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domingo, 27 de novembro de 2011

Nobody Does It Better - Carly Simon

"vivendo a idade" - Gilberto Gil

Aos 69 anos, Gilberto Gil diz que gosta da velhice

Com 69 anos, Gilberto Gil diz que está "vivendo a idade". "A memória não é tão aguda, a gente não lembra mais de tanta coisa como antes. Tem muitas modificações de energia, de disposição geral. Pode ser sentido como perda, mas também como iniciação para um outro modo do ser."
"Certos aspectos da atividade cerebral ganham outra forma de se apresentar", continua. "Fisicamente, não me sinto debilitado. Resumindo, estou gostando da velhice."
Boa parte de todos os seus anos vividos estão reunidos no seu acervo digital, que será lançado amanhã. O site www.jobim.org/gil, organizado pelo Instituto Tom Jobim, vai ter mais de 30 mil documentos de sua vida, como fotos, partituras e sua correspondência particular.
A informação é da coluna de Mônica Bergamo, publicada na Folha deste domingo (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Mastrangelo Reino/Folhapress
Gilberto Gil
Gilberto Gil diz estar gostando da velhice esentir "modificações de energia" com a idade

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1012051-aos-69-anos-gilberto-gil-diz-que-gosta-da-velhice.shtml










RUBEM BRAGA - CRÔNICAS ESCOLHIDAS



O CONDE E O PASSARINHO SENTIMENTO DO MAR

Passo pela padaria miserável e vejo se já tem pão fresco. As jogadas e os camarões estão aqui. Está aqui a garrafa de cachaça. Você vai mesmo? Pensei que fosse brincadeira sua.
Arranje um chapéu de palha. Hoje vai fazer sol quente. Andamos na madrugada escura. Vamos calados, com os pés rangindo na areia. Venha por aqui, aí tem espinhos. Os mosquitos do mangue estão dormindo. Venha. Arrasto a canoa para dentro da água. A água está fria. Ainda e quase noite... O remo está úmido de sereno, sujo de areia. Sente ali na proa, virada para mim. Olhe a água suja no fundo da canoa. Ponha os pés em cima da porta. Eu estou dentro d’água até os joelhos, empurro a canoa e salto para dentro. Uma espumarada de onda fria bate na minha cara. Remo depressa, por causa da arrebentação. Fique sentada, não tenha medo não. Firme aí. Segure dos lados. Não se mexa! Firme! Ooooi.. Quase! Outra onda dá um balanço forte e joga um pouco de água dentro do barco. Estou remando em pé, curvado para a direita, com esforço. A outra onda passa mansa, mansa, a proa bate n’água e avança. O remo esta frio nas minhas mãos. Eu o mergulhei dentro d’água para limpar a areia. A água que escorre molha as mangas de meu paletó. 0 mar está muito calmo. Esse ventinho que está vindo e passando em seus cabelos é o vento da terra. O terral vem de longe, lá do meio da terra, dos matos dormentes atrás dos morros. Vem da terra escura para o mar escuro. Nós iremos com ele.
Levantei a vela encardida. O meu leme está quebrado, mas tenho o remo. Vamos um pouco beirando a praia para o norte. Agora o ventinho nos pega. A vela treme feito mulher beijada. Fica túmida feito mulher beijada. As vezes, a força do vento diminui um pouco, e ela bambela, amolece, feito mulher possuída. Olhe lá a sua casa. Não está vendo, não? O pão está bom? Se você comer todo agora, vai ficar com fome lá fora. Me dá essa cuia, vou tirar a água da canoa. Raspo o fundo do barco, onde o cheiro forte e enjoado da maresia, esse cheiro que eu amo, embebeu para sempre o lenho. Viro um pouco a vela, sento, e passo o remo para a esquerda. O leme, assim como está, ajuda. Vamos cortando a água maciamente... A água está cinza, escura, pesada, como óleo. O balanceio nos leva. A praia pobre ficou lá longe, com luzinhas piscando. Estamos quietos, e ela rói o pão olhando a água. A água fala alguma coisa ao batelão, lambendo seu corpo, numa ternura de velha amiga com velho amigo.
