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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Ararinha (Fly Love) - Carlinhos Brown


VAI ARARINHA E TRAZ UM OSCAR PRO RIO...

Um abraço à Portugal


António Salvado - "Das cicatrizes" 




Um abraço e meu agradecimento à Portugal e portugueses, que chegam e aquecem

meu coração,

António & Pedro Miguel Salvado

(...) "Por cá isto anda muito mal. Estamos dominados pela crise e sujeitos a um controlo feroz e desrespeitador da dignidade dos povos por parte do capitalismo ultra liberal que tudo seca e destrói. Porem a utopia ainda não é palavra de âmago proibido.
Há que resistir unindo todos os mares-magmas da esperança em melhores dias que dignifiquem o Homem e as suas circunstâncias."
BRAVO!!!!

regina

Losing her


Losing her, the only one who’s ever known who I am, who I’m not, and who I wanna be.

Midnight in Paris





COMO NÃO SER ROMÂNTICO EM PARIS?

Woody Allen: Oscar No-show

Woody Allen: Oscar No-show Again for Biggest Box Office Hit of His Career?

PHOTO: Woody Allen films at Via Della Vite, Aug. 17, 2011 in Rome, Italy.righ

Woody Allen once famously said that "90 percent of life is just showing up."
Now, with Allen's "Midnight in Paris" nominated for four Academy Awards, including best picture, a lot of people are wondering if Allen might actually show up at this year's Oscars, being broadcast this Sunday night on ABC.
But, if past awards ceremonies are any indication, don't bet on it.
"Midnight in Paris," which charmed critics and audiences alike, also earned Oscar nominations for best director, original screenplay and art direction. The tale of a modern-day Hollywood screenwriter, Gil (Owen Wilson), who travels back to the Paris of the 1920s to mingle with Ernest Hemingway and F. Scott Fitzgerald, is Allen's biggest box office hit ever.
Since opening last May, it's taken in more than $56.5 million in this country, and almost $92 million more worldwide. And at age 76, with 41 movies to his credit, Woody Allen is enjoying some of the best reviews of his career, after a string of films that garnered lukewarm reviews.
Peter Travers, whose program "Popcorn" airs on ABC News Now, named "Midnight in Paris" to his Top 10 list, saying, "Allen's love letter to the City of Light is his best and most beguiling film in years." In his Rolling Stone review, Travers wrote, "Not since 1979's Manhattan, in which he rhapsodized over the New York of his black-and-white dreams, has Allen used a camera to make such urgent, passionate love to a city." He added, "For all the film's bracing humor and ravishing romance, there are also haunting shadows. That alone makes it a keeper."

http://abcnews.go.com/Entertainment/woody-allen-oscar-show-biggest-box-office-hit/story?id=15767324

Glenn Close vive papel de um homem em 'Albert Nobbs'

Luiz Carlos Merten - O Estado de S.Paulo

Você poderia pensar que o papel da vida de Glenn Close era a pérfida Merteuil de Ligações Perigosas, que Stephen Frears adaptou do romance epistolar de Choderlos de Laclos, com roteiro assinado pelo dramaturgo (e cineasta) Christopher Hampton. Ou então a ensandecida Alex de Atração Fatal, de Adrian Lyne, que transforma a vida do homem casado Michael Douglas num inferno. Por ambos, vale lembrar, Glenn foi indicada para o Oscar, esculpindo uma persona de malvada, na grande tradição de Bette Davis. Mas eis que a própria atriz garante agora que seu papel sonhado é o de Albert Nobbs, no filme de mesmo nome.
Glenn Close realiza sonho e está no Oscar com filme sobre mulher que se passa por homem - Divulgação
Glenn Close realiza sonho e está no Oscar com filme sobre mulher que se passa por homem


Uma estreia pequena, com apenas cinco cópias, no Rio e em São Paulo. A Paris, que está colocando A Mulher de Preto num circuito massivo (200 salas), quer fazer de Nobbs em filme de prestígio, um cult. Nobbs, ou um homem e seu segredo, uma mulher e seu sonho. É mais um lançamento de olho no Oscar, aproveitando a proximidade, no domingo, da festa com que a Academia de Hollywood vai premiar os melhores do cinema em 2011. Glenn é uma das cinco indicadas para concorrer à estatueta de melhor atriz. Por melhor que seja, não tem muita chance na disputa polarizada entre Meryl Streep e Viola Davis, a primeira por sua criação como Margaret Thatcher em A Dama de Ferro, e a segunda, favorita nas pesquisas como a doméstica que rompe o véu do silêncio para revelar a teia de violências a que estavam sujeitas, no racista Sul dos EUA, as mulheres negras, em Histórias Cruzadas.

