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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Amor Barato - Chico Buarque

Nobel Prize Laureates 2011









Proposal to award 2011 Nobel Peace Prize to African women for keeping peace

importância das mulheres na conquista da Paz

Postado em 08-10-2011 00:09
http://bahiaempauta.com.br/



 

Karman: jornalista Nobel da Paz luta contra a corrupção
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ARTIGO DA SEMANA

Mulher(es) e jornalista da Paz

Vitor Hugo Soares

Para um mundo em tumulto e à beira de um ataque de nervos – de Jerusalém a Wall Street – a semana não poderia terminar da maneira mais surpreendente e promissora. O Comitê sueco do prêmio anunciou nesta sexta-feira, histórico sete de outubro, a distribuição em partes iguais para três mulheres, do tão emblemático quanto cobiçado Nobel da Paz em sua edição 2011.
O Nobel vai para as liberianas Ellen Johnson-Sirleaf (pacifista e primeira mulher eleita presidente de um país da África) e Leymah Gbowee, parceira da mesma luta humanitária. A terceira laureada é a ativista iemenita Tawakkul Karman, brava criadora do movimento “Mulheres Jornalistas sem Cadeias”, líder da luta não violenta “em favor da segurança das mulheres e dos seus direitos de participarem no processo de paz”.
Aí está uma boa notícia. Plena de relevância e simbolismos em qualquer lugar do planeta e sob qualquer ângulo de observação ou enfoque. Do ponto de vista jornalístico, então, é um fato tão significativo quanto transcendental. Isto já é possível perceber (mais em algumas regiões que em outras) pelas primeiras e intensas repercussões internacionais.
De Salvador, capital da Bahia – chamada por alguns de Roma Negra brasileira -, confesso o impacto no peito e o desejo de gritar um “viva” a pleno pulmão quando ouvi antes do café da manhã a informação através da Rádio Metrópole, no programa jornalístico apresentado pelo âncora e ex-prefeito de Salvador, Mario Kertész.
Temeroso de um mico ou alguma decepção no futuro, a exemplo do acontecido no ano passado, quando o Nobel da Paz foi parar nas mãos do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, consegui conter o grito de entusiasmo na hora H. Mas, ainda assim, não resisti de todo: antes de começar a escrever estas linhas, levantei da cadeira e bati palmas. Sozinho na sala do apartamento, aproveitando que a minha mulher, Margarida, também jornalista de antigas e mais recentes batalhas pelo jornalismo, pela liberdade plena de expressão e pelos direitos humanos, havia saído para apanhar um objeto qualquer no quarto, antes de ir para o supermercado, em meio a reclamações contra a inflação, “que anda insuportável em Salvador”. Imagino como deve ter sido no supermercado, mas isso é outra história…
Sei que as três laureadas pelo Comitê do Nobel merecem aplausos em igualdade. Seria hipócrita de minha parte, no entanto, não dizer: senti uma alegria especial, e mesmo um certo orgulho particular, com a premiação de minha distante colega de profissão do Iémen.
Confesso uma ponta de surpresa também com descobertas sobre a laureada à medida que vou recolhendo aqui e ali pedaços de informações dispersas sobre a vida e a atuação de Tawakkul Karman.
A primeira e mais surpreendente para mim, o fato de que ela é uma profissional de jornalismo, carreira muitas vezes tida como ninho de egos e vaidades sem tamanho, formada por gente egocêntrica e que não raramente parece carregar o rei na barriga. Ideias sintetizadas na comparação clássica com os profissionais da Medicina, que li pela primeira vez em livros na biblioteca da Escola de Jornalismo da Universidade Federal da Bahia, onde me diplomei: “o médico imagina que é Deus, o jornalista tem certeza”.
No caso da colega vencedora do Nobel, o que se observa é uma invejável doação pessoal na defesa generosa de causas coletivas tão fundamentais: a paz associada aos direitos de liberdade das mulheres. Ambas tão violentamente agredidas nas regiões onde vivem e lutam as três “guerreiras da Paz” – a denominação vejo na edição online de um jornal de língua espanhola, em reportagem sobre as ganhadoras do Nobel.
Mãe de três filhos, Karman criou o grupo “Mulheres Jornalistas sem Cadeias” em 2005, para defender em primeiro lugar a liberdade de pensamento e expressão. A partir desta iniciativa começou a receber ameaças de morte e ofertas de corrupção por telefones e mensagens postais, partidas muitas delas – nos dois casos – de autoridades governamentais.
Ainda assim, ela denunciou proibições a um jornal e uma rádio, partidas do Ministério de Informação em seu país. Desde então, o pensamento e a ação pacifista da jornalista do Iémen começou a ser percebida e acompanhada mais de perto em regiões democráticas do planeta. De 2007 a 2010, Tawakkul Karman participou ativa e intensamente das manifestações na Praça da Liberdade de Sanaa, capital do Iémen, apesar da violenta repressão do governo. Na revolta iemenita do ano passado, ela organizou as assembleias estudantis nos protestos contra o ditador Ali Abdullah Saleh e seu regime. Por isso, Karman foi presa em 24 de janeiro, e solta em seguida. Convocou então um “Dia de Protesto”, em fevereiro, que a levou novamente à prisão.
Tem mais, mas não conto, não só por questão de espaço, mas na tentativa de despertar o interesse de mais gente para conhecer mais sobre a vida e ação desta mulher e jornalista tão meritoriamente premiada com o Nobel da Paz.
Aproveito as últimas linhas para uma sugestão e um apelo: Que na Marcha contra a Corrupção marcada para Brasília, Salvador e outras cidades brasileiras neste feriado de 12 de outubro, os nomes destas três mulheres notáveis sejam lembrados. Em especial o da colega iemenita, que tem tudo a ver com a pauta do protesto brasileiro. Que tal uma faixa ou uma flor para Tawakkul Karman?
Todos nas praças.

