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terça-feira, 29 de novembro de 2011
A vida tem dois caminhos:
Ou você segue o caminho da tristeza,
arma-se de medo, de ciúmes e de falsas alegrias,
arma-se de angústia, se repete, fecha os olhos, se acomoda,
e segue sem direção o rebanho dos que não sabem;
obedece regras injustas, não reage, não questiona,
não se aprimora, não lê, não busca, não significa,
não percebe o absurdo em que se mete:
vende a própria natureza por duas ou três moedas de aço,
troca a inocência pura pela responsabilidade apressada,
torna-se respeitável aos olhos da sociedade,
cumpre horários, nunca tem tempo, se preocupa com coisas banais;
comerciante das próprias emoções, já não brinca,
vive correndo, ama com pressa, produz, esquece-se da lua,
e se torna uma pessoa média, mediana, medíocre,
pequena, cansada e normal;
Ou você escolhe o caminho da ousadia,
compreende, se aprofunda, vai mais longe, realiza,
respeita o ser humano que existe em você mesmo,
resgata a própria vida e o sorriso,
rompe de vez com o passado agonizante,
procura defender a verdade, a justiça e a poesia,
acorda e assopra o fogo da alma que dormia,
ultrapassa os limites que sufocam,
cavalga o cavalo negro, cego e alado
das paixões gostosas e sublimes,
enche o peito de coragem, corações e relâmpagos,
acende de novo esse vulcão que é o teu corpo,
deixa a própria cabeça plena de agora, de ternura e de vertigem,
e parte decidido em busca de Aventura, de Amor e Liberdade.
É uma simples e pura questão de escolha.
Qual é o teu caminho ?
Tudo por causa de Vitalina
Capítulo I
Versículo 5
Meu bisavô, aos sessenta e dois anos de idade, na década de trinta do século passado, abandonou tudo e apareceu por aqui trazendo no colo uma adolescente cujo nome era Loucura. Um despropósito, disseram todos. Mas o verdadeiro rebelde não hesita entre viver e morrer. O senhor Luiz Marques, afogado numa estabilidade quase sempre massacrante, não havia desistido de procurar aquela coisa que atende pelo singelo nome de felicidade.
Gastou janeiro fazendo planos, um mês inteiro ouvindo vozes, que nem Moisés. E aquela menina passando ali, na frente dele, feito convite, descalça, vestidinho de chita, cabelos soltos, meio ressabiada... Os peitinhos inocentes despontando. Então o fazendeiro renascido abandonou tudo: as propriedades e as impropriedades que a elas se ligam, a esposa controladora, os filhos perplexos, as fazendas, as noras, os netinhos, os novilhos e as velhas emoções.
Tudo por causa de Vitalina.
Por aquela menina delicada ele daria o mundo. Por ela, e pelo que então simbolizava aquele amor inexplicável, abandonou mais de mil cabeças de gado e todas as certezas que lhe haviam dado como herança.
Era um autêntico rebelde: acabou trocando o futuro garantido e certo, porém morno, por um presente delicioso e faiscante. Jogou fora o velho baú de premissas usadas, quebrou as algemas — e caiu na Vida.
Trocou um milhão de verdades antigas por uma pequena mochila de sonhos. Porque, você sabe, não dá para salvar a alma sem antes salvar o corpo. E o que mais excita o ser humano é a possibilidade aberta de uma nova vida.
Então o respeitável senhor Luiz Marques Santos tomou aquelas decisões que só os grandes homens conseguem tomar: montou o cavalo negro do risco absoluto e partiu! Pois ele já sabia que o único crime que não tem perdão é desperdiçar a vida. Abandonou tudo para não ter que abandonar a própria existência naqueles caminhos já percorridos.
Não fosse por isso, eu não estaria aqui, agora, à beira do mar, tomando um belo copo de vinho vermelho e contando essas coisas todas pra você.
Sou portanto bisneto da rebeldia.
Sou bisneto da rebeldia, neto da emoção, filho da loucura, irmão do desejo, primo do prazer, amigo da liberdade, e amante de todos os meus amores.