Ela está quase deitada. O frio do fim da noite, o ar cheio de água, com um cheiro úmido, me faz abrir as narinas, apaga o meu sono. Na penumbra imensa seus cabelos parecem úmidos sobre a testa morena. Nós avançamos no bamboleio manso, conversando com moleza. A sua voz me vem, atravessando o vento fraco, entre a voz da água na beira da canoa. Seu corpo, na proa, sobe e desce no horizonte... Ela está virada para mim. Contempla lá atrás a terra que vai morrendo no escuro, que é apenas um vago debrum sujo além da água. Eu olho a água. Tenho vontade de beijar a água. Beijar de leve a flor salgada da água, depois beijar com lábios úmidos, com pureza, de manso, aquela boca sob os olhos negros, sob a testa morena. Mas isso é apenas um desejo à-toa, sem força nenhuma, um desejo que sabe que veio à toa e que vai à toa.
Acendo um cigarro e perguntou - Você quer fumar? A minha amiga não fuma, e ri. Ri muito, como se eu tivesse ficado triste muito tempo e de repente tivesse dito uma coisa engraçadíssima. Ri... Seu riso quebra, parte, destrói o encanto molengo da madrugada. L como se estivéssemos em terra e, por exemplo, fizesse sol, em uma tarde comum, ou nós andássemos depressa pela rua. Seu riso rasga a calma do mar escuro, como se o mar não estivesse soluçando sob a canoa.
Uma claridade pastosa, débil, vem lá do fundo sobre o qual o seu corpo deitado se balança. E nós conversamos animadamente, como se estivéssemos em um bonde, fôssemos a um cinema. Não estamos sozinhos no mundo, em uma canoa no meio do mar. A nossa vida não é apenas esta velha canoa, esta vela encardida e pequena, este remo úmido. Somos gente da terra, sem nenhuma evasão nem mistério. Conversamos. Eu conto histórias do mar, como se fosse um velho pescador. Ela me interrompe para contar uma coisa - uma coisa terrena, acontecida na terra, dentro de uma casa na terra, com lâmpada elétrica, onde os homens se atormentam. E eu ouço, me interesso. Desci a vela. Vou remando, remando tão bestamente como se os músculos de quem rema não tivessem alma, como se a água rompida pelo remo não tivesse músculos e alma, como se eu jamais tivesse sentido pulsar, nas minhas velas rolando ondas, a vertigem calma do mar. Remo, não há mais encanto nenhum. Tudo vai clareando no ar e na água. Remarei, pescarei. Pedirei a ela que se levante para que eu possa descer a pedra pela proa, até sentir bater na lama. Pescarei. Se ela estiver cansada, se ela achar cacete, voltarei para terra conversando. Ela achará cacete. Ela é da terra, está viciada pela terra, e eu não poderia lhe ensinar meu sentimento. Meu sentimento é inútil, eu converso conversas da terra com essa filha da terra. Eu pescarei e assobiarei um samba. Eu remarei para a terra logo que ela estiver cansada do mar.

Janeiro 1935

CRIATIVIDADE em 33 lições



1. Fazendo listas
2. Levando um bloco de notas pra todo lugar
3. Tentando escrever sobre qualquer coisa
4. Afastando-se do computador
5. Sendo do outro mundo
6. Parando de se torturar
7. Fazendo intervalos
8. Cantando no chuveiro
9. Bebendo café/chá
10. Conhecendo suas raízes
11. Escutando músicas novas
12. Sendo uma pessoa aberta
13. Cercando-se de pessoas criativas
14. Recebendo feedback
15. Colaborando
16. Não desistindo
17. Praticando, praticando, praticando
18. Permitindo a si cometer erros
19. Indo a algum lugar novo
20. Assistindo filmes estrangeiros
21. Contando suas bençãos
22. Descansando bastante
23. Arriscando-se
24. Quebrando as regras
25. Fazendo mais o que lhe deixa feliz
26. Não forçando
27. Lendo uma página do dicionário
28. Criando um sistema (framework)
29. Parando de tentar ser perfeito para alguém
30. Escrevendo toda ideia que vier à cabeça
31. Organizando seu espaço de trabalho
32. Curtindo a vida
33. Terminando algo

[Extraído do Twitter @DesignerDepot]


