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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Begin the beguine


Bing Crosby


Ella Fritzgerald


Gal Costa


 
Begin the beguine é apenas uma entre dezenas, talvez centenas de canções excepcionais de Cole Porter, um mestre da composição que sabia como ninguém explorar e, se necessário, ultrapassar os limites estritos da forma. Sua narrativa do amor que se foi e da esperança em sua volta não couberam na forma tradicional, e Cole Porter não hesitou em, partindo do formato tradicional, subvertê-lo e recriá-lo sob outros parâmetros.

“Sonhos não envelhecem" -

Clube da Esquina faz 40 anos: “Sonhos não envelhecem"




O cantor Milton Nascimento com os compositores Lô Borges e Beto Guedes em Niterói (RJ), em 1972
O cantor Milton Nascimento com os compositores Lô Borges e Beto Guedes em Niterói (RJ), em 1972





 
Quem não conhece esse álbum pouco sabe de MPB. É um marco na história da nossa música, referência também no exterior e símbolo de uma nova estética e do valor da amizade. Amizade era o chão daqueles jovens músicos mineiros que se encontravam nas esquinas da vida para tocar, cantar, criar, ousar. “Tudo que você podia ser”. Milton Nascimento e Lô Borges foram os protagonistas dessa história que rendeu um dos primeiros LPs duplos registrados no Brasil. Foi gravado apenas em dois canais, apesar da sofisticação dos arranjos para a época. Aliás, até hoje. Clube da Esquina faz 40 anos este mês.
A primeira canção, chamada “Clube da Esquina”, de Milton, Lô e Márcio Borges, foi gravada antes, em 1970. Era o começo:
Lembro-me dessa época. Mineira de Juiz de Fora, passei minha adolescência entre músicos, cantando pelas esquinas, nos bares, nas praças e até participei de serenatas. Na verdade, eu era plateia. De vez em quando entrava no coro ou tocava um chocalho. Mas integrava toda aquela magia de um grupo de amigos que sonhava com um mundo melhor e cantava isso por aí. Magia essa muito bem representada pelo Clube da Esquina. Sabíamos de cor todas aquelas músicas. Era muito bom.
O Estado de Minas fez uma belíssima reportagem sobre o aniversário do Clube da Esquina. A equipe do jornal até encontrou Tonho e Cacau, os meninos que estampam a capa do disco e que são incansavelmente e erroneamente confundidos com Lô e Milton quando crianças.
Se a gente quisesse fixar geograficamente o Clube da Esquina, primeiro mostraríamos o mapa do Brasil, depois Minas Gerais, depois Belo Horizonte e, por fim, a esquina das ruas Divinópolis e Paraisópolis no bairro de Santa Tereza. Mas é bem mais que isso. Um grupo de artistas se reuniu para criar um novo tipo de música e rompeu todas as fronteiras. Milton Nascimento conta que no mundo inteiro encontra músicos que querem vir ao Brasil conhecer a tal sede do Clube da Esquina, que não existe! Ele tenta explicar, mas, convenhamos, não é fácil.
E quer saber mais? A maioria das músicas foi composta no Rio de Janeiro e não em Minas Gerais! Os mineiros viajaram para a casa de Milton Nascimento no Rio e depois foram para uma praia então ainda deserta em Niterói (Mar Azul, Praia de Piratininga) só para criar as canções e arranjos do disco, em paz.
Entrevista: Lô Borges fala à Rolling Stone Brasil sobre a família, a eterna admiração pelos Beatles e a possibilidade de uma reunião do Clube da Esquina em 2012
Atualmente, a gente pode encontrar a sede do Clube da Esquina em um museu virtual, projeto do Museu da Pessoa. O Clube continua crescendo, abrangendo novas gerações e cada vez mais agregados. O pernambucano Lenine, por exemplo, gravou uma música bem ao estilo do Clube com Rodrigo Borges. Chama-se “Qualquer Palavra”. Rodrigo é filho de Marilton Borges, outro integrante da turma, irmão de Lô e Márcio. Já é a segunda geração.
Clube da Esquina é Minas Gerais – e é, ao mesmo tempo, universal. Os expoentes desse grupo, além de Milton Nascimento e Lô Borges, foram Fernando Brant, Márcio Borges (irmão de Lô), Wagner Tiso, Toninho Horta, Beto Guedes, Tavinho Moura, Ronaldo Bastos e Flávio Venturini. Mas tem mais, muito mais. Milton teve de batalhar na Odeon para conseguir gravar um álbum duplo com um bando de desconhecidos naquela época. O disco fez com que todos ficassem famosos.
Seis anos depois, em 1978, o Clube da Esquina 2 foi lançado. Não causou o mesmo impacto que o primeiro, mas também é muito, muito bom mesmo. A música de mesmo nome que o disco é uma das canções que mais gosto. É, “sonhos não envelhecem”.
Mas, em vez de eu ficar aqui escrevendo e escrevendo, é melhor ouvir mais. Escolhi outras três músicas do primeiro Clube da Esquina, mas você pode achar mais no YouTube, em inúmeras versões. E quem se interessar pela história do Clube, recomendo, além do Museu Clube da Esquina, a reportagem do Estado de Minas.

