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sábado, 8 de outubro de 2011
OSWALDO DE ANDRADE = O MODERNISTA
Erro de Português
"Quando o português chegou
Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português."
"Quando o português chegou
Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português."
De volta a São Paulo faz jornalismo literário. Em 1917, passa a viver com Maria de Lourdes Olzani (ou Deise), conhece Mário de Andrade e defende a pintora Anita Malfatti de uma crítica devastadora de Monteiro Lobato. Ao lado deles, e de outros intelectuais, organiza a Semana de Arte Moderna de 1922.
Em 1924 publica, pela primeira vez, no jornal "Correio da manhã", na edição de 18 de março de 1924, o Manifesto da Poesia Pau-Brasil. No ano seguinte, após algumas alterações, o Manifesto abria o seu livro de poesias "Pau-Brasil".
Em 1926, Oswald casa-se com a Tarsila do Amaral e os dois tornam-se o casal mais importante das artes brasileiras. Apelidados carinhosamente por Mário de Andrade como "Tarsiwald", o casal funda, dois anos depois, o Movimento Antropófago e a Revista de Antropofagia, originários do Manifesto Antropófago. A principal proposta desse Movimento era que o Brasil devorasse a cultura estrangeira e criasse uma cultura revolucionária própria.
O ano de 1929 é fundamental na vida do escritor. A crise de 29 abalou as suas finanças, ele rompe com Mário de Andrade, separa-se de Tarsila do Amaral e apaixona-se pela escritora comunista Patrícia Galvão (Pagu). O relacionamento com Patrícia Galvão intensifica sua atividade política e Oswald passa a militar no Partido Comunista Brasileiro (PCB). Além disso, o casal funda o jornal "O Homem do Povo", que durou até 1945, quando o autor rompeu com o PCB. Do casamento com Patrícia Galvão, nasceu Rudá, seu segundo filho.
Depois de separar-se de Pagu, casou-se, em 1936, com a poetisa Julieta Bárbara. Em 1944, mais um casamento, agora com Maria Antonieta D'Aikmin, com quem permanece junto até a morte, em 1954.
Nenhum outro escritor do Modernismo ficou mais conhecido pelo espírito irreverente e combativo do que Oswald de Andrade. Sua atuação intelectual é considerada fundamental na cultura brasileira do início do século. A obra literária de Oswald apresenta exemplarmente as características do Modernismo da primeira fase.
A poesia de Oswald é precursora de um movimento que vai marcar a cultura brasileira na década de 60: o Concretismo. Suas idéias, ainda nessa década, reaparecem também no Tropicalismo
Canto de Regresso à Patria
Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá
Minha terra tem mais rosas
E quase que mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte pra São Paulo
Sem que veja a Rua 15
E o progresso de São Paulo.
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá
Minha terra tem mais rosas
E quase que mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte pra São Paulo
Sem que veja a Rua 15
E o progresso de São Paulo.
Oswald de Andrade - O Culpado de Tudo
Em cinco anos e meio de existência, o Museu da Língua Portuguesa nunca fez uma exposição de um autor paulistano. Hoje, às 19 horas, suas portas serão abertas para os convidados de uma mostra em homenagem ao primeiro deles, "Oswald de Andrade: o Culpado de Tudo", que ficará aberta para o público de quarta-feira até janeiro de 2012, um mês antes das comemorações dos 90 anos da realização da Semana de Arte Moderna de 1922, da qual o escritor foi um dos mentores.
Não se trata de uma mostra museológica no sentido tradicional. Nem poderia. Oswald de Andrade (1890-1954) odiaria uma exposição com muitos objetos e poucos roteiros, ele que aconselha o leitor do seu "Manifesto Antropófago" (1928) a reagir contra todas as catequeses e acreditar nos sinais. Assim, o curador José Miguel Wisnik, poeta, músico, professor, ensaísta - enfim, um homem multidisciplinar como o homenageado -, preferiu estabelecer um roteiro para os visitantes, que cobre todos os períodos da vida do escritor, da infância ao triste epílogo da trajetória do autor de "Serafim Ponte Grande".