‘Para seguir minha jornada’

Reportagens colecionadas por tia do artista são a base do livro de Regina Zappa


Vida de Chico Buarque vira livro Foto: Leonardo Aversa / Leonardo Aversa
Vida de Chico Buarque vira livro Leonardo Aversa / Leonardo Aversa
RIO - Cecília, tia de Chico Buarque, morreu em 1999, ano em que a jornalista Regina Zappa escrevia o primeiro de seus quatro livros sobre o compositor. Não houve tempo para ser aproveitado o extenso material (recortes de imprensa, principalmente) que a irmã de Sérgio Buarque de Holanda guardou ao longo de quatro décadas. Ele surge agora como base de “Para seguir minha jornada” (Nova Fronteira), volume pensado por Regina para ser uma espécie de “Almanaque Chico Buarque” — era o título original, inclusive.
— Há uma biografia embutida no livro, mas não é um projeto biográfico — diz a jornalista, que contou com o apoio de Julio Silveira na organização da edição. — A ideia é fazer um panorama do Brasil do Chico, mais do que contar a vida dele de novo.
Da narrativa que cobre a trajetória do artista surgem verbetes sobre, por exemplo, o Dops (Departamento de Ordem Política e Social). E, também, sobre artistas que passaram pela vida de Chico, tais como Jacques Brel, Josephine Baker, Nara Leão — tema de um farto subcapítulo — e Vinicius de Moraes.
Para quem conhece um pouco a vida de Chico, muitos temas do livro não trazem novidade, mas há interessantíssimas entrevistas e reportagens encontradas no acervo de Cecília. Os anos em Roma, na infância e no autoexílio de 1969/70, também têm sua história encorpada. E há várias curiosidades, como as contadas a seguir.

NOME DE FAMÍLIA: Amparada no livro “Buarque — Uma família brasileira”, de Bartolomeu Buarque de Holanda, Regina conta que o avô pernambucano de Chico decidiu reduzir seu longo nome, Cristóvão Paes Barreto de Hollanda Cavalcanti Buarque de Gusmão, e arbitrou Buarque de Hollanda como seu sobrenome. Há descendentes registrados como Holanda, com um “l” apenas, caso de Sérgio, pai de Chico.

O ELEFANTE: Chico já teve um elefante no quintal. Mas a aventura durou apenas um dia, o tempo de o bicho ser recuperado pelo circo de onde escapara. A lona estava montada num terreno atrás da casa da família, na Rua Haddock Lobo, em São Paulo. José Cândido de Carvalho escreveu deliciosa crônica na revista “O Cruzeiro” recordando o fato e a frustração do futuro artista com a partida do elefante.

ALUNO RELIGIOSO: Em São Paulo, Chico estudou no Externato Nossa Senhora de Lourdes na infância e no Colégio Santa Cruz na adolescência. No segundo, os alunos eram estimulados a fazer ações de caridade, e Chico chegou a flertar com o fanatismo religioso. Ao se formar no Científico (equivalente ao atual Ensino Médio), foi escolhido orador da turma. No discurso, citou Vinicius de Moraes.

VIOLÕES: Amigo de seu pai, Vinicius emprestou seu nome ao primeiro violão de Miúcha, a filha mais velha de Sérgio. Chico tocava nele, assim como tocou no Catupiry, da irmã mais nova, Cristina. Os próprios violões ele batizou de Nélson, Joaquim, El Cordobés, até constatar que “violão macho não tem vida longa”, como escreve Regina. Aí vieram Julieta (no qual nasceu “A banda”) e outros — ou outras.

FIGURINHA FÁCIL: Diante do Chico de hoje, que fala pouco com a imprensa e nada com as publicações de celebridades, espanta ver a quantidade de reportagens sobre sua vida pessoal, ele posando com Marieta Severo, sua mulher à época, e as filhas. Sua tia guardou edições de “Fatos e Fotos”, “Romântica” e outras do gênero. “Ele falava muito, mas não havia o culto à celebridade de hoje, o marketing, os assessores. Acho que os jornalistas ligavam para ele, que topava”, diz Regina.