A seguir, todas as faixas do álbum, gravado em março de 1972:
“Tudo que Você Podia Ser” (Lô e Márcio Borges)
“O Trem Azul” (Lô Borges e Ronaldo Bastos)
“Nuvem Cigana” (Lô Borges e Ronaldo Bastos)
“Dos Cruces” (Carmelo Larrea)
“San Vicente” (Milton Nascimento e Fernando Brant)
“Clube da Esquina nº 2” (Milton Nascimento e Lô Borges)
“Me Ceixa em Paz” (Monsueto e Ayirton Amorim)
“Saídas e Bandeiras nº 2” (Milton Nascimento e Beto Guedes)
“Pelo Amor de Deus” (Milton Nascimento)
“Trem de Doido” (Lô e Márcio Borges)
“Ao que Vai Nascer” (Milton Nascimento e Fernando Brant)
“Cais” (Miton Nascimento e Ronaldo Bastos)
“Saídas e Bandeiras nº 1” (Lô Borges, Márcio Borges e Fernando Brant)
“Cravo e Canela” (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos)
“Um Girassol da Cor de seu Cabelo” (Lô e Márcio Borges)
“Estrelas” (Lô e Márcio Borges)
“Paisagem na Janela” (Lô Borges e Fernando Brant)
“Os povos” (Milton Nascimento e Márcio Borges)
“Um Gôsto de Sol” (Milton Nascimento)
“Lilia” (Milton Nascimento e Fernando Brant)
“Nada Será Como Antes” (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos)

La lucha de la mujer por llevar los pantalones

Fotogalería
El estilo de Audrey Hepburn influyó en la aceptación del pantalón.
Decenas de miles de mujeres en Occidente se abrochan cada día el pantalón sin darle más trascendencia que cualquier hombre. Pero emplear esta prenda no siempre estuvo carente de connotaciones y, aún hoy, todavía se lee como un símbolo de poder, fuerza o incluso irreverencia en algunos ámbitos. Y es que desde la escritora George Sand se apropiara del calzón para recorrer más cómodamente las calles de París, esta prenda ha vestido las pequeñas y grandes revoluciones que han jalonado la ruta hacia la emancipación de las mujeres. Un camino que la socióloga francesa Christine Bard disecciona en Historia políticia del pantalón (Ensayo Tusquets).
La autora recorre las etapas más significativas de la apropiación de esta prenda por las mujeres: desde sus primeros y tímitidos pasos dentro del mundo del deporte en los años veinte hasta las dificultades que las profesionales tuvieron prácticamente hasta hoy para poder utilizarlo en sus puestos de trabajo.

