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domingo, 11 de dezembro de 2011

Movimento dos Barcos - Maria Bethânia

O grande cantor compositor e sambista Noel Rosa









Muito antes de o Rio de Janeiro fazer carnaval “para gringo ver”, o artista circulava entre jovens sambistas dos subúrbios da Estácio de Sá, onde foi fundada, em 1928, a Deixa Falar – embrião das escolas de samba de hoje. Noel não era de frufrus. Cansado das “fontes perenais” das serestas românticas, compunha versos com a fala do povo. Seus sambas eram carregados de um romantismo satírico, como em Riso de Criança (“Cada paixão que eu esqueço / É mais um samba que eu faço”), dedicado a uma de suas paixões, a operária Fina, em 1934. Além dos tropeços amorosos, Noel cantava os contrastes sociais, o Brasil que aniquilava as sacas de café com a chegada de Getúlio Vargas e, claro, o amor incondicional pelo samba. “Noel foi quem fez da música um recado. O Brasil daquele tempo está em qualquer canção sua”, diz Jorge Caldeira, autor de Noel Rosa, de Costas Para o Mar. Seus versos hoje são coisas nossas e não se prevê um dia em que se deixe de cantá-los. Em matéria de samba, sim, Noel virou doutor.
De 1930 a 1934, Noel foi parceiro de 12 negros sambistas do morro. Segundo João Máximo, nesse período praticamente inexistiam colaborações interraciais na música brasileira. Se Francisco Alves, grande amigo e intérprete de Noel, foi o primeiro cantor a divulgar a nata do samba, Noel foi o primeiro compositor a conviver com ela. Vivia na casa de, por exemplo, Ismael Silva, da Estácio, e Cartola, da Mangueira, com quem bebia, conversava e, principalmente, compunha. Conta-se que Noel e Cartola, em noite de pindaíba, pediram 50 mil-réis a Chico Alves como adiantamento pelos sambas que fariam. Pão-duro, o cantor exigiu as músicas na mesma hora. Foi quando nasceu Estamos Esperando, de Noel, cujos versos afirmam a renúncia da autoria (“este samba que fiz de parceria / depois de feito, não é dele nem meu)”. O próprio Chico Alves tirou ainda partido de Noel quando o convenceu a comprar um de seus carros velhos “importados” de São Paulo. Noel ficaria com o calhambeque, apelidado de Viramundo, e daria em troca 50% dos seus direitos em shows e registros de suas composições emplacadas por Chico Alves. Junte isso às gandaias do compositor e entenda por que vivia durinho da silva.

http://www.salvadorneto.com.br/2010/11/o-grande-cantor-compositor-e-sambista-noel-rosa/

dots...

confiança

Conheça os homens de confiança da presidente Dilma

Apesar da presença de mulheres em posição de poder no governo, como Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais), governo Dilma está longe de ser "República da Luluzinha".

Eduardo Bresciani (texto) e Pedro Bottino (arte), estadão.com.br

 

Ritual de índios, fado e música mariachi - "herança cultural imaterial da humanidade"


grupo de xavante se preparando para a corrida de toras de buriti. a musica e a dança chamam alegria e força para a corrida e para aldeia!!


A expressão cultural mais portuguesa, o Fado.


Mariachi é um gênero de música originado no Estado de Jalisco, Mexico

O passado glamoroso de Hollywood

Colar de diamante e esmeralda e outras joias de Elizabeth Taylor vão à leilão

Vestidos de grife da estrela de Hollywood também estão em coleção à venda, estimada em US$ 30 milhões.
A casa de leilões Christie's, de Nova York, vai colocar à venda uma coleção de vestidos e joias de luxo da estrela de cinema Elizabeth Taylor, que morreu em março deste ano.
Colar de Elizabeth Taylor
Colar de diamante e esmeralda de Elizabeth Taylor está à venda
Elizabeth Taylor foi um dos maiores ícones de glamour de Hollywood. A coleção espetacular, que inclui 400 vestidos e um exuberante colar de diamantes e esmeraldas da Bulgari, está avaliada em US$ 30 milhões.
Antes do leilão, as peças que revelam o passado glamoroso de Hollywood estão em exposição para o público.
O leilão começa no dia 13 de dezembro. Uma parte dos lucros do leilão será doado à fundação que a atriz montou para o combate à Aids.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_fotos/2011/12/111202_liz_taylor_leilao_dg.shtml