Esse roteiro começa com painéis ilustrados por meio de textos e desenhos extraídos do poema "As Quatro Gares" (1927), escrito um ano antes do "Manifesto Antropófago". Eles introduzem o visitante no roteiro traçado por Wisnik com as quatro fases da vida do modernista: a do pirralho abastado sob as ordens da mamãe (1890-1919), a do vanguardista que revolucionou a literatura e ajudou a introduzir a modernidade artística no Brasil (1920- 1929), a do revolucionário que abraçou causas populares (1930-1945) e, por fim, a fase da utopia, em que Oswald, no seu último decênio (1945-1954), tenta retomar o ideário antropofágico e cai no ostracismo, sendo recuperado nos anos 1960 pelos poetas concretistas e os criadores do movimento tropicalista.
O movimento que o visitante fará na exposição é circular. Tudo volta ao mesmo ponto, afinal, na vida de Oswald. Wisnik recorre a uma correspondência analógica, a do sambódromo, para explicar o desfile que organizou, começando com as quatro gares da vida, passando pelo carrossel amoroso de Oswald - outra sessão cíclica com suas nove mulheres - e chegando à apoteose, sua afirmação da antropofagia cultural. Por esse carrossel passou a bailarina americana Isadora Duncan (1877-1927), que dançou "quase nua" para ele em Osasco. O círculo fecha-se com a última esposa, Maria Antonieta d?Alkmin, sua sexta mulher, que tinha características próximas à da figura da mãe, Inês Henriqueta Inglês de Sousa Andrade. Oswald não escapou de Freud e da própria ficção. Vagou de porto em porto como os passageiros de sua nau dos insensatos em "Serafim Ponte Grande".
Essa inconstância teve um preço amargo. No carrossel das amantes, duas figuras se destacam: a de Deise, poeta que frequentava a garçonnière de Oswald na Rua Libero Badaró - morta aos 19 anos, em consequência de um aborto malsucedido - e a bailarina Landa Kosbach, que conheceu em 1912, numa viagem de navio ao continente europeu (ela se tornaria, na maturidade, a professora de dança de sua filha Marília). Por causa de Landa, que tinha 16 anos na época, o impulsivo Oswald foi acusado publicamente de pedófilo.
Próximo à "Praça da Apoteose" do metafórico sambódromo montado na Luz, Wisnik aponta o único objeto de arte da época, o busto de Deise esculpido por Brecheret. Caminhando para a direita, o visitante terá acesso a um simulacro da garçonnière de Oswald, onde o escritor produziu o diário coletivo "O Perfeito Cozinheiro das Almas Deste Mundo". Como os amigos do escritor, que deixavam recados e desenhos nesse livro, o visitante poderá fazer o mesmo. Na praça, ele entra definitivamente no universo literário do autor: lá está a íntegra do "Manifesto Antropófago". Em frente a essa síntese do pensamento modernista brasileiro destaca-se uma parede com o esboço do cenário da peça "O Rei da Vela" (desenhado por Hélio Eichbauer). Atrás dela, trechos de filmes baseados em obras modernistas são exibidos em looping.
