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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

"Me and Mrs. Jones" the eternal sticky situation...






GOOD NIGHT & SWEET DREAMS


melhor remédio



Quem disse que o tempo era o melhor remédio, não conhecia o efeito de um abraço!


Roman-era couple held hands for 1,500 years


Two skeletons found in central-northern Italy reveal the couple was buried holding hands some 1,500 years ago.

The skeletal remains of a Roman-era couple reveal the pair has been holding hands for 1,500 years.
Italian archaeologists say the man and woman were buried at the same time between the 5th and 6th century A.D. in central-northern Italy. Wearing a bronze ring, the woman is positioned so she appears to be gazing at her male partner.
"We believe that they were originally buried with their faces staring into each other. The position of the man's vertebrae suggests that his head rolled after death," Donato Labate, the director of the excavation at the archaeological superintendency of Emilia-Romagna, told Discovery News.
The two skeletons, which are poorly preserved, will be now studied by Giorgio Gruppioni, an anthropologist at the University of Bologna. The research includes establishing the couple's age, their relationship and the possible cause of death.
"In antiquity, it is not surprising to learn of spouses or members of a family dying at the same time: whenever epidemics such as the Black Plague ravaged Europe, one member of the family would often die while the family was trying to bury another member," Kristina Killgrove, a biological anthropologist at the University of North Carolina, told Discovery News.


linguagem universal

CINEMATOGRAFIA

"O cinema é o modo mais direto de entrar em competição com Deus."
(Federico Fellini)


"O cinema falado nunca dará certo. É barulhento demais e impede que as pessoas durmam durante o filme." (Adolph Zukor)

"Viva a jovem musa do cinema, pois ela possui o mistério do sonho e permite tornar a irrealidade realista." (Jean Cocteau)

"Se se ganha dinheiro, o Cinema é uma indústria. Se se perde, é uma Arte." (Millôr Fernandes)

"O cinema possibilita o contar histórias diferentes por mais que o tema seja o mesmo: flagrar o movimento do homem rumo à redenção. Há sempre uma alegoria por trás da história." (Rob Cohen)

"Cinema-verdade? Prefiro o cinema-mentira. A mentira é sempre mais interessante do que a verdade." (Federico Fellini)

"Gosto de cinema porque cada dia é diferente do outro. Sou muito irrequieta." (Maria Grazia Cucinotta)

"O cinema é uma maravilhosa máquina do tempo: é possível apresentar aos jovens de hoje os jovens
da década de 60 que tinham um objetivo pelo qual lutar." (Bernardo Bertolucci)

"O bom cineasta já começa a dirigir quando põe palavras no papel."
(Joseph Mankiewicz)

"O cinema tirou de mim a tristeza da impossibilidade; me deu a possibilidade de ser." (Ana Carolina)

"Cinema é mostrar, elaborando a própria linguagem e não demonstrar, procurando fazer literatura." (Maria Novaro)

"O cinema deve exprimir as linhas de força da existência e se preocupar menos em ser cópia da realidade." (Claude Chabrol)

"A batalha pela sobrevivência dos cinemas nacionais tem de se dar nas telas, disputando público, não nos congressos ou nos guetos ditos artísticos." (Marcelo Piñeiro)

"A maior tragédia do cinema atual é que ele não pode mais ter profundidade. Se tiver, leva a pecha de chato." (Walter Hugo Khoury)

"O cinema é um modo divino de contar a vida." (Federico Fellini)

"É nos cinemas que se realiza o único mistério totalmente moderno."
(André Breton)

"O cinema não tem futuro comercial." (Auguste Lumière)



Puxando o fole...