E existo, por incrível que pareça.
No céu da minha boca não há fogos de artifício.
Só estrelas...
Versículo 5
Meu bisavô, aos sessenta e dois anos de idade, na década de trinta do século passado, abandonou tudo e apareceu por aqui trazendo no colo uma adolescente cujo nome era Loucura. Um despropósito, disseram todos. Mas o verdadeiro rebelde não hesita entre viver e morrer. O senhor Luiz Marques, afogado numa estabilidade quase sempre massacrante, não havia desistido de procurar aquela coisa que atende pelo singelo nome de felicidade.
Gastou janeiro fazendo planos, um mês inteiro ouvindo vozes, que nem Moisés. E aquela menina passando ali, na frente dele, feito convite, descalça, vestidinho de chita, cabelos soltos, meio ressabiada... Os peitinhos inocentes despontando. Então o fazendeiro renascido abandonou tudo: as propriedades e as impropriedades que a elas se ligam, a esposa controladora, os filhos perplexos, as fazendas, as noras, os netinhos, os novilhos e as velhas emoções.
Tudo por causa de Vitalina.
Por aquela menina delicada ele daria o mundo. Por ela, e pelo que então simbolizava aquele amor inexplicável, abandonou mais de mil cabeças de gado e todas as certezas que lhe haviam dado como herança.
Era um autêntico rebelde: acabou trocando o futuro garantido e certo, porém morno, por um presente delicioso e faiscante. Jogou fora o velho baú de premissas usadas, quebrou as algemas — e caiu na Vida.
Trocou um milhão de verdades antigas por uma pequena mochila de sonhos. Porque, você sabe, não dá para salvar a alma sem antes salvar o corpo. E o que mais excita o ser humano é a possibilidade aberta de uma nova vida.
Então o respeitável senhor Luiz Marques Santos tomou aquelas decisões que só os grandes homens conseguem tomar: montou o cavalo negro do risco absoluto e partiu! Pois ele já sabia que o único crime que não tem perdão é desperdiçar a vida. Abandonou tudo para não ter que abandonar a própria existência naqueles caminhos já percorridos.
Não fosse por isso, eu não estaria aqui, agora, à beira do mar, tomando um belo copo de vinho vermelho e contando essas coisas todas pra você.
Sou portanto bisneto da rebeldia.
Sou bisneto da rebeldia, neto da emoção, filho da loucura, irmão do desejo, primo do prazer, amigo da liberdade, e amante de todos os meus amores.
E existo, por incrível que pareça.
No céu da minha boca não há fogos de artifício.
Só estrelas...
Manual da Separação, 1998 / 2011, Ed. Filosoft, SP, 160 / 220 páginas.
Este livro não é um manual de separação. São breves ensaios poéticos sobre Amor, Loucura e Liberdade - que não devem ser lidos em seqüência. Na literatura desgovernada, a verdadeira beleza pode estar na desordem.
No filme Hitch — o Conselheiro Amoroso, aparece um livro chamado "Manual da Separação". Só que o filme é de 2005, e o meu livro foi lançado sete anos antes, em 1998.
NINA VEGETARIANA
Nívea Bona
É uma indignada
com as estruturas sociais.
Não entende porque
"as coisas sempre foram assim..."
Nutre, intensamente,
o projeto maquiavélico de mudar o mundo.
Custe o que custar.
Acadêmica de meia tigela,
jornalista apaixonada
pelos meandros da comunicação
e professora empolgada,
joga na dança o que sobra
de paixão das outras áreas.
http://divinascrueis.blogspot.com/É uma vaca. Eu sei. Mas não consigo deixar de pensar que é um ser vivo. Fêmea. Mãe.
Estive no sítio dos meus pais esse fim de semana e acompanhamos uma vaca em trabalho de parto por horas, no pasto ao lado da casa. Fomos acompanhando meio de longe todas as etapas.