Problemas. Considerando-se os indicadores - Viola ganhou o prêmio do sindicato dos atores, e os votantes são os mesmos no Oscar -, a disputa parece resolvida, mas isso não tira o mérito da interpretação de Glenn Close. O curioso é que todas essas (grandes) atrizes estão brilhando e sendo indicadas por filmes formatados para elas, e dos quais são, sem exceção, os valores mais altos. Basta assistir a Nobbs, assinado por Rodrigo García, filho de Gabriel García Márquez. O filme tem qualidades visuais e até dramáticas, belas atuações, mas falha na tentativa de iluminar as áreas nebulosas que fazem com que essa mulher de Dublin, no século 19, esteja querendo se passar por homem. Albert Nobbs é seu nome de fantasia e ela segue a trilha de Julie Andrews, que também se disfarçava como homem em Vitor ou Vitória?, de Blake Edwards.

Mulheres que se vestem como homens ou adotam atitudes masculinas nunca foram novidade em Hollywood, onde Greta Garbo, nos anos 1930, vestiu as botas da Rainha Cristina, na obra-prima de Rouben Mamoulián; Marlene Dietrich virou um objeto andrógino de desejo na série de filmes que Joseph Von Sternberg criou para ela; e Hilary Swank ganhou seu primeiro Oscar por Meninos não Choram, em que fazia um adolescente de maus bofes que tomava a garota dos machinhos da escola. Mais numerosos, os homens que se vestem como mulheres, outra forma de travestismo, têm por norma o humor, em comédias que se tornaram clássicas, como Quanto Mais Quente Melhor, de Billy Wilder, com Tony Curtis e Jack Lemmon, e Tootsie, de Sydney Pollack, com Dustin Hoffman.

A obra-prima de Wilder cunhou uma expressão que se tornou emblemática, na cena em que Joe Brown descobre que 'Daphne' não é mulher e, na verdade, é Jack Lemmon disfarçado. "Ninguém é perfeito", mas Albert Nobbs tenta ser e essa é sua tragédia. Ele passa por um devotado garçom do Hotel Morrison, até o dia em que a fraude é descoberta por outra mulher que também se veste como homem - e é interpretada por Jane McTeer, que concorre ao Oscar de melhor atriz coadjuvante; Hubert, é seu nome -, incentiva Albert a seguir em frente com o que não é, nem pretende ser, uma farsa.

Desejo. Hubert tem uma companheira e Nobbs também se interessa por uma camareira do hotel (Mia Wasikowska, a Alice de Tim Burton). Ela tem um amante, também funcionário do hotel e que a empurra para os braços de Nobbs, esperando algum tipo de vantagem. Mas Nobbs é romântico(a). O máximo a que chega com Mia é um cândido beijo, o que faz do filme uma experiência singular. Não é o lesbianismo que impulsiona Nobbs e a consequência disso é que, como homem ou mulher, o(a) personagem é assexuado(a). Não é a urgência do desejo que o (a) leva a esculpir essa persona, e a procurar uma mulher. O problema está na infância do herói/heroína, que foi um bebê anônimo, abandonado pela mãe. Num mundo hostil, dominado pelos homens - e rancorosa com o próprio gênero, após a rejeição materna -, Glenn adota a atitude, o figurino masculino, mas de alguma forma parece prescindir da prática do sexo.

Interpretar esse personagem ao mesmo tempo viril e impotente era um sonho antigo de Glenn Close. No começo de sua carreira - antes de ser Glenn Close -, ela interpretou a versão teatral da história de George Moore que agora adapta com John Banville e Gabriella Prekop. No palco, o espectador vê a cena a uma certa distância e a confusão de gêneros tende a ser assimilada. O cinema é uma mídia realista. A câmera tem a tendência a grudar nos atores. A cara deles, o corpo ficam enormes na tela. Fica mais difícil disfarçar o que não é - por isso mesmo, em seu filme que acaba de ganhar o Urso de Ouro, Cesare Deve Morire, os irmãos Taviani se abstiveram de mostrar os presos da cadeia de segurança máxima de Rebibbia interpretando as mulheres de Júlio César, a peça de Shakespeare que é representada dentro do filme. Glenn e Jane McTeer são ótimas, Hubert é um personagem mais chão a chão. Nobbs permanece um mistério, o que pode ser atraente, mas limita o alcance do filme que leva seu nome.