"Os Sertões" de Euclides da Cunha

"Os Sertões" de Euclides da Cunha é, quase certamente, a obra maior da literatura brasileira, onde Euclides nos apresenta, num vocabulário variado eivado de regionalismos, - e, bem de acordo com sua formação em engenharia e ciências naturais, conhecimentos enciclopédicos de geologia e geografia, além de botânica e antropologia, - o que aconteceu em Canudos, não apenas a “guerra” em si, mas um estudo crítico profundo da sociedade brasileira, tal como se apresentava em fins do século dezenove.
A república brasileira havia nascido em meio a problemas sociais de relevância, os quais perdurariam, a rigor, até o fim da república velha em 1930. Através de caciques políticos e os chamados “Coronéis”, oligarquias estaduais detinham todo o poder, a chamada política café com leite que alternaria o comando do país entre Minas e São Paulo, estava se delineando. Expressões como votos de cabresto, currais eleitorais, eleições a bico de pena e toda uma neo nomenclatura “democrática” viria a nascer desse estado de coisas. A população, que nessa época vivia quase exclusivamente no campo, se via obrigada a trabalhar nos cafezais e nas plantações de cana, e nada influía nos destinos políticos do país. Os dois primeiros presidentes, Marechais Deodoro e Floriano, verdadeiros oligarcas, em nenhum momento perdiam o sono com os problemas dessa população de oprimidos por um sistema que, se havia mudado, era apenas de rótulo, monarquia para república. O povo, inconformado, organizava revoltas e, por associação de ideias, atribuía todos os males de que era vítima a essa tal república, que nem sequer entendia o que significava. A "Guerra de Canudos" foi uma consequência clássica dessa opressão.
Canudos era uma vila no interior do sertão baiano, à margem esquerda do arroio vaza-barris, com cerca de 7000 casas de pau-a-pique construídas sem qualquer regularidade ou planejamento, formando um autêntico labirinto ligeiramente retangular. Os quase 30 mil habitantes, pessoas humildes, crédulas e desesperançadas, seguiam as orientações políticas e religiosas de Antonio Maciel, O Conselheiro. Ele pregava que o messias viria e iria destruir todos os homens maus, preservando seus seguidores, homens probos. Além disso, meio enigmático, afirmava que o sertão iria virar mar e este viraria sertão. Aqueles esquecidos ingênuos viam em Conselheiro a tábua de salvação, um líder que lhes trazia esperança de vida melhor, a qual agarravam com forças de náufragos.
Mas a suposta autonomia de Canudos passou a incomodar os poderosos e a igreja, insuflados pelos jornais os quais afirmavam que Conselheiro pregava contra a república e que Canudos era um movimento a favor da monarquia. O poder público, primeiro baiano depois federal, encetou quatro campanhas militares para subjugar Conselheiro e seus fanáticos.
Euclides da Cunha foi colaborador, ou correspondente de guerra, para o "Estado de São Paulo", que o enviou a Canudos para, junto à quarta expedição militar, descrever o que lá acontecia. Com base nas acuradas observações que realizou e deduções que tirou, escreveu sua mais brilhante obra, em 1902.
O autor divide seu livro em três partes: A Terra, O Homem, A Luta. Lembrando que o cienticifismo estava em alta, não é de estranhar que o Determinismo de Hypolite Taine, o qual rezava que para se estudar um povo era preciso conhecer o seu meio, sua origem e sua história, tenha influenciado Euclides, o qual menciona Taine na introdução.
"A Terra", primeira parte do livro, é praticamente um relato científico do meio em que o sertanejo vive, descrevendo em detalhes, características do árido sertão nordestino, inserido num universo maior, as terras brasileiras. O alvo é o sertão da Bahia. Localiza-o e preocupa-se com todos os pormenores do cenário, em constante mutação, com córregos e rios que secam ou transbordam; descreve a orografia e detalhes geográficos relevantes. Analisa todos os locais antes de fazer entrar em cena muitos personagens diferentes, e os soldados das quatro expedições para se iniciar a luta. O mais interessante é que a descrição da paisagem é feita a partir de uma visão aérea, ou seja, como se o autor estivesse sobrevoando a região numa época que isso era impossível.Em "O Homem" mostra o duro sertanejo, sua cultura, seus costumes, suas crenças e suas origens. Surgem os jagunços, sertanejos, párias isolados há séculos no sertão, o que provocou sua estagnação cultural. Também faz um estudo sobre Antonio Conselheiro, que, segundo o autor, reúne em torno de si, pessoas alienadas e retardadas culturalmente. Afirmação que, a nós do século vinte e um, pode parecer “politicamente incorreta”, mas que naquela época estava bem de acordo com o que predominava no campo das ideias antropológicas.Quanto a essas últimas afirmações, o autor as contraria na terceira parte do livro, "A Luta", porquanto esse povo sertanejo mostra-se extremamente tenaz equiparando-se ao exército "civilizado”, aliás, Euclides chega a afirmar que “o nordestino é, antes de tudo, um forte”. "A Luta" é parte mais importante do livro, onde mostra o massacre feito pelo exército àqueles sertanejos, que lutaram até o trágico fim, como ele nos conta: "Canudos não se rendeu. Talvez, caso singular em toda a história, resistiu até o esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5 (de outubro de 1897), ao entardecer, quando caíram seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam ruinosamente cinco mil soldados" .
A vila/reduto de Canudos foi massacrada, mas seus acontecimentos estão eternizados graças a essa obra épica. Quando a "Guerra" completou cem anos, Mario Vargas Llosa publicou “A guerra do fim do mundo” livro que homenageia Euclides, Canudos e sua população revoltosa que não foi domada, e sim exterminada.
Euclides da Cunha, denunciando a situação miserável do caboclo nordestino abandonado pelo poder oligárquico, alcançou seu objetivo ao escrever "Os Sertões". O mesmo poder que ainda sobrevive, foi aquele que ao invés de olhar para aquela situação opressora, o que fez foi intervir com violência e crueldade para, supostamente, salvar a república. Esta revolta mostra o descaso dos governantes com relação aos grandes problemas sociais do Brasil. Assim como as greves, as revoltas que reivindicavam melhores condições de vida (mais empregos, justiça social, liberdade, educação etc), foram tratadas como "casos de polícia" pelo governo republicano. A violência oficial foi usada, muitas vezes em exagero, na tentativa de calar aqueles que lutavam por direitos legítimos e melhores condições de vida.
JAIR, Floripa, 16/10/09.
http://jairclopes.blogspot.com/2009/10/os-sertoes.html