Na Praça da Apoteose o visitante verá ainda como o escritor e ensaísta, nascido no berço esplêndido da alta burguesia paulista, traiu sua classe social para abraçar a causa socialista. Imagens da crise de 1929 mostram como ela empobreceu os barões de café um ano depois de Oswald ter decretado a "revolução caraíba" em seu "Manifesto Antropófago". Excertos de livros mostram como Oswald antecipou a sintaxe literária modernista em "Memórias Sentimentais de João Miramar" (1924) e tratou de temas políticos com humor em "Serafim Ponte Grande" (1933), sobre um funcionário público que rouba o dinheiro dos revolucionários e foge num navio para a Europa. Completam a "apoteose" uma instalação de Laura Vinci feita de notas de mil cruzeiros (com a estampa de Pedro Álvares de Cabral) manchadas como as de um caixa eletrônico arrombado - além de uma obra inédita de Cildo Meirelles (uma variação de sua nota de zero cruzeiro, em que a imagem de Cabral recebe o carimbo "O culpado de tudo"). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Oswald de Andrade: O Culpado de Tudo - Museu da Língua Portuguesa
Em Oswald de Andrade: o culpado de tudo, o público terá a oportunidade de conhecer profundamente o polêmico escritor, um dos criadores da Semana de Arte Moderna. A curadoria é de José Miguel Wisnik, com a curadoria-adjunta de Cacá Machado e Vadim Nikitin, e consultoria de Carlos Augusto Calil e Jorge Schwartz. O projeto expográfico é de Pedro Mendes da Rocha.
O Pavão - Rubem Braga
O Pavão
Rubem Braga
Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d'água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas. Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade. Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.
Rio, novembro, 1958
http://fontanablog.blogspot.com/2008_12_05_archive.html
Quero voltar a sonhar.
Você vem sem nada,
Como quem não quer nada,
E tira tudo de mim,
E deita e rola em cima de mim.
E quando acordo do sonho,
Já se foi,
E nem sei se é verdade,
Se há verdade.
Quero voltar a sonhar.
Como quem não quer nada,
E tira tudo de mim,
E deita e rola em cima de mim.
E quando acordo do sonho,
Já se foi,
E nem sei se é verdade,
Se há verdade.
Quero voltar a sonhar.
Não vou parar
Vou confessar:
Não vou parar.
Não vou conseguir;
Não vou consentir.
Mas também não vou partir.
Vou continuar,
Sem nunca me encontrar.
Pra viver as muitas vidas,
Com muitas vidas.
Pra me tornar imortal,
Surreal.
Pra ser amado,
Desejado
E esquartejado.
Vou viver sem plano,
Vou entrar pelo cano,
Morrer aos poucos,
Viver como os loucos.
Se no fim vamos todos para o mesmo lugar,
Vai ter briga pra me levar!
Não vou correr o risco do esquecimento,
Que se dá ao excesso de consentimento.
E por falar em sentimento,
Em nenhum momento vou deixar de me envolver,
De devolver
O que recebo sem merecer.
E me dou pra não esquecer
O que é viver.
(E pra não ser esquecido)
Esquisito?
É o que digo:
Melhor se adaptar,
Se quiser continuar.
Não vou parar.
Não vou conseguir;
Não vou consentir.
Mas também não vou partir.
Vou continuar,
Sem nunca me encontrar.
Pra viver as muitas vidas,
Com muitas vidas.
Pra me tornar imortal,
Surreal.
Pra ser amado,
Desejado
E esquartejado.
Vou viver sem plano,
Vou entrar pelo cano,
Morrer aos poucos,
Viver como os loucos.
Se no fim vamos todos para o mesmo lugar,
Vai ter briga pra me levar!
Não vou correr o risco do esquecimento,
Que se dá ao excesso de consentimento.
E por falar em sentimento,
Em nenhum momento vou deixar de me envolver,
De devolver
O que recebo sem merecer.
E me dou pra não esquecer
O que é viver.
(E pra não ser esquecido)
Esquisito?
É o que digo:
Melhor se adaptar,
Se quiser continuar.
A homofobia pelo Mundo e os Países em que a homofobia é crime
Se em países como Arábia Saudita, Argélia, Bangladesh, Botsuana, Catar, Cingapura, Egito, Índia, Irã, Jamaica, Líbia, Malásia, Moçambique, Tunísia a homossexualidade de homens e mulheres é considerada crime, levando a prisão perpétua (caso do Paquistão) e até a pena de morte (caso da Nigéria), como consta no estudo “Homofobia do Estado”, em outros países, como Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Estônia, Espanha, França, Irlanda, Letônia, Países Baixos, Portugal, Romênia, Suécia e na Irlanda do Norte, a incitação ao ódio, à violência ou à discriminação por orientação sexual é considerada crime (FRA Europa).