Quando o bezerro finalmente nasceu, no meio do pasto, debaixo de chuva fina, foi um alívio! É quase um milagre ver como a natureza age assim, sem tempo marcado e ainda assim, no momento certo. O bezerro era lindo, forte, saudável. De todos os filhotes, certamente somos dos mais frágeis...aquele bezerro acabara de nascer e já se esforçava pra ficar de pé e mamar. A mãe ajudando.
A minha alegria se foi ao saber que, porque ser macho, seria separado da mãe já no dia seguinte. Ela vai fornecer leite. Ele vai ser morto. Assim, sem dor nem amor. Só a constatação: é macho...vai pro corte. Sem tempo pra ser filhote, sem tempo pra ver o mundo por pelo menos 24 horas. Ela sem tempo pra ser mãe, sem tempo pra se recuperar.
Não, não é a natureza. É só o bicho homem sendo ele mesmo e usando os demais animais pra lhe servir.
É pouco, eu sei, mas eu não quero mais ser conivente. Parei de comer carne.
Nina Rosa
CAMINHOS
Mantenha seus pensamentos positivos, porque seus pensamentos tornam-se suas palavras.
Mantenha suas palavras positivas, porque suas palavras tornam-se suas atitudes.
Mantenha suas atitudes positivas, porque suas atitudes tornam-se seus hábitos.
Mantenha seus hábitos positivos, porque seus hábitos tornam-se seus valores.
Mantenha seus valores positivos, porque seus valores… seus valores tornam-se seu destino.
Mahatma Gandi
piada "sem graça" ?
Nunca esqueço: 11 de agosto de 2010, 21ª edição do Prêmio Vale de Música Brasileira. Maria Bethânia concorria a vários prêmios naquela noite. Nunca pensei que ela fosse à cerimônia no Teatro MunicipaI do Rio de Janeiro. Ela não é de sair de casa e ir a badalações. Mas, daquela vez, ela foi.
Eu, fã incondicional, me vi tremendo que nem vara verde enquanto aquela senhora era cercada por um batalhão de fotógrafos, repórteres, fãs e curiosos, à medida que percorria o saguão do teatro e --ai, meu Deus!-- vinha involuntariamente em MINHA direção. E eu estava lá a trabalho, em mais uma pauta do "CQC". Logo, era óbvio que eu teria de entrevistá-la. A maior cantora do Brasil. Comigo.
AgNews/Divulgação | ||
Rafael Cortez conta como foi o dia em que fez uma piada "sem graça" com Maria Bethânia |
O produtor do programa, João Mesquita, e eu começamos a bolar alguma piada que a fizesse dar risada. Eu, que conheço sua história e seu temperamento há muitos anos, como fã, comecei a cortar um monte de ideias do João, achando que nada daria certo. Temos que ter cuidado, eu dizia. Na verdade, eu nem lembro que sugestões de abordagem ele me dava --eu estava nervoso demais para ouvi-lo. Só pensava que era surpreendente que aquela artista, que parece ter dois metros e oitenta no palco, de tão imponente que é sua voz e talento, tivesse pouco mais de um metro e sessenta de altura, quando vista de tão perto.
Enfim, bolamos juntos uma piadinha leve. Eu comentaria com ela um vídeo divertido que fora o número 1 do nosso quadro "Top Five", de duas ou três semanas anteriores: nele, uma senhora aparecia no final de um show da musa, tentando beijar seus pés enquanto nossa artista se despedia da plateia. Era engraçado: a senhorinha ia rastejando atrás da Bethânia, que saia aos pulinhos, fugindo daquela situação. A missão era comentar o vídeo com ela, fazê-la rir da lembrança e terminar com um arremate engraçadinho: "olha, se aquela senhora quisesse beijar os meus pés, ia se incomodar com minhas unhas encravadas e meu chulé!". Risos. Dos dois, sobre os meus pés.
Mas na hora "agá" eu travei. Fiz uma primeira piada só para aquecer: "você tem dois discos novos esse ano... é para dobrar suas chances de ganhar prêmios em 2010"? Não foi das melhores, mas ela até que riu... respondeu algo como, "imagine, que bobagem". Foi delicada, mas eu já fiquei tenso. Eu nem devia ter feito piadinha de improviso; a gente só costuma se aventurar na improvisação quando está muito seguro, e eu não estava. Estava apavorado.