Aún cuando las mujeres lograron la igualdad civil, amplios sectores de la sociedad no aceptaban que vistieran pantalones

Porque la mejor prueba de la importancia política y simbólica del pantalón femenino es que, aún cuando las mujeres lograron la igualdad civil y laboral frenta a los hombres, amplios sectores de la sociedad no aceptaban que se vistieran como ellos.
Y no es necesario retrotraerse demasiado en el tiempo. Bard recuerda que en 1970 los ordenanzas de la Asamblea Nacional francesa niegan la entrada a Denise Cacheux (socialista) y Michèle Alliot-Marie (gaullista) por llevar pantalones. Esta última, consejera del gabinete de Edgar Faure explica a este ministro que si lo que les molesta es el pantalón, ella estaría dispuesta a quitárselo sin ningún problema. Y solo a través de esta pequeña irreverencia consigue doblegar al ordenanza y sentar precedente para el resto de políticas.
Aún hoy, los pantalones todavía no son una prenda neutral, ni carente de significado, cuando quien los viste es una mujer. Buena prueba de ello son las críticas que recibió el esmoquín que la entonces ministra de Defensa, Carme Chacón, lució en la Pascua Militar de 2009. El protocolo afirma que las mujeres debían llevar vestidos largos. Pero el revuelo que causó su elección fue tal que el departamento de Defensa tuvo que aclarar que el estilismo de Chacón se ajustaba "perfectamente" a la etiqueta requerida.

En 1970 la Asamblea Nacional francesa prohibía a las políticas entrar con pantalones

El uso del pantalón por parte de las mujeres se aceptó socialmente por un breve periodo de tiempo y razones puramente prácticas durante la II Guerra Mundial. La mujeres tienen que incorporarse como obreras en fábricas dy allí adoptan la vestimenta más cómoda y segura: pelo recogido y pantalones. Pero en cuanto los soldados vuelven del frente, las mujeres vuelven a la cocina y se impone una hiperfeminización en su indumentaria que busca potenciar su rol tradicional como reposo del guerrero y madre.
Aún así, el pantalón no desaparece del todo, sobre todo entre las mujeres que se condiran más modernas. Audrey Hepburn encarna mejor que nadie este nuevo estilo. Exhibe un aire masculino y femenino al mismo tiempo, una combinación aceptable en unos tiempos todavía muy puritanos. Es la embajadora ideal del pantalón femenino, que lleva con zapatos planos y el pelo corto. Su estilo, imitado por numerosas admiradoras, influye mucho en la aceptación del pantalón.

El estilo de Audrey Hepburn es imitado por miles de admiradoras e influye en la aceptación del pantalón

Pero su extensión a un público mayoritario, su eclosión no llegará hasta que es adoptado en los sesenta por la alta costura y el pret a porter hasta 1960, en gran parte gracias a Yves Saint Laurent, que en 1966 lanza el esmoquin femenino. El diseñador considera, no obstante, que "la libertad y la igualdad no se comprar con un calzón", sino que "son un estado de ánimo".
A finales de los años sesenta y principios de los setenta, tiene lugar la revolución de los vaqueros, se convierten en la primera prenda "mixta". Constituyen un emblema del movimiento revolucionario en los campus, del rechazo a la guerra de Vietnam, de la lucha de los negros por sus derechos civiles y del resurgimiento del feminismo. Con el estilo hippy, los 'jeans' experimentan un difusión masiva entre ambos sexos.

http://cultura.elpais.com/cultura/2012/04/20/actualidad/1334914119_972381.html

Boa Sexta-Feira!!! Odoiá



Yemanja - escultura de Carybé em madeira no Museu Afro-Brasileiro, em Salvador, na Baía, no Brasil


Ser feliz faz parte do meu show.


São duas as moedas que compram a Liberdade: chamam-se Desapego e Coragem. E não dá para se ter uma sem a outra. Acontece que o verdadeiro desapego vai além das coisas materiais. Só ficamos realmente livres quando nos desapegamos até das coisas espirituais. Principalmente das coisas espirituais! Não basta desapegar-se do vinho e do Camaro vermelho: é preciso desapegar-se de Zeus. De Zeus, de Apolo, e de Vênus. É preciso desapegar-se do pão e das flores. Das estrelas — e também dos amores...
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