guerra psicológica

Árvore de Natal é novo foco de tensão entre Coreias

Soldado sul-coreano em frente à árvore de Natal em disputa, no ano passado

Uma árvore de Natal gigante próxima à fronteira entre as duas Coreias ameaça iniciar uma nova disputa entre os dois países. A Coreia do Norte advertiu neste domingo o governo da Coreia do Sul sobre "consequências inesperadas" se mantiver acesas as luzes da árvore.
O site estatal norte-coreano Uriminzokkiri afirma que as luzes da árvore equivaleriam a uma forma de guerra psicológica.
No ano passado, os sul-coreanos iluminaram a árvore, de 30 metros de altura e forma de torre, pela primeira vez desde 2003.
A iluminação havia sido suspensa após um acordo de reconciliação para por fim às atividades fronteiriças de propaganda.
Mas as luzes da árvore foram acesas novamente neste mês, e a Coreia do Sul também decidiu permitir que outros grupos cristãos acendam outras duas árvores próximas à fronteira, segundo um funcionário do Ministério da Defesa.
As duas Coreias se mantêm formalmente em guerra desde os anos 1950, quando houve a divisão do país em dois. A Guerra da Coreia terminou em armistício, mas não houve um acordo de paz.
As tensões entre os dois países cresceram no ano passado, após a Coreia do Sul acusar o governo do norte de afundar um navio de guerra e de bombardear uma ilha sul-coreana, matando 50 pessoas.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/ultimas_noticias/2011/12/111211_coreias_arvore_natal_rn.shtml

Reunião do clima termina com atraso

Secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em conferência climática em Durban (Reuters)
11/12/2011 09h12
 
Agência Brasil
Durban


Reunião do clima termina com atraso


Na mais longa reunião da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas até hoje, representantes de 194 países concordaram, por volta das 5h deste domingo (1h de Brasília), em renovar o Protocolo de Quioto pelo menos até 2017 e iniciar um processo com força legal, cujo resultado será um novo pacto global sobre o clima, a entrar em vigor a partir de 2020.
A 17ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-17), em Durban, na África do Sul, terminou aproximadamente 36 horas depois do previsto. Ao término do encontro, ficou estabelecida também a estrutura do Fundo Verde do Clima – criado para financiar ações de combate às mudanças climáticas –, que ganhou promessas de fundos de países europeus como a Alemanha, a Dinamarca e a Grã-Bretanha.
O novo Protocolo de Quioto terá a participação de menos países, com a saída da Rússia, do Japão e co Canadá, e começará a vigorar no início de 2013.
Foi aprovada também a estrutura que possibilitará projetos de redução de emissões por desmatamento e degradação, o chamado Redd. A proposta permite que países possam captar verbas pelas emissões evitadas graças à preservação de florestas.
Para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, foi um desfecho "histórico" para o encontro. Mas ambientalistas consideraram o progresso modesto, lembrando que as decisões da reunião não afastam o planeta da perigosa rota que, segundo cientistas, levará a um aquecimento entre 3,5 graus Celsius (°C) e 5ºC acima dos níveis pré-industriais, ou seja, bem acima dos 2ºC recomendados pela ciência.
Alguns ambientalistas disseram considerar o resultado muito pior do que o esperado. “Conduzidos pelos Estados Unidos, os países desenvolvidos renegaram as suas promessas, enfraqueceram as regras sobre ações climáticas e fortaleceram aqueles que permitem às suas corporações lucrarem com a crise do clima", disse Sarah-Jayne Clifton, da organização Amigos da Terra Internacional.
O Greenpeace também acusou os americanos de terem enfraquecido o resultado do encontro africano.
Para os negociadores, entretanto, a COP-17 foi um sucesso, sobretudo após o desentendimento entre o negociador-chefe brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, e um dos principais articuladores da União Europeia, o ministro britânico para Energia e Clima, Chris Huhne.
Europeus e brasileiros não conseguiam se entender sobre o uso da expressão "resultado legal" no texto final do instrumento que servirá de base para a criação de um novo protocolo para redução de gases a partir de 2020.
Depois de muita negociação, todos concordaram com o meio-termo "resultado com valor legal" para definir o texto.
Desde a aprovação do Protocolo de Quioto, em 1997, apenas os países desenvolvidos tinham obrigação legal de reduzir as emissões. No entanto, com o crescimento acelerado de economias emergentes, passou a ser fundamental incluí-las em qualquer plano para reduzir o total global de emissões.
Países como a Índia e a China estavam relutantes em assumir o compromisso legal exigido como pré-requisito por europeus e americanos.
Juridicamente, o termo "instrumento legal" tem mais força que "resultado com força de lei" - que por sua vez é mais forte do que "resultado legal". A Europa queria a opção mais forte, enquanto para a Índia, a mais fraca era suficiente. Ambos ficaram satisfeitos com o meio-termo.
O documento aprovado neste domingo prevê o início das negociações já no ano que vem, para que esteja concluído em 2015 e entre em vigor em 2020.
Dessa forma, no futuro o novo pacto climático deverá atrelar todos os países a metas de redução obrigatórias, entre eles os Estados Unidos, que nunca ratificaram Quioto, e grandes emissores em desenvolvimento como a China, a Índia e o Brasil.