IÊ-IÊ-IÊ: Nas polêmicas da dita MPB contra o Tropicalismo e a Jovem Guarda, Chico era sempre protagonista da primeira. Aceitou participar com Geraldo Vandré de uma reportagem em que, nos dizeres da revista “Manchete”, os dois tentavam “aliciar” Roberto Carlos. Curiosa é uma nota sobre a reprovação de Chico pela Ordem dos Músicos do Brasil por não ter conseguido solfejar na prova. Só lhe restaria, diz a revista “Intervalo”, cantar iê-iê-iê


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/vida-de-chico-buarque-revista-em-para-seguir-minha-jornada-3333724#ixzz1evYePlUA

50 Ways to Leave Your Lover - Paul Simon





50 Ways to Leave Your Lover LyricsArtist(Band):Paul Simon

The problem is all inside your head
She said to me
The answer is easy if you
Take it logically
I'd like to help you in your struggle
To be free
There must be fifty ways
To leave your lover

She said it's really not my habit
To intrude
Furthermore, I hope my meaning
Won't be lost or misconstrued
But I'll repeat myself
At the risk of being crude
There must be fifty ways
To leave your lover
Fifty ways to leave your lover

[CHORUS:]
You Just slip out the back, Jack
Make a new plan, Stan
You don't need to be coy, Roy
Just get yourself free
Hop on the bus, Gus
You don't need to discuss much
Just drop off the key, Lee
And get yourself free

She said it grieves me so
To see you in such pain
I wish there was something I could do
To make you smile again
I said I appreciate that
And would you please explain
About the fifty ways

She said why don't we both
Just sleep on it tonight
And I believe in the morning
You'll begin to see the light
And then she kissed me
And I realized she probably was right
There must be fifty ways
To leave your lover
Fifty ways to leave your lover

Simon and Garfunkel - "Songs of America" - Concert Selections (1969)


Simon and Garfunkel concert selections from their 1969 TV Special, "Songs of America." This includes all the live concert video in that special, and one studio segment (The guy who looks like Paul Simon, but ISN"T Paul Simon, is Paul's younger brother, Eddie Simon). Includes Bridge Over Troubled Water, Mrs. Robinson, For Emily, The Boxer, Homeward Bound, The Sound of Silence and Song for the Asking.


America


OUT OF THE BOX

Michelle Williams Is Marilyn Monroe: Critics Impressed With ‘My Week With Marilyn’ [Video]


marilyn monroe

Michelle Williams is the latest actress to take on the daunting task of playing Marilyn Monroe,and most critics agree that her performance as the Hollywood icon in “My Week with Marilyn” is spot on.

Mark Jenkins at the Washington Post writes:

“Williams’s Monroe is more vital than anything else. The actress captures Monroe’s range of emotions and personae, her shifts from vulnerability to brashness.”

Roger Ebert writes:

“What matters is the performance by Michelle Williams. She evokes so many Marilyns, public and private, real and make-believe. We didn’t know Monroe, but we believe she must have been something like this.”

Tom Horgen says that Michelle Williams “disappears so effortlessly” into Marilyn Monroe. Betsy Sharkey writes “Williams is Monroe.”

The movie, which opened the day before Thanksgiving, currently has an 82% rating on Rotten Tomatoes. Some critics weren’t a fan of the movie but almost all of them agreed that Michelle Williams performance is award worthy.

Here’s a trailer for “My Week With Marilyn.



Have you seen “My Week With Marilyn?” Were you impressed with Williams’ performance?

“My Week With Marilyn” is based on the book written by Colin Clark, an employee of Sir Laurence Olivier. The book focuses on Clark’s relationship with Marilyn during the production of “The Prince and the Showgirl.”

Michelle Williams will be taking on another famous role in her next film. Williams will play Glinda the good witch in Sam Raimi’s “Oz: The Great and Powerful.”

