25 de junho de 1948
O fogo já tava morrendo nas ultimas brasas
da fogueira, que estivera acessa desde o dia 23, atravessara a noite de São
João, assistindo a vigília do trabalho da parteira bêbeda que assistia minha
mãe no seu terceiro parto no embrenhado das caatingas, Macururé. De repente, no
alvorecer do dia 25 de Junho, eis que meu pai desperta os companheiros de farra
e de espera “Pode começar a festa a menina já nasceu”!!!
Se foi bem assim eu não sei, mas, assim eu
imagino que foi.... e minha historia começou com foguete, rojão, zabumba,
foguetório e arrasta pé. De que outro jeito poderia ser pra justificar esse
fogo que carrego debaixo das saias desde então????
VIVA A VIDA!!!!!
regina
48 foi um ano emblemático, minha cara - 100 anos das revoluções que sacolejaram a velha Europa. Quem me dera ter nascido num ano tão simbólico desses.
ResponderExcluirVida longa - e quente!!
Abs!
Marco
Marco, seja o portador do meu abraço especial para a Sra. sua mãe, sei que ela é minha parceira nesse dia em que celebramos nossa chegada ao mundo. Não esqueça de dizer-lhe o quanto estou grata pelo filho que pariu e criou tão lindamente e que eu tive a graça e privilégio de conhecer. Bjos...regina
ResponderExcluirGenerosa até no momento de receber afago. Que belo.
ResponderExcluirMinha mãe, dona Helena, diferente de vcs, nasceu na borda do Recôncavo, em meio as roças de fumo e mandioca, nos sertões de Catú-BA, cidade, como Salvador, de muitas ladeiras, problemas e belezas mil. Veio a Salvador no final da década de sessenta e vivenciou toda transformação que a velha Cidade da Bahia sofreu - para o bem e para o mal - no período. Batalha contra o diabetes e a danada da pressão arterial (esta perturba teu amigo aqui tb), mas resiste firme. É tb uma pessoa muito generosa, intuitiva, tem irmãos e sobrinhos maravilhosos que eu amo muito.
Obrigado pelas palavras e lembrança.
Bjo grande.
Marco