http://www.correiodoestado.com.br/noticias/reuniao-do-clima-termina-com-atraso_135059/

Protesto de ambientalistas durante a COP-17

Falta de compromisso dos países por cortes vem sendo criticada por organizações não-governamentais

 

Pode ser o melhor do ano

Críticos elegem O Artista o melhor filme de 2011

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Nesta terça-feira (29), o Círculo de Críticos Cinematográficos de Nova York elegeu o longa-metragem francês O Artista como o melhor filme de 2011, além de agraciar Meryl Streep e Brad Pitt nas categorias de interpretação.
O Artista, que aborda o romance de dois atores na Hollywood dos anos 1930, é protagonizado por Jean Dujardin e Bérénice Bejo e dirigido pelo francês Michel Hazanavizius, que levou ainda o prêmio de melhor diretor de 2011.
Meryl Streep foi reconhecida pelo Círculo como a melhor atriz de 2011 pela interpretação da ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher no longa A Dama de Ferro, enquanto Brad Pitt emplacou como melhor ator pelos papéis em A Árvore da Vida e O Homem que Mudou o Jogo.
O prêmio de melhor roteiro foi para Steven Zaillian e Aaron Sorkin pelo texto de O Homem que Mudou o Jogo. Já Emmanuel Lubezki, de A Árvore da Vida, ganhou a homenagem de melhor fotografia. O drama iraniano Uma Separação, dirigido por Asghar Farhadi, recebeu o título de melhor filme em língua estrangeira.

Jessica Chastain se destacou como melhor atriz coadjuvante pelas atuações em O Abrigo, Histórias Cruzadas e A Árvore da Vida, enquanto Albert Brooks foi eleito o melhor ator coadjuvante por Drive. A Caverna dos Sonhos Esquecidos, filmado em 3D por Werner Herzog, ganhou na categoria de melhor documentário.
Por fim, a carreira cinematográfica do diretor chileno Raoúl Ruiz (Mistérios de Lisboa), falecido no dia 19 de agosto em Paris, recebeu o prêmio especial da crítica nova-iorquina.
Fundado em 1935, o Círculo de Críticos Cinematográficos de Nova York reúne críticos de jornais, revistas e sites especializados em cinema. A associação informou a lista de ganhadores deste ano através do microblog Twitter antes de divulgá-la em seu site.

http://www.correiodoestado.com.br/noticias/criticos-elegem-o-artista-o-melhor-filme-de-2011_133899/


"The Artist" - the new silent film


'The Artist': This is your brain on silent films

Jeandujardin

If moviegoers find the sensory experience of watching the new silent film "The Artist" dramatically different from taking in the average 3-D blockbuster, it's not just in their heads--audiences are actually using the auditory parts of their brains to create their own soundtracks.
"If we were able to record your brain while you watch a silent movie, we would see your auditory cortex activate, even though there’s not a single sound that impacts your eardrum," said Kaspar Meyer, research assistant professor of psychology at the University of Southern California's Brain and Creativity Institute. "There’s a creative process involved. The brain is filling in auditory information by drawing on memories."
Meyer is the lead author of a 2010 study that ran functional magnetic resonance imaging (fMRI) scans on the brains of people who were watching silent video clips of images such as a barking dog and a buzzing chainsaw. Though the clips were silent, the researchers found that the subjects' auditory cortices were activated, in all likelihood because they created their own sounds in their minds.
"You do not have to have seen that exact image of the dog before, but the internal repertoire that you have in your mind of barking dogs will be used to generate a sound that approximates the image, and that sound will be replayed, so to say, in the auditory part of the brain," Meyer said.
"The Artist," a melodrama about a silent film star (Jean Dujardin) who struggles to transition to the era of talkies, calls on audiences to conjure their own sounds like the yap of a Jack Russell terrier, the tap of a dance shoe and the clack of a film set clapperboard. Though the film is accompanied by a score from composer Ludovic Bource, it has only two words of dialogue.
The movie is in its second week of a limited release in New York City and Los Angeles and is riding a wave of Oscar buzz. How "The Artist" fares as its distributor, the Weinstein Co., expands the film to more theaters over coming weeks, will depend in part on moviegoers' willingness to play such an active role at the cinema.
"You as an audience, you do the dialogues, you do the voices, you imagine things, the sound of the street, you really take part in the storytelling process," said "The Artist's" French director, Michel Hazanavicius. "That makes the story very close by you because you ... do it with your own imagination."
Ironically, according to Meyer, a low-tech film like "The Artist" may actually engender a more complex creative process in the brain than its 3-D, surround-sound competition.
"The movie industry is moving in an ever more sophisticated way of presenting visual images," Meyer said. "One of the reasons they’re doing that is they’re trying to get closer to reality. It seems special to go from 2-D to 3-D, but actually we’re simply approaching what is normal, how we perceive reality in everyday life. By contrast, when you go from providing visual and auditory information together to just presenting visual information, you’re actually generating a more unique experience for the brain, although this may be considered a more rudimentary form of filmmaking."