Aí, entrei no terreno do vídeo. Ela riu ao lembrar da imagem que fora vista por tanta gente. Justificou, simpática, que não tinha sentido deixar que seus pés fossem beijados, risos. Mas eu continuava apavorado. Não ouvia nada do que ela dizia e não ouvia nem meus pensamentos, só o meu coração --e ele batia mais que a bateria da Mangueira quando os Doces Bárbaros foram tema do samba-enredo. Não sei o que me deu. Fiz o arremate do papo todo errado. Disse: "ah, bom... achei que você não deixou a fã beijar seus pés por causa de frieiras, unhas compridas, chulé"... ou seja: EU ERREI A PIADA!!! Estava tão nervoso que esqueci de colocar o contexto em torno dos MEUS PÉS, deixando o péssimo papel para os pés DA BETHÂNIA! --a cantora que canta descalça por respeito ao palco e à relação sagrada com a terra!!
Ela, que sorria, fechou a cara e disse: "Me respeite". E foi embora. E quer saber? Ela estava coberta de razão. Do jeito que eu fiz a piada, pareci desrespeitoso. Moleque, bobo. Eu imediatamente me dei conta do meu erro e travei. Travei e só pude lamentar, não mais para ela, mas para toda equipe do "CQC" em volta e a mim mesmo. Fiz um esforço sobre-humano para continuar a matéria --o incidente aconteceu nos primeiros 15 minutos da pauta. Gravei todo o resto sem me perdoar.
O pior é que até hoje eu não me perdoo. Eu erro muitas vezes na minha profissão. Desde que me conheço por gente, e isso tem uns três anos, eu só trabalho sob a condição de poder errar. É assim no "CQC", no meu show de humor, no meu CD, nos eventos que faço etc. Mas, dos muitos erros que já cometi no programa da Band, que vocês tanto conhecem, esse foi o que mais me machucou.
Há, para mim, um antes e um depois dessa entrevista com a Bethânia. Eu sou mais cuidadoso hoje com todos meus entrevistados, de modo geral. Ainda faço humor ácido, mas encontrei um modo de fazer meus entrevistados discutirem e rirem do ácido que há no meio comum a nós, não deles mesmos. Ou então, rio deles desde que eles também saibam/queiram rir de si mesmos. Ou rimos, entrevistado e eu, muito de mim. Isso é mais comum. Eu me sacaneio muito para poder ter a liberdade de sacanear alguém em seguida. Tem dado certo e estou mais feliz assim; esse é o meu perfil.
Mas a Bethânia... será que ela sabe que eu estava tão nervoso que nem sei o que aconteceu? Será que ela imagina o que representou para mim, que a amo e a venero tanto e com tanta força, ter de entrevistá-la em um momento em que eu não estava preparado? Ela pode me desculpar se eu simplesmente admitir, mais uma vez, que errei e que quero apenas pedir desculpas?
Não sei se ela lembra disso. Não faço ideia de como ela vive e se isso tem qualquer importância para ela. Mas tem muita para mim. No dia seguinte ao ocorrido, escrevi para uma produtora de sua gravadora, a Biscoito Fino, explicando o que aconteceu e pedindo desculpas. A moça, por sua vez, disse entender, e afirmou que passaria o e-mail à Bethânia. Depois ela me diria o que nossa grande cantora achou. Eu nunca soube e também nunca mais enchi o saco com essa história. Às vezes, alguém que me entrevista para saber do CD independente que lancei pergunta do episódio porque leu em algum lugar. E eu sempre admito: errei na entrevista porque estava nervoso, e gostaria que ela me desculpasse.