A pessoa certa ou A pessoa errada?




A pessoa certa é linda, tem senso de humor, inteligência.

A pessoa certa tem tudo aquilo que sonhamos que ela tenha. E nós, mulheres modernas, descoladas e independentes deixamos de sonhar com o príncipe no cavalo branco e com o yuppie casadoiro num jaguar conversível. Nós sonhamos com o pé no chão, com o real, com o possível. Basta que a pessoa certa nos apareça no momento em que podemos dar atenção pra ela. Que a carreira já esteja estabilizada e não precisemos dividir o aluguel naquele apartamentinho furreca, naquele bairro fuleiro. Que a pessoa certa tenha uma mãe prestativa, mas pouco invasiva, para cuidar do nosso lindo labrador dourado enquanto viajamos para Paris.

A pessoa certa é ética, divertida e original.

Jamais fala um lugar comum, a pessoa certa. A pessoa certa se envolve em uma causa nobre: resgata animais na rua, lê para crianças cegas, aplica sua grana em fundos sustentáveis. Mas milagrosamente a pessoa certa não é um coxinha politicamente correto e que te recrimina quando você quer pedir aquele delivery cheio de embalagens de isopor. A pessoa certa tem a leveza e a sabedoria de entender que devemos nos permitir alguns pecados, ou senão a vida fica sem graça. A pessoa certa ri da sua pronúncia troncha do inglês, tem um emprego muito bom e que paga muito bem, mas nunca vira noites no escritório e nem tem que viajar a trabalho, te deixando dias e dias na mais profunda solidão, aquele abandono específico que acomete quem se separa, mesmo que por um instante, da pessoa certa.

A pessoa certa vai nos fazer feliz.

Dizendo o quanto nos acha belas ao acordar ou com o rímel escorrido. A pessoa certa nos agarra quando voltamos da academia, sem se incomodar que não tomamos banho. Dá presentes sem data específica. Gosta da sua família. Quer dois filhos e adotar mais um, sem se importar com a idade ou cor da criança. A pessoa certa não quer morar em uma grande cidade e planeja, com você, um futuro confortável em uma praia do sul do País, recebendo amigos à beira da piscina.

Mas infelizmente a pessoa certa não vai nos surpreender.