‘A minha semana com Marilyn’


Atriz vive a diva dos cinemas no filme independente

A atriz Michelle Williams como Marilyn Monroe no filme 'A minha semana com Marilyn' Foto: Divulgação / REUTERS
A atriz Michelle Williams como Marilyn Monroe no filme 'A minha semana com Marilyn' Divulgação / REUTERS      
LOS ANGELES - Michelle Williams assume o papel de Marilyn Monroe no filme independente “A minha semana com Marilyn”. Atualmente nos cinemas norte-americanos, o filme é baseado no livro homônimo de Colin Clark e fala sobre o tempo que ele passou trabalhando com Marilyn enquanto a atriz estava na Inglaterra filmando a comédia romântica “O príncipe encantando”, de 1956.
Michelle falou com a Reuters sobre como foi retratar Marilyn, sobre o filme, seu papel atual de Glinda - a bruxa boa no filme sendo rodado “Oz: The Great and Powerful”, de Sam Raimi - e sobre sua filha Matilda, de seis anos, com o ator Heath Ledger.

Pergunta: Você tinha consciência de Marilyn Monroe e do poder dela nas telas quando você era mais jovem?
Resposta: Eu me interessava por ela, mas então eu meio que me afastei dela nos últimos dez anos. Eu tinha um pôster dela no meu quarto. Não era uma fotografia dela como ícone, era uma foto em que ela parecia uma garota alegre e normal. Então eu definitivamente tinha algum tipo de ligação. (Trabalhar nesse filme) reacendeu qualquer tipo de atração inicial que eu tinha com ela quando adolescente.

P: Você mesma canta as músicas no filme?
R: Sim, e minha mãe vai ficar tão animada quando vir isso. Ela sempre quis que eu cantasse e dançasse. Eu me diverti tanto fazendo isso!

P: Então fazer um musical pode estar em seus planos?
R: Adoraria fazer isso. O que é tão libertador sobre cantar e dançar é que isso desliga sua cabeça. Você literalmente não consegue pensar enquanto está se apresentando. Há um tipo de transcendência. Acho que talvez seja por isso que Marilyn era tão talentosa. Seu canto e dança eram incomparáveis e seus números musicais eram de tirar o fôlego.

P: O filme usa muitas locações da comédia “O príncipe encantado”. Isso ajudou na produção?
R: Houve muita sincronicidade. Nós filmamos na verdadeira casa de Parkside (onde Marilyn morou). Meu vestiário em Pinewood era o mesmo de Marilyn. Isso foi tão especial. O palco onde ela filmou aquela canção e o número de dança foi o mesmo palco onde eu filmei a minha. Vários adereços de nosso filme estavam no filme original ‘O príncipe encantado’.

P: Não foi meio fantasmagórico?
R: Bem, é tudo energia e o que você faz dela. Gosto de criar coisas do nada! (risos) Gosto de girar coisas no ar, então esse tipo de coisa funciona para mim.

P: Você usou peruca para o papel ou deixou o seu cabelo crescer?
R: Usei perucas, mas tive que manter meu cabelo descolorido porque ele iria aparecer. Minhas sobrancelhas tinham que ser escuras e foram remodeladas. Você passa por tantas fases grotescas fazendo filmes (risos). Eu nunca me sinto eu mesma. Sinto-me como uma mutante - sempre no meio do caminho entre uma outra pessoa e eu mesma.

P: Sua filha Matilda ia ao set de filmagens?
R: Ela vai comigo a todos os lugares.

P: Como você consegue equilibrar entrar em um personagem e então ir para casa no fim do dia e ser mãe?
R: O que funciona para mim é ter uma passagem de onde moro para onde trabalho. Então, de manhã, eu saio de casa e ando para o trabalho. E a mesma coisa acontece na volta para a minha casa. Descobri que 20 ou 30 minutos neste caminho são um tipo de passagem que me ajuda nessa mudança.

P: Você agora está filmando “OZ”, no papel de Glinda. Matilda deve adorar ir a esse set.
R: É a melhor coisa profissionalmente que nos aconteceu. Isso a trouxe a bordo do meu trabalho de uma maneira que é impossível acontecer em um filme como ‘Marilyn’ ou ‘Namorados para sempre’. Nestes não havia espaço para uma criança visitar o set e ser uma criança. (Com ‘Oz’) ela vai ao set todo dia após a escola porque é como um playground. Ela diz: ‘há apenas uma bruxa boa e é a mamãe’. Ela está muito animada com isso.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/michelle-williams-fala-sobre-marilyn-monroe-musicais-3324254#ixzz1evADmiUR