Na última terça-feira (22), fui ver minha artista predileta cantar só Chico Buarque. Foi no lindo projeto dirigido pela Monique Gardenberg para o Circuito Cultural Banco do Brasil. Ela estava melhor do que nunca, incrível, talentosíssima e maravilhosa. A luz batia forte em seu corpo, enquanto eu me escondia no breu, no meio da plateia, ainda que permanecesse atento a cada gesto e palavra dela.
Ao término do show, um dos diretores do Banco do Brasil, simpático e carinhoso, me reconheceu e ofereceu uma pulseirinha que me daria acesso ao camarim da "Abelha-Rainha". Eu recusei educadamente, mas fui embora desolado.
Até quando, meu Deus? Até quando?
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1012317-o-dia-em-que-errei-uma-piada-com-maria-bethania.shtmlRafael Cortez é jornalista, músico, humorista e repórter do "CQC" (Band).
"Garota de Ipanema" cantada por Amy Winehouse cai na internet
Nesta terça-feira, a rádio BBC tocou todas as faixas do disco "Lioness: Hidden Treasures", o primeiro álbum póstumo de Amy Winehouse. Entre as faixas que ainda não haviam caído na internet, está "The Girl From Ipanema", versão da música "Garota de Ipanema", de Tom Jobim. Escute a faixa aqui.
Também foram tocadas pela BBC faixas que também estarão no novo CD, como "Our Day Will Come", "Like Smoke", "Halftime" e "Between The Cheats".
O disco sai no próximo dia 6 nos Estados Unidos.
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1013794-garota-de-ipanema-cantada-por-amy-winehouse-cai-na-internet.shtml
My first exposure to “The Girl From Ipanema” was stuck all the way towards the end of an old Frank Sinatra compilation I picked up on CD when I was younger, and whilst knowing nothing about Bossa Nova (the style the song was originally done in) I did have an ear for a good tune.
As did the late Amy Winehouse as evidenced by her decision to cover the song, though never having been officially released it does show up on her posthumous album “Lioness: Hidden Treasures”, along with the previously heard “Our Day Will Come”, “Like Smoke”, “Halftime”, and “Between The Cheats” who until recently were all unheard and unreleased songs by Winehouse.
This week BBC2 in the UK have had the album as their album of the week, dropping a new track from it each day and what rounds out a nice little collection of new music from her, the final piece of new stuff was played this morning and you can hear a radio rip of it below. “Lioness: Hidden Treasures” is out on December 5th in the U.K. and December 6th in the U.S.
Também foram tocadas pela BBC faixas que também estarão no novo CD, como "Our Day Will Come", "Like Smoke", "Halftime" e "Between The Cheats".
O disco sai no próximo dia 6 nos Estados Unidos.
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1013794-garota-de-ipanema-cantada-por-amy-winehouse-cai-na-internet.shtml
Listen to Amy Winehouse‘s version of the 60s classic “The Girl From Ipanema” below.
As did the late Amy Winehouse as evidenced by her decision to cover the song, though never having been officially released it does show up on her posthumous album “Lioness: Hidden Treasures”, along with the previously heard “Our Day Will Come”, “Like Smoke”, “Halftime”, and “Between The Cheats” who until recently were all unheard and unreleased songs by Winehouse.
This week BBC2 in the UK have had the album as their album of the week, dropping a new track from it each day and what rounds out a nice little collection of new music from her, the final piece of new stuff was played this morning and you can hear a radio rip of it below. “Lioness: Hidden Treasures” is out on December 5th in the U.K. and December 6th in the U.S.
Written by: Frank on November 29, 2011.
Memória
Dez motivos para George Harrison ser o seu beatle favorito
Humilde e generoso. Talentoso compositor e guitarrista. Veja as qualidades que fazem de George Harrison um beatle inesquecível
João Paulo Carvalho. Arte: Carlos Lemos
http://www.estadao.com.br/especiais/dez-motivos-para-george-harisson-ser-o-seu-beatle-favorito,153781.htm
Dia sem cor...
O dia amanheceu cinzento, neblina baixa e molhado, vontade de ficar na preguiça e não sair da cama... Estou na fossa e Maysa me faz companhia, até amanhã...
um poema para abrir o dia...