ALBERT NOBBS

Direção: Rodrigo García.
Gênero: Drama (Inglaterra/Irlanda, 2011, 113 min.).

http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,glenn-close-vive-papel-de-um-homem-em-albert-nobbs,839655,0.htm

Carlinhos Brown e o primeiro Oscar para o Brasil

Em 26 de fevereiro, o Brasil tem 50% de chance de voltar com o primeiro Oscar para casa. Carlinhos Brown e Sérgio Mendes concorrem a melhor canção original com a música Real in Rio, da animação Rio, dirigida pelo carioca Carlos Saldanha.

Carlinhos Brown e Sérgio Mendes são indicados ao Oscar

Sérgio Mendes, Carlinhos Brown e Mikael Mutti - Divulgação
Divulgação
Sérgio Mendes, Carlinhos Brown e Mikael Mutti

A única concorrente dos brasileiros é Man or Muppet, da trilha do filme Os Muppets, composta por Bret McKenzie. Se Brown e Mendes vencerem, eles vão superar a frustração dos brasileiros que viram naufragar o sonho do Oscar em várias ocasiões, incluindo as quatro vezes que o País disputou o prêmio de filme estrangeiro, além da estatueta de melhor atriz (Fernanda Montenegro) perdida e a de documentário (Lixo Extraordinário, em 2011).

O cantor e compositor Carlinhos Brown falou ao Estadão.com.br dias antes do carnaval sobre as expectativas para a premiação e o que significa para ele entrar no rol de indicados do prêmio de cinema mais aguardado do ano.

Como é a sensação de representar o Brasil na maior festa mundial do cinema?

É uma honra ser indicado a um prêmio de tamanha importância. Esse é um momento muito especial que consagra a parceria positiva com Sérgio Mendes, que começou no final dos anos 1980 e que gerou muitas músicas e discos. A indicação é o reconhecimento de um trabalho, são mais de 30 anos de carreira.

Quais são suas expectativas em relação à noite do Oscar?

As nossas chances são de 50%. Ser indicado já foi um prêmio. É sempre uma grande responsabilidade representar um país tão grande e tão cheio de riquezas. Todos os filmes e nomes que passaram antes pelo crivo da academia abriram caminho para que eu possa estar lá hoje. E isso é uma honra e uma responsabilidade.

Você vai comparecer à cerimônia?

Sim, vou estar em Los Angeles no dia 26 de fevereiro.

Ficou chateado com o cancelamento da apresentação das canções na noite do Oscar? Tanto Rio quanto Os Muppets renderiam performances visualmente bonitas, não?

Já estou muito feliz de ser indicado. Mas quando fui convidado já sabia que não haveria apresentação musical na noite, então me preparei para comparecer apenas como convidado.

Quais são seus projetos para 2012?

Eu continuo trabalhando intensamente. Sempre temos os eventos do verão, como Enxaguada e Sarau du Brown, ainda participo dos ensaios pré-carnavalescos dos amigos aqui em Salvador, além de viagens como a que acabei de fazer para gravar no DVD de Jorge Ben Jor e a trilha do filme Tainá. E em breve vem aí o CD Mixturação.

http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,carlinhos-brown-fala-sobre-expectativa-de-trazer-o-primeiro-oscar-para-o-brasil,838734,0.htm

“Somos un barco de pesca frente a una flota de transatlánticos”


Con Billy Cristal como redivivo maestro de ceremonias, un inusitado blindaje de seguridad en las instalaciones y The Artist como favorita en todas las quinielas, la 84ª edición de los Oscar ya está a punto. En la imagen, varios operarios trabajan en los preparativos de la ceremonia en el exterior del Kodak Theatre de Los Ángeles. / DAMIAN DOVARGANES (AP)

Fernando Trueba y Xavier Mariscal miden sus aspiraciones de obtener mañana con ‘Chico y Rita’ la estatuilla a la mejor película de animación