É válido lembrarmos que a criminalização da homofobia é só um recurso que as pessoas tem para garantirem sua integridade física e emocional, mas o pensamento homofóbico nutri a política dos Estados Patriarcais desde sua origem, se ter um mecanismo legal para nossa proteção é importante em instancias de curto prazo, em nada garante que os crimes não serão mais praticados ou acobertados pelos agentes institucionais, a violência é um dos mais utilizados mecanismos de coesivo do patriarcado, utilizada a milênios e o meio mais relevante de reverter esta situação é a construção de uma educação sexual nas escolas capaz de debater a sexualidade não só como um direito a ser respeitado, mas visibilizando que a sexualidade é a maior das expressões humanas ao constituir o modo como as pessoas se relacionam, se identificam, se amam e atuam no mundo.
5 Guidelines for Healthier Relationships
By Cait Johnson, author of Earth, Water, Fire, and Air (SkyLight Paths, 2003).
The path of relationship is sometimes called the most difficult spiritual practice of all, but these five simple guidelines can go a long way toward helping you to happier, healthier relating of all kinds.
1. Speak your heart. This is the most important guideline hands down, and the most horrendously difficult, especially when we’ve been hurt or triggered by something our partner has said or done. Truth has so many layers that it can be all too easy to say something hurtful with the justification, “Well, it was the truth!” But the deepest layer of truth is usually so self-exposing and scary that if you’re not feeling like that, you probably haven’t dug down deeply enough yet.
This guideline comes with a helpful little rule: make “I” statements rather than “you” statements. Example: not “You’re a thoughtless, selfish jerk for forgetting my birthday,” but “I felt so hurt and not cared for when you forgot my birthday.” And if you’re really brave, digging even deeper and saying “It reminded me of being forgotten when I was little, and it felt really bad. I got scared that you didn’t love me.” Big difference there. And here is a beautiful fact just waiting to be discovered: when we find the courage to speak from that terrifyingly vulnerable, completely exposed place of deep truth, the place of no more hiding, we suddenly find ourselves standing on bedrock, and nothing can dislodge us from it. And it is a healing balm for your own deep self when it hears you speaking your truest truth, even if your partner doesn’t get it.
2. Empathize. I can’t tell you how many people I’ve heard saying, “If I show empathy, doesn’t that mean I agree with what my partner is saying? And I don’t! They’re wrong!” But empathizing does not mean you agree. It just means you care enough to listen and hear what your partner is saying. If empathizing as a communication skill were taught in every elementary school, our world would be a less violent place, so let world change begin at home. Allow your partner to speak his or her heart. Detach enough from your own feelings about the situation so you can listen without judgment. Mirror back what you think you’ve heard until you get it right. Then try to imagine how they must have felt and feel it, too. Share it. Hearts may open, yours included.
3. Own your stuff. Here is a very tough question to ask yourself: To what am I more committed, the health of my relationship or replaying my old unhappy scenarios so I have an excuse to vent all the miserable feelings that it wasn’t safe to show as a child? Hard as it may be to admit, many of us are really looking for that excuse. But while breaking old patterns is hard as hell, it can be done.
The truth is that most of us choose partners who echo something about a primary caregiver from childhood–usually one who hurt or disappointed us in some way–only THIS time (we hope unconsciously) they won’t hurt us! THIS time we’ll get it right! Trouble is, if you remain unconscious about all this, your chances of success are roughly equivalent to a snowball’s in the hell that your marriage will probably become, where you end up metaphorically stabbing each other in your sorest spots, reliving all your old pain, and co-creating the very worst-case scenarios you were hoping to heal.