Ernesto Cardenal, (born Jan. 20, 1925, Granada, Nicaragua), revolutionary Nicaraguan poet and Roman Catholic priest who is considered to be the second most important Nicaraguan poet, after Rubén Darío.
Ao Perder-te
Tu e eu, ao perdermos
um ao outro,
ambos perdemos.
Eu, porque tu eras o que
eu mais amava,
tu, porque eu era quem
te amava mais.
Mas, entre nós dois,
tu perdes mais do que eu.
Porque eu poderei amar
a outras
como amei a ti.
Mas a ti nunca ninguém
jamais amará
como eu te amei.
Ernesto Cardenal
El nicaragüense Ernesto Cardenal, uno de los poetas vivos más influyentes de las letras iberoamericanas
Sacerdote, político, escultor y escritor, Cardenal es conocido, ante todo, por su obra poética, que le ha merecido varios premios internacionales. Formado literariamente en Nicaragua, México, Nueva York, Italia, España y Suiza, en 1950 regresó a su país natal, donde participa en la Revolución de Abril de 1954, contra Anastasio Somoza García. El Golpe de Estado falla y termina con la muerte de muchos de sus compañeros y amigos. Cardenal decide entonces entrar en el Monasterio de Gethsemani (Kentucky, EE.UU.), pero en 1959 lo abandona para estudiar teología en México.
En 1965 es ordenado sacerdote en Managua. Funda en una de las islas del Archipiélago Solentiname, en el Lago Cocibolca, una comunidad cristiana casi monástica. Es allí donde escribe el famoso libro El Evangelio de Solentiname. Cardenal colabora estrechamente con el Frente Sandinista de Liberación Nacional luchando contra el régimen de Somoza.
Es nombrado ministro de Cultura del nuevo Gobierno del FSLN el 19 de julio de 1979, el día de la victoria de la Revolución Nicaragüense. Ocupa este cargo hasta 1987, año en el que se cierra el ministerio por razones económicas. Cardenal recibe en 1980 el Premio de la Paz del Comercio Librero Alemán.
En 1989 Cardenal funda con el actor austriaco Dietmar Schönherr la Casa de los Tres Mundos, en Granada, Nicaragua, fundación cultural de la que es presidente honorario.
Cardenal abandona el FSLN en 1994, en protesta contra la dirección autoritaria de Daniel Ortega. Luego, suma su apoyo moral al Movimiento Renovador Sandinista (MRS), y extiende su apoyo a la Alianza Partido MRS durante las elecciones de 2006, igual que otros destacados literatos nicaragüenses, entre los que destacan Gioconda Belli y Sergio Ramírez Mercado, fundador del MRS.
Fue propuesto en 2005 para recibir el Premio Nobel de Literatura. En el año 2007 el poeta nicaragüense vuelve a México donde, entre otras actividades, se entrevistó con el Subcomandante Marcos del Ejército Zapatista de Liberación Nacional y participó en el festival XII Encuentro Hispanoamericano de Escritores Horas de Junio, que aquel año rindió tributo al mismo Ernesto Cardenal
En 2009 ha obtenido el Premio Iberoamericano de Poesía Pablo Neruda, que recibió el 27 de julio de manos de la presidenta de Chile, Michelle Bachelet
Entre su bibliografía poética destacan: Gethsemani Ky, Hora 0, Epigramas, Salmos, Oración por Marilyn Monroe, El estrecho dudoso, Los ovnis de oro, Homenaje a los indios americanos, Oráculo sobre Managua, Con Walker en Nicaragua, Vuelos de la Victoria, Pasajero de tránsito, Cántico Cósmico y Telescopio en la noche oscura. Son precisamente estas dos últimas obras, escritas a principio de los años noventa, las que han inspirado parte del espectáculo "Cardenal sube al cielo... de Canarias".
http://www.elapuron.com/noticias/cultura/1339/el-poeta-nicaragense-ernesto-cardenal-recitar-este-viernes-sus-poemas-en-el-teatro-circo-de-marte/
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