Porque depois de nos afastarmos, passamos a sentir desconforto por já termos sidos tão íntimos.
Não estou habituada a esta intimidade que se transfigurou em diplomacia. É como se sua imagem nunca tivesse carimbado os meus olhos. Oi, como vai?
Logo nós, que nos conhecíamos tão bem, agora, quase estranhos. E a família?
Sinto-me sufocada. Desconforto por te conhecer demais. E no trabalho, tudo certo?
Impossível retomar a espontaneidade. Não existe uma segunda chance. Esta semana começa a fazer frio.
Trivialidades que pesam exageradamente em cada frase. Tem visto o fulano?
O verbo dói, o sujeito sofre. Não nos bastamos na mesma sala, onde a educação ganha proporções exageradas e artificiais. Você emagreceu.
Seu cheiro, que tantas vezes impregnou em meu suor já parece uma lembrança remota. Está bem, nos falamos por aí.
Perdemos o equilíbrio do nosso abraço. Não sei mais a intensidade com a qual devo te abraçar. Ficamos em dúvida como a conversa deve terminar. Duelo em nosso adeus. Tchau, cuide-se.
Você vira as costas e sai. Eu caminho no sentido contrário com um nó cego na garganta. Assim, sem nenhuma linha que nos prenda, sem que nenhum sentimento nos mantenha, sem que nossos olhos se despeçam. E seguimos. Como dois velhos estranhos.
Leia mais: http://lounge.obviousmag.org/por_uma_linha_que_caiba/2012/05/o-desequilibrio-do-abraco.html#ixzz1txMfRzHx
SIMPLESMENTE LINDO!!!!
"Porque depois de nos afastarmos, passamos a sentir desconforto por já termos sidos tão íntimos"
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sexta-feira, 4 de maio de 2012
A Bahia me espera
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IS WAITING FOR ME!!!!!
curiosidades sobre os sabores
Você sabia que não há mapa da língua?
E que um café numa boa xícara é mais saboroso?
LONDRES. Se a comida fosse apenas uma experiência definida por doce, amargo, azedo, salgado ou umami (o sabor do glutamato) os chefs ficariam sem emprego. Os sabores sim, são a grande arma de um bom prato. Mas do ponto de vista científico o sabor ainda é mal compreendido. Veja abaixo dez fatos científicos sobre o sabor selecionados pelo jornal "Independent":
1. O sabor é uma maneira evolutiva de ter certeza que temos uma dieta variada, já que precisamos de certos nutrientes para sobreviver. Diferentes macronutrientes tendem a ter sabores diferentes. Pães, batatas e massa são mais parecidos que diferentes tipos de carne, por exemplo.
2. Não sentimos o sabor apenas com a língua: gosto, olfato, visão, audição, temperatura, componentes irritantes do odor (que sentimos quando comemos pimenta ou rábano) e interocepção (a percepção das vísceras) estão envolvidos na criação da sensação cerebral que chamamos de sabor.
3. Cores afetam nossa percepção de sabor: pesquisadores da escola de enologia da Universidade de Bordeaux descobriram que quando os estudantes provavam vinhos brancos tingidos de vermelho por um corante sem sabor, eles o descreviam com adjetivos mais comumente atribuídos a vinhos tintos.
4. Café é mais gostoso em uma xícara robusta: pesquisadores das universidades de Rutgers e Michigan descobriram que a firmeza do copo influencia a percepção de gosto e qualidade.
5. Até a descrição da comida afeta o sabor: barras de proteína parecem piores se forem chamadas de proteínas de soja ou iogurte e sorvetes parecem melhores se descritos como de alto teor de gordura.
6. Não há um mapa da língua: não há zonas diferentes na língua para a percepção de doce, amargo, salgado e saboroso. O mapa da língua que conhecemos é baseado em uma pesquisa de 1901 publicada pelo cientista alemão de fama duvidosa DP Hanig, desmascarado em 1974. As papilas gustativas têm, de fato, de 50 a 100 receptores para cada gosto, incluindo umami.
7. Algumas pessoas têm mais paladar. Mas isso não faz delas connoisseurs, só significa que eles são mais sensíveis a sabores amargos. Se você gosta de couve de bruxelas pode estar entre os super tasters, como são chamados.
8. O cheiro faz diferença e é um componente extremamente importante do sabor, detectado por receptores no nariz e na boca. Cientistas descobriram ainda, por ressonância eletromagnética funcional, que partes diferentes do cérebro são estimuladas dependendo do aroma.
9. O cheiro também afeta a quantidade de comida que colocamos na boca. De acordo com cientistas holandeses, quanto mais forte o aroma menor a porção.
10. Nosso gosto por determinados sabores é desenvolvido antes do nascimento. Um estudo recente com 24 grávidas as dividiu em dois grupos. Um provou uma dieta com anis, o segundo grupo ficou sem. Pouco depois do nascimento dos bebês, eles foram presenteados com algodão embebido em anis. Aqueles cujas mães consumiram o anis durante a gestação mostraram tolerância à substância, enquanto os outros mostraram aversão pelo seu cheiro.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/cientistas-revelam-curiosidades-sobre-os-sabores-4810706#ixzz1tvPMJKEk
E que um café numa boa xícara é mais saboroso?