We all have emotional baggage and issues; in fact, you and your mate probably chose each other because your issues dovetail neatly and you bring them up in each other. But we can commit to becoming conscious of our old patterns, then work to change them while practicing compassion for ourselves and gaining a deeper level of self-acceptance. And we can be there as a supportive cheerleader while our partner struggles to do the same, doing what we can to encourage and help the process along. If your issues are deep, there is help available to deal with them.
4. Avoid the blame game. Blaming every little glitch in the marriage on your partner is so temptingly easy, but it’s a crock, as well as a brilliant way to avoid looking at your own painful stuff. It might help to keep this little maxim in mind: Where there is judgment, there is fear. If you’re feeling judgmental, take it as a golden opportunity to look more deeply into what’s really eating at you. What triggered you? What old feelings does this situation bring up? Sniping at our partner when we’re triggered is the first line of defense for most of us, but I ask you: is it likely to help the relationship, or widen the rift between you? When something hurts or bothers you in the relationship, see #1 above and speak from the heart about it.
5. Own up when you’ve messed up. Many of us get so caught in the trap of striving for perfection that we can’t even admit to ourselves when we’ve made a mistake. But perfection isn’t the goal: authenticity is. And we can get pretty snippy when we sense a partner is still upset with us after we’ve apologized: after all, we SAID we were sorry, didn’t we? But an apology without empathy is useless.
It’s painful enough to deal with our own hurts, but really allowing ourselves to feel the pain we have caused someone we love is excruciating–which is no doubt why so many of us avoid it at all costs. It takes largeness of heart and spirit to admit when you’ve been in the wrong, to empathize, apologize, and really mean it. But it is the only thing that helps to heal the hurt you have caused. If you can empathize deeply with what your partner is feeling because of something you have done (or have left undone), and can express true sorrow for it, more often than not you will eventually be forgiven.
Most partners simply want to please us and to be loved and appreciated, but we withhold those things because we’re angry, triggered, or unconscious about our old hurts. But if we could find the peace that comes with self-knowledge and self-acceptance, see the true brightness in ourselves and each other, take the terrifying risk of exposing our vulnerabilities, and learn how to empathize, then we will be well on the way toward creating stronger, more loving partnerships.
1. Speak your heart. This is the most important guideline hands down, and the most horrendously difficult, especially when we’ve been hurt or triggered by something our partner has said or done. Truth has so many layers that it can be all too easy to say something hurtful with the justification, “Well, it was the truth!” But the deepest layer of truth is usually so self-exposing and scary that if you’re not feeling like that, you probably haven’t dug down deeply enough yet.
This guideline comes with a helpful little rule: make “I” statements rather than “you” statements. Example: not “You’re a thoughtless, selfish jerk for forgetting my birthday,” but “I felt so hurt and not cared for when you forgot my birthday.” And if you’re really brave, digging even deeper and saying “It reminded me of being forgotten when I was little, and it felt really bad. I got scared that you didn’t love me.” Big difference there. And here is a beautiful fact just waiting to be discovered: when we find the courage to speak from that terrifyingly vulnerable, completely exposed place of deep truth, the place of no more hiding, we suddenly find ourselves standing on bedrock, and nothing can dislodge us from it. And it is a healing balm for your own deep self when it hears you speaking your truest truth, even if your partner doesn’t get it.
2. Empathize. I can’t tell you how many people I’ve heard saying, “If I show empathy, doesn’t that mean I agree with what my partner is saying? And I don’t! They’re wrong!” But empathizing does not mean you agree. It just means you care enough to listen and hear what your partner is saying. If empathizing as a communication skill were taught in every elementary school, our world would be a less violent place, so let world change begin at home. Allow your partner to speak his or her heart. Detach enough from your own feelings about the situation so you can listen without judgment. Mirror back what you think you’ve heard until you get it right. Then try to imagine how they must have felt and feel it, too. Share it. Hearts may open, yours included.