Fernando Trueba, coautor con Mariscal del filme, conoce el terreno que pisa (hace 18 años logró una estatuilla a la mejor película en habla no inglesa con Belle Époque) y quizá por eso desde que aterrizó el miércoles en Los Ángeles se pasea sin ansiedad por una ciudad profesionalmente hostil para cualquier foráneo. La candidatura de Chico y Rita ha convocado en Hollywood no solo a los artífices del filme sino a una excursión de familiares y amigos que siguen los pasos del patriarca (Trueba) y del miembro díscolo del clan (Mariscal). Si el domingo ganan el Oscar a la mejor película de animación el director de El año de las luces no se lo dedicará por segunda vez a Billy Wilder, “se lo dedicaremos a Méliès”, le quita la palabra el autor de Cobi. Y a Trueba le gusta la idea.
"Si ganamos el premio, se lo dedicaremos a Georges Méliès"
Mariscal

Más delgado y con la cabeza rapada, el director madrileño lucirá el esmoquin remendado de hace 18 años, mientras Mariscal (“yo soy como Letizia, visto moda española”) lucirá uno del diseñador catalán Josep Abril, “pintillo, muy rock and roll”. El reparto de papeles entre Trueba y Mariscal quedó claro ayer durante el encuentro que los creadores de Chico y Rita tuvieron con un grupo de periodistas en el coqueto chalé que Egeda tiene en Beverlly Hills, una casa con jardín y piscina que sirve de infraestructura para los productores españoles que aterrizan en la ciudad.

Xavier Mariscal y Fernando Trueba, ayer en Los Ángeles. / REUTERS

Mientras Trueba apeló a la sensatez, Mariscal se lanzó por el tobogán de su gracioso ingenio. “El peligro de la animación es que en lugar de hablar de Albert Camus y Thelonious Monk estamos hablando de gatos y lagartijas”, dijo Trueba ante la descripción que hizo Mariscal de las otras películas: “Hombre, Fernando, no estoy muy de acuerdo con eso", le contradijo con un mohín cariñoso Mariscal. “Sí, Chico y Rita entra por la piel, no por el tarro. Es un espectáculo de gran pantalla", añadió Mariscal sobre un filme que recrea Nueva York, La Habana y las Vegas con un esplendor y una exuberancia visual asombrosa. “Quizá aquí, pese a ser una película carísima para España, somos pequeños, humildes y artesanales, pero estamos sin complejos. Nuestra película tiene historia, tiene personajes, tiene emoción. Después de verla mucha gente se olvida de que era de dibujos”, explicó Trueba antes de que su compañero volviera a las metáforas oceánicas: “En una industria como esta, con tantos tiburones imponiendo sus películas en la distribución mundial, no deja de ser sorprendente que elijan una película independiente en la que no hay animales sino personajes reales. Si yo fuera el jurado de estos premios de verdad que elegiría Chico y Rita, y no lo haría como Mariscal sino como ejecutivo en busca de nuevos mercados. El dibujo animado no es un mero género, sino una manera muy poética de contar la vida”.



Alberto Iglesias acude por tercera vez, por la música de ‘El topo’
Una vida que en manos de Mariscal se vuelve expresiva, colorista y exagerada. “Aquí no venimos ni a perder ni a ganar. No nos sentimos en un concurso. Aquí hemos ganado un viaje y unas vacaciones estupendas. Estamos felices disfrutando de este tiempo maravilloso, de la limusina y de todo el caso que nos están haciendo”.
El entusiasmo de Mariscal y Trueba lo comparte el tercer español en la gala: Alberto Iglesias, candidato por la banda sonora de El Topo. El músico, que ya firmó la música de otra adaptación de John le Carré, El jardinero fiel, y que hace solo unos días lograba su décimo Goya por La piel que habito, cree que la banda sonora de The artist, del francés Ludovic Bource, es la favorita de una candidatura en la que hace doblete el clásico compositor de cine John Williams (War horse y Las aventuras de Tintin). Quizá por ese cómodo segundo plano, Iglesias se mueve por Hollywood sin asomo de tensión. Acompañado de su familia, hospedado en el mismo hotel que los Trueba-Mariscal, acaso solo sabe ocultarlo con ese mismo tono de contención emocional de la banda sonora que le ha traído aquí por tercera vez.

http://cultura.elpais.com/cultura/2012/02/24/actualidad/1330116542_980601.html