LONDRES. Se a comida fosse apenas uma experiência definida por doce, amargo, azedo, salgado ou umami (o sabor do glutamato) os chefs ficariam sem emprego. Os sabores sim, são a grande arma de um bom prato. Mas do ponto de vista científico o sabor ainda é mal compreendido. Veja abaixo dez fatos científicos sobre o sabor selecionados pelo jornal "Independent":
1. O sabor é uma maneira evolutiva de ter certeza que temos uma dieta variada, já que precisamos de certos nutrientes para sobreviver. Diferentes macronutrientes tendem a ter sabores diferentes. Pães, batatas e massa são mais parecidos que diferentes tipos de carne, por exemplo.
2. Não sentimos o sabor apenas com a língua: gosto, olfato, visão, audição, temperatura, componentes irritantes do odor (que sentimos quando comemos pimenta ou rábano) e interocepção (a percepção das vísceras) estão envolvidos na criação da sensação cerebral que chamamos de sabor.
3. Cores afetam nossa percepção de sabor: pesquisadores da escola de enologia da Universidade de Bordeaux descobriram que quando os estudantes provavam vinhos brancos tingidos de vermelho por um corante sem sabor, eles o descreviam com adjetivos mais comumente atribuídos a vinhos tintos.
4. Café é mais gostoso em uma xícara robusta: pesquisadores das universidades de Rutgers e Michigan descobriram que a firmeza do copo influencia a percepção de gosto e qualidade.
5. Até a descrição da comida afeta o sabor: barras de proteína parecem piores se forem chamadas de proteínas de soja ou iogurte e sorvetes parecem melhores se descritos como de alto teor de gordura.
6. Não há um mapa da língua: não há zonas diferentes na língua para a percepção de doce, amargo, salgado e saboroso. O mapa da língua que conhecemos é baseado em uma pesquisa de 1901 publicada pelo cientista alemão de fama duvidosa DP Hanig, desmascarado em 1974. As papilas gustativas têm, de fato, de 50 a 100 receptores para cada gosto, incluindo umami.
7. Algumas pessoas têm mais paladar. Mas isso não faz delas connoisseurs, só significa que eles são mais sensíveis a sabores amargos. Se você gosta de couve de bruxelas pode estar entre os super tasters, como são chamados.
8. O cheiro faz diferença e é um componente extremamente importante do sabor, detectado por receptores no nariz e na boca. Cientistas descobriram ainda, por ressonância eletromagnética funcional, que partes diferentes do cérebro são estimuladas dependendo do aroma.
9. O cheiro também afeta a quantidade de comida que colocamos na boca. De acordo com cientistas holandeses, quanto mais forte o aroma menor a porção.
10. Nosso gosto por determinados sabores é desenvolvido antes do nascimento. Um estudo recente com 24 grávidas as dividiu em dois grupos. Um provou uma dieta com anis, o segundo grupo ficou sem. Pouco depois do nascimento dos bebês, eles foram presenteados com algodão embebido em anis. Aqueles cujas mães consumiram o anis durante a gestação mostraram tolerância à substância, enquanto os outros mostraram aversão pelo seu cheiro.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/cientistas-revelam-curiosidades-sobre-os-sabores-4810706#ixzz1tvPMJKEk
Noel, O Poeta da Vila
Noel Rosa
Noel de Medeiros Rosa nasceu em 11 de
dezembro de 1910, em Vila Isabel, na cidade do Rio de Janeiro. Sua mãe, dona
Marta, teve problemas no parto. O médico precisou usar fórceps e afundou o
maxilar de Noel, que viria a ser um homem magro e fraco porque tinha
dificuldades para mastigar. Ganhou o apelido de “Queixinho” na escola, o que
nunca se tornou um trauma; pelo contrário, acabou se tornando um adulto irônico
e debochado. Além do problema no queixo tinha a voz fanhosa, o que também não o
impediu de cantar e ser o sambista de maior sucesso de sua época no
Rio.
Tocava violão com o Bando de Tangarás,
ao lado de Almirante, João de Barro e outros. No início, em 1929, era músicas
regionais nordestinas. O primeiro samba, Com que roupa?, nasceu ainda
naquele ano. Transformou-se no grande sucesso do carnaval de 1931. Com isso,
Noel teve que fazer sua primeira grande escolha: a Medicina (era aluno do
primeiro ano) ou o Samba. Escolheu o Samba, claro!
Em suas músicas falava de seu bairro,
seus amores, seus desafetos, suas piadas. A sábia escolha do ex-futuro médico
garantiu à música brasileira momentos primorosos: Pierrô apaixonado,
Pastorinhas, O orvalho vem caindo, Feitio de oração,
Não tem tradução, Pra que mentir, Conversa de botequim, Gago
Apaixonado, São coisas nossa, Mulher indigesta, Mentiras de
mulher, Feitiço da vila, Dama de Cabaré, Palpite
infeliz, Último desejo, Fita amarelaI e muitas outras
canções.
Em 1933, casou com a sergipana
Lindaura, mas continuou com sua vida noturna e, como era de se esperar, a vida
íntima do casal acabou em seus sambas. Tuberculoso, Noel tentou se curar no
clima frio e seco de Belo Horizonte, em Minas Gerais, mas voltou ao Rio, em
1935, quando entre a saúde e a boemia do samba, escolheu mais uma vez esta
última opção. Morreu aos 26 anos, em maio de 1937, deixando mais de 100 músicas
nas quais “exalta a vadiagem e seus amores, fazendo da pobreza poesia e de Vila
Isabel um reduto do samba”.
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