamente ao leitor”.

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"Volver a los 17"

Programa de número 8 (de um total de 9 programas) da série "Chico & Caetano" que foi ao ar em 1986. Neste momento deslumbrante, Chico e Caetano recebem: Milton Nascimento, Mercedes Sosa e Gal Costa para dividirem os vocais em "Volver a los 17".

Volver A Los 17

Mercedes Sosa

Volver a los diecisiete después de vivir un siglo
Es como descifrar signos sin ser sabio competente,
Volver a ser de repente tan frágil como un segundo
Volver a sentir profundo como un niño frente a dios
Eso es lo que siento yo en este instante fecundo.
Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el musguito en la piedra, ay si, si, si.
Mi paso retrocedido cuando el de ustedes avanza
El arco de las alianzas ha penetrado en mi nido
Con todo su colorido se ha paseado por mis venas
Y hasta la dura cadena con que nos ata el destino
Es como un diamante fino que alumbra mi alma serena.
Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el musguito en la piedra, ay si, si, si.
Lo que puede el sentimiento no lo ha podido el saber
Ni el más claro proceder, ni el más ancho pensamiento
Todo lo cambia al momento cual mago condescendiente
Nos aleja dulcemente de rencores y violencias
Solo el amor con su ciencia nos vuelve tan inocentes.
Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el musguito en la piedra, ay si, si, si.
El amor es torbellino de pureza original
Hasta el feroz animal susurra su dulce trino
Detiene a los peregrinos, libera a los prisioneros,
El amor con sus esmeros al viejo lo vuelve niño
Y al malo sólo el cariño lo vuelve puro y sincero.
Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el musguito en la piedra, ay si, si, si.
De par en par la ventana se abrió como por encanto
Entró el amor con su manto como una tibia mañana
Al son de su bella Diana hizo brotar el jazmín
Volando cual serafín al cielo le puso aretes
Mis años en diecisiete los convirtió el querubín.

bota fogo nela...

Enviado por Ricardo Noblat -
30.5.2012

 

Calcinha encontrada no plenário da Câmara é incinerada



Peça íntima - azul e vermelha - caiu de bolso de deputado que foi votar

Maria Lima, O Globo

Uma calcinha achada há duas semanas no plenário da Câmara dos Deputados foi incinerada, segundo disse um segurança da Casa. O mistério ronda a Câmara e preocupa um deputado saliente.

Por volta das 17h, há cerca de 15 dias, no horário da Ordem do Dia, esse deputado chegou correndo para votar, e na entrada principal do plenário, próxima à Mesa, mexeu nos bolsos e sem ver, deixou cair a prova do crime: uma calcinha - mais para calçola - azul e vermelha, com babadinhos nas laterais.

Sem saber que deixara para trás o fetiche, o parlamentar foi para o meio do plenário. Um dos seguranças, vendo a calcinha estendida na entrada do plenário, sem despertar a atenção dos parlamentares, assessores e jornalistas que se amontoam na entrada, deu um chutinho discreto, empurrando a lingerie para o lado da lixeira.

Avisado pelos seguranças, um assessor do presidente Marco Maia (PT-RS) recolheu a calcinha e a escondeu no bolso. A partir daí, a peça íntima foi examinada por assessores, jornalistas e seguranças à exaustão. A única conclusão: a peça foi usada antes e não pertence a uma sílfide.

Sem saber o que fazer com o achado, a calcinha foi recolhida “aos achados e perdidos” da Segurança da Câmara e, depois, queimada. Até agora não foi reclamada por nenhum parlamentar.

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/

"O segredo da rosa"...

 



Imagem: Tumblr




Quando eu f[l]or tua

Os espinhos serão só meus



(Wania)