http://latimesblogs.latimes.com/movies/2011/12/the-artist-this-is-your-brain-on-silent-films.html

Noriega headed home / Noriega volta à casa

Panama's ex-ruler Noriega headed home after 22 years

By the CNN Wire Staff
updated 9:33 AM EST, Sun December 11, 2011
Police in Panama City pass next to a street vendor's stand decorated with pictures and articles of Manuel Noriega on Friday..
Police in Panama City pass next to a street vendor's stand decorated with pictures and articles of Manuel Noriega on Friday..

STORY HIGHLIGHTS
  • Manuel Noriega is expected to arrive in Panama late Sunday afternoon
  • Panamanian officials want him to face justice there
  • The former dictator has been convicted of crimes in the United States and France
Panama City (CNN) -- Former dictator Manuel Noriega left France for Panama on Sunday, nearly 22 years after U.S. forces forcibly removed him from office.
The 77-year-old is expected to arrive in Panama City on Sunday after a stop in Spain.
Panamanian officials want him to face justice in the killing of Hugo Spadafora, his political opponent. Noriega was convicted in absentia in Spadafora's kidnapping and killing in 1985.
He has been in France since 2010 after two decades in an American prison.
For almost two decades, Noriega was a major player in a country of critical regional importance to the United States because of its location on the Panama Canal. The key strategic and economic waterway between the Atlantic and Pacific oceans on the narrow isthmus links the Americas.
While in U.S. custody, he suffered from prostate cancer and a stroke.
U.S. Drug Enforcement Agents accompany Manuel Noriega on board a plane bound for the U.S. from Panama in 1990.
U.S. Drug Enforcement Agents accompany Manuel Noriega on board a plane bound for the U.S. from Panama in 1990.
Authorities have strengthened security to guarantee Noriega's safety in prison, according to Panamanian Foreign Minister Roberto Henriquez.
"We have to be ready for all the possibilities in all aspects. Noriega inspires very big emotions, and Noriega's life could very well be at risk in Panama," Henriquez said.
Judicial officials in Panama will determine whether Noriega can stand trial, Henriquez said.
Interior Minister Roxana Mendez said Noriega will receive the same treatment as other inmates at the prison.
"The Panamanian state has no special consideration when it comes to him serving his sentence inside the prison complex," Mendez said. "However, based on our laws, and if there's a valid request from his attorneys, they can ask that he be transferred from the prison to house arrest if the inmate's health is in jeopardy or if the inmate, being over 70 years old, may face risks inside the prison complex."
Last year, a French court sentenced Noriega to seven years in prison for laundering 2.3 million euros ($2.9 million)money through banks there. He was ordered to pay the money back.
Noriega denied the charges.

Panama prepares for Noriega's return

 
The U.S. government has portrayed Noriega as the ultimate crooked cop -- a man who was paid millions by the Medellin drug cartel in Colombia to protect cocaine and money shipments. He was convicted of drug trafficking and other crimes in the United States.
Noriega was indicted in the United States on charges of racketeering, laundering drug money and drug trafficking. He was accused of having links to Colombian drug lord Pablo Escobar's notorious Medellin cartel and, in the process, amassing a multimillion-dollar fortune.
Amid growing unrest in Panama, U.S. President George H.W. Bush ordered the invasion of Panama in December 1989, saying his rule posed a threat to U.S. lives and property.
Noriega fled his offices and tried to seek sanctuary in the Vatican Embassy in Panama City.
He surrendered in January 1990 and was quickly escorted to the United States for civilian trial.


CNN's Rafael Romo contributed to this report.