3. Own your stuff. Here is a very tough question to ask yourself: To what am I more committed, the health of my relationship or replaying my old unhappy scenarios so I have an excuse to vent all the miserable feelings that it wasn’t safe to show as a child? Hard as it may be to admit, many of us are really looking for that excuse. But while breaking old patterns is hard as hell, it can be done.
The truth is that most of us choose partners who echo something about a primary caregiver from childhood–usually one who hurt or disappointed us in some way–only THIS time (we hope unconsciously) they won’t hurt us! THIS time we’ll get it right! Trouble is, if you remain unconscious about all this, your chances of success are roughly equivalent to a snowball’s in the hell that your marriage will probably become, where you end up metaphorically stabbing each other in your sorest spots, reliving all your old pain, and co-creating the very worst-case scenarios you were hoping to heal.
We all have emotional baggage and issues; in fact, you and your mate probably chose each other because your issues dovetail neatly and you bring them up in each other. But we can commit to becoming conscious of our old patterns, then work to change them while practicing compassion for ourselves and gaining a deeper level of self-acceptance. And we can be there as a supportive cheerleader while our partner struggles to do the same, doing what we can to encourage and help the process along. If your issues are deep, there is help available to deal with them.
4. Avoid the blame game. Blaming every little glitch in the marriage on your partner is so temptingly easy, but it’s a crock, as well as a brilliant way to avoid looking at your own painful stuff. It might help to keep this little maxim in mind: Where there is judgment, there is fear. If you’re feeling judgmental, take it as a golden opportunity to look more deeply into what’s really eating at you. What triggered you? What old feelings does this situation bring up? Sniping at our partner when we’re triggered is the first line of defense for most of us, but I ask you: is it likely to help the relationship, or widen the rift between you? When something hurts or bothers you in the relationship, see #1 above and speak from the heart about it.
5. Own up when you’ve messed up. Many of us get so caught in the trap of striving for perfection that we can’t even admit to ourselves when we’ve made a mistake. But perfection isn’t the goal: authenticity is. And we can get pretty snippy when we sense a partner is still upset with us after we’ve apologized: after all, we SAID we were sorry, didn’t we? But an apology without empathy is useless.
It’s painful enough to deal with our own hurts, but really allowing ourselves to feel the pain we have caused someone we love is excruciating–which is no doubt why so many of us avoid it at all costs. It takes largeness of heart and spirit to admit when you’ve been in the wrong, to empathize, apologize, and really mean it. But it is the only thing that helps to heal the hurt you have caused. If you can empathize deeply with what your partner is feeling because of something you have done (or have left undone), and can express true sorrow for it, more often than not you will eventually be forgiven.
Most partners simply want to please us and to be loved and appreciated, but we withhold those things because we’re angry, triggered, or unconscious about our old hurts. But if we could find the peace that comes with self-knowledge and self-acceptance, see the true brightness in ourselves and each other, take the terrifying risk of exposing our vulnerabilities, and learn how to empathize, then we will be well on the way toward creating stronger, more loving partnerships.
Read more: http://www.care2.com/greenliving/5-guidelines-healthier-relationships.html#ixzz1aE4Wy2hH
Bem Que Se Quis - Mariza Monte
Bem Que Se Quis
DANIELE PINTO / NELSON MOTTA
Bem que se quis
depois de tudo ainda ser feliz
mas já não há caminho pra voltar.
O que e que a vida fez da nossa vida?
O que e que a gente não faz por amor?
Mas tanto faz,
já me esqueci de te esquecer porque
o teu desejo é o meu melhor prazer
e o meu destino é querer sempre mais
a minha estrada corre pro teu mar
Agora vem pra perto vem
vem depressa vem sem fim dentro de mim
que eu quero sentir
o teu corpo pesando sobre o meu
vem meu amor vem pra mim,
me abraça devagar,
me beija e me faz esquecer.
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