25 de junho de 1948
O fogo já tava morrendo nas ultimas brasas
da fogueira, que estivera acessa desde o dia 23, atravessara a noite de São
João, assistindo a vigília do trabalho da parteira bêbeda que assistia minha
mãe no seu terceiro parto no embrenhado das caatingas, Macururé. De repente, no
alvorecer do dia 25 de Junho, eis que meu pai desperta os companheiros de farra
e de espera “Pode começar a festa a menina já nasceu”!!!
Se foi bem assim eu não sei, mas, assim eu
imagino que foi.... e minha historia começou com foguete, rojão, zabumba,
foguetório e arrasta pé. De que outro jeito poderia ser pra justificar esse
fogo que carrego debaixo das saias desde então????
VIVA A VIDA!!!!!
regina