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domingo, 10 de junho de 2012

La Vie En Rose - Bibi Ferreira


Parabéns, BIBI, for 90 anos de excelência!!!!

Haight-Ashbury Street Fair

HASF Poster for 2012

 

Join us today, June 10, 2012, for the
35th Haight-Ashbury Street Fair!


Once a year, on the second Sunday in June, the Haight-Ashbury community hosts a special celebration and everyone in the World is invited. Music is in the air; people dance in the streets; a festive atmosphere springs up; and Haight Street, once again, becomes the center of Peace, Love and Happiness. This annual event is the Haight-Ashbury Street Fair, one of the most highly anticipated public events in San Francisco.

The 35th Annual Haight-Ashbury Street Fair will be taking place on Sunday, June 10, 2012, from 11 am until 6 pm. A variety of activities will be taking place including three stages offering live entertainment; a six-block Vending Area featuring arts & crafts, food and other merchandise; an area dedicated to the entertainment of families with children; and an opportunity to celebrate with many other like-minded people.

Directions and Access to the Haight Ashbury Street Fair


GETTING THERE!
Above all things, we highly recommend that you and your friends take the public transportation systems to get to the Street Fair. Parking spaces are very limited and, besides, why spend your time roaming around in your car while you could be enjoying the Street Fair first hand. Here are some leads on how you can make your way to the Haight-Ashbury Street Fair.

http://www.haightashburystreetfair.org/

Sussurre...

Gil canta suas mulheres



Bom mesmo é ouvi-lo








João Gilberto em livro

 

Luiz Fernando Vianna - O Globo
 
 
RIO - João Gilberto completa 81 anos neste domingo. E chega, enfim, às livrarias o volume que deveria ter sido lançado para comemorar os 80. Depois de retardar a publicação alegando precisar da autorização do artista — embora o livro nem toque em sua vida pessoal, consistindo numa reunião de ensaios sobre ele e entrevistas já saídas na imprensa —, a editora Cosac Naify apresenta as 512 páginas de "João Gilberto".É, desde já, uma obra de referência sobre o criador da bossa nova. Mas não é para muitos: custa em torno de R$ 215 e parte dos ensaios tem, naturalmente, um viés acadêmico.
— É claro que a gente sonha com o dia em que um livro desse vai custar R$ 15 no Brasil — lamenta o organizador Walter Garcia, que não teve qualquer ingerência no preço nem no adiamento da publicação. — Sobre os ensaios, há ideias deles que podem se popularizar com o tempo. É o que aconteceu com o do Lorenzo Mammì ("João Gilberto e o projeto utópico da bossa nova", de 1992). Hoje ouvimos com frequência a bossa nova associada à ideia da "promessa de felicidade".
Artigos inéditos
Por sua importância, o artigo de Mammì está reproduzido no livro, no bloco "O Brasil de João" da seção "Caminhos cruzados: ensaios, perfis e resenhas". Mas os outros ensaios do bloco são inéditos, incluindo um de Garcia, "Cordialidade, melancolia, modernidade".
Há outros capítulos inéditos no bloco "Segredos do ofício", como o do maestro Diogo Pacheco e o do músico baiano Aderbal Duarte, hoje o mais completo explicador da originalidade e da complexidade do violão de João.
Garcia, ele mesmo um investigador da obra do artista e autor do livro "Bim bom — A contradição sem conflitos de João Gilberto", procurou organizar um dossiê que aprofundasse as visões sobre o tema, afastando o anedotário em torno do músico. Há até um bloco chamado "Antianedotário", com textos de quem esteve próximo dele, como a reportagem "A viagem de João", publicada por Mario Sergio Conti na "Folha de S. Paulo", em 2000.
— A primeira preocupação do livro foi afastar a série de mitologias em torno do João, toda essa bobagem. E colocá--lo no lugar que é o dele: o de grande artista, que dialoga com os maiores do Brasil e do mundo — diz Garcia, referindo-se às associações feitas em ensaios com Carlos Drummond de Andrade, Guimarães Rosa, Piet Mondrian e outros.
O organizador, no entanto, também procurou fugir de textos que tratam João como "mito", "deus", "gênio".
— O Edu Lobo contou uma vez que o Tom Jobim dizia: "Depois de um certo tempo, espetam umas medalhas em você e não escutam mais suas músicas". A ideia no livro era mostrar como João foi mudando, executando as músicas de formas diferentes — diz Garcia, ainda lembrando, para mostrar como não buscava a unanimidade, que há ensaios que contradizem outros.
A primeira seção, "De conversa em conversa", reúne algumas das poucas entrevistas dadas por João. Há famosas, como a feita por Tárik de Souza em 1971, para a "Veja"; outras um pouco menos conhecidas, mas também relevantes, como a que John S. Wilson publicou no "New York Times" em 1968 e a de Mara Caballero no "Jornal do Brasil", em 1979; e as mais frívolas, do início da bossa nova, tempo em que o artista tinha menos aversão à imprensa — casos das de "Radiolândia", "Revista do Rádio" e "Fascinação".
Edinha Diniz, profunda conhecedora do trabalho de João, cedeu alguns depoimentos para a seção inicial, cuidou da cronologia e ainda publicou na íntegra o artigo "A grande síntese", cuja primeira versão saiu em 2001, no caderno do "Jornal do Brasil" dedicado aos 70 anos do músico. Este se juntou, no bloco "Um artista moderno", a outros dois ensaios importantes: "O samba cubista", de Ronaldo Brito, e "‘Eu mesmo mentindo devo argumentar’", de José Miguel Wisnik.
Das contribuições do exterior, uma interessante é "Procurando Sonny", entrevista do professor americano Christopher Dunn com Sonny Carr, o lendário baterista do "disco branco" de João (de 1973) e que muitos pensavam ser um pseudônimo. Ele morreu pouco depois da entrevista.


Leia mais: http://extra.globo.com/tv-e-lazer/joao-gilberto-em-livro-para-pensar-nao-para-rir-5152390.html#ixzz1xOwWnnYi