Afinal ela existe só dentro de nós. Naquele pedacinho de nós que insiste em planejar tudo, em controlar tudo, em prever como vai ser a nossa vida “daqui pra frente”. A pessoa certa está presa, enclausurada em uma parte do nosso coração que ainda acredita que a felicidade só existe quando encontramos a metade que nos fará plenas, esquecendo que ninguém merece esse fardo além de nós mesmas.
Somos nós as responsáveis pela nossa alegria de existir; compartilhar o amor é duro, difícil, desafiante. Pois compartilhar o amor com a pessoa certa é fácil, não tem atrito, conflito, discussão. Difícil é cuidar com generosidade daquele amor que surge com aquele cidadão que esquece de dar comida pro gato e fica berrando a cada gol do corinthians. Essa pessoa é aquela que quando te olha faz você ter um monte de dúvidas e uma única certeza. É a pessoa que a trancos a barrancos constrói com você uma felicidade real, palpável, das coisas da vida. É essa pessoa. A pessoa errada.

http://www.renatacorrea.com.br/

Outubro é o mês onde o cor de rosa não tem gênero

Uma menina, ainda que muito pequena, sabe que a cor de rosa foi destinada a ela. São objetos dos mais diversos, que só pelo fato de estarem embalados ou tingidos em Rosa são específicos do sexo feminino e que à elas pertencem, seja um sapatinho, uma barbie, uma toalha, um vestido, a armação dos óculos.
Mas Outubro é o mês onde o cor de rosa não tem gênero. É a cor de meninas e meninos, homens e mulheres que estão na luta pelo combate ao Câncer de Mama.
O Outubro é Rosa pois rosa é o laço que simboliza a campanha:




No Brasil, temos uma estatística muito triste: somos um dos países com um dos maiores índices de mortalidade da doença. E não, o câncer que aparece aqui não é mais forte do que os outros. É que nós, brasileiras por desinformação ou falta de recursos econômicos estamos na lanterninha dos exames de mamografia, o único que detecta a doença no seu estágio inicial. Aqui nessas terras tupiniquins, TRINTA mulheres MORREM por dia em consequência do câncer de mama. Novecentas mulheres por mês. Dez mil e oitocentas por ano.
Os médicos já sabem que o exame do toque só detecta o tumor em estágios avançados, apenas a Mamografia pode, de fato, salvar as mulheres.
Infelizmente, a maioria das mulheres já intui que a mamografia é importante, mas ainda não sabe fazer valer o seu direito diante dos governos e dos planos de saúde. Two cents:
O SUS é obrigado a fornecer uma mamografia por ano para mulheres acima de cinquenta anos, sabia?
E se você tem plano de saúde, exija o exame. Converse com seu médico e peça para fazer.
E se você é jovem e acha que não vai acontecer com você, saiba que os casos em mulheres com meno de 30 anos mais que duplicou na última década.
Alguns dados bacanas:
- Parando de fumar e emagrecendo 2/3 das mortes por câncer de mama poderiam ser evitados. (Não estamos falando de ter 40kg, e sim de manter um peso normal e saudável pra sua altura, através de alimentação adequada e exercícios leves)
- 45% dos casos de câncer de mama no Brasil são diagnosticados em estágios avançados.
- Diagnosticado de forma precoce, muitas vezes a Mastectomia (retirada parcial ou total da mama) nem precisa ser feita.
- A janela entre a primeira menstruação e o primeiro filho aumentou muito, fazendo os casos de câncer em mulheres jovens se tornar mais comum.
- Uma mulher com câncer no Brasil só consegue começar o tratamento na rede pública SESSENTA dias após o diagnóstico.
Então que tal entrar nessa corrente? Além de fazer sua mamografia anual, que tal convencer suas amigas, irmãs, tias, primas, colegas de trabalho a fazerem o exame? E rapazes, dêem um empurrãozinho para suas namoradas, peguetes, cafuçuas, ficantes, amantes e esposas, certo? Também é uma luta de vocês.
É hora de virarmos a mesa, mudarmos as estatísticas, para mostrarmos que existe sim, um futuro pós Câncer de Mama, que não existe sentença de morte e que a vida pode ser muito muito boa depois de vencer a batalha.

http://www.renatacorrea.com.br/