Vitor Hugo Soares é jornalista. E-mail: vitor_soares1@terra.com.br

salve o compositor popular




Chloe | Spring Summer 2012 Full Fashion Show


Chloé Fall Winter 2011 Collection

 

She - Charles Aznavour


SHE (Charles Aznavour)

She
May be the face I can't forget
A trace of pleasure or regret
May be my treasure or the price I have to pay
She may be the song that summer sings
May be the chill that autumn brings
May be a hundred tearful things
Within the measure of the day.
She
May be the beauty or the beast
May be the famine or the feast
May turn each day into heaven or a hell
She may be the mirror of my dreams
A smile reflected in a stream
She may not be what she may seem
Inside a shell
She who always seems so happy in a crowd
Whose eyes can be so private and so proud
No one's allowed to see them when they cry
She may be the love that can and hope to last
May come to me from shadows of the past
That I remember till the day I die
She
May be the reason I survive
The why and where for I'm alive
The one I'll care for through the rough and rainy years
Me I'll take her laughter and her tears
And make them all my souvenirs
For where she goes I got to be
The meaning of my life is
She, she, she


"For poems are not, as people think, simply emotions (one has emotions early enough)—they are experiences."


“Por que poemas não são só, como muita gente pensa, simplesmente emoção (sentimos emoções desde muito cedo) -eles são experiências.”


Rainer Maria Rilke

‘I am the place where creation is working itself out’ - ‘The Outpost’ by Tomas Tranströmer

Posted by makemeadiva

Tomas Tranströmer - Nobel Prize for Literature 2011

We are surrounded by the white noise of words these days. As much as I hear, there is more to be heard. As much as I read, there is more to be read.
So to stumble upon a poem that you can see, and feel, and offer an unconditional home in your soul is like finding an enduring, if challenging, friendship on life’s journey.
Stories, books, they leave only fading impressions as time passes; maybe the odd leitmotif lodges itself in your consciousness. You might re-read a book to remind yourself of the story, and of yourself.
But a poem that resonates is an instant passion. Like an arrow through your heart, or ‘an ever-fixed mark’, to quote Shakespeare. Here’s one such from the Swedish poet Tomas Tranströmer who many may never have heard of before yesterday (including me) when he won the Nobel Prize for literature.
A google around finds his work described as that which ‘barrels into the void’, a phrase I find profoundly reassuring. That his poetry has this quality doesn’t seem a surprise when you learn he was a psychologist working in prisons for much of his professional life.
Whatever, he’s got my attention alright.
This, from ’20 Poems’ by Tomas Tranströmer, translated by Robert Bly, Seventies Press (1970)

After A Death

Once there was a shock
that left behind a long, shimmering comet tail.
It keeps us inside. It makes the TV pictures snowy.
It settles in cold drops on the telephone wires.

One can still go slowly on skis in the winter sun
through brush where a few leaves hang on.
They resemble pages torn from old telephone directories.
Names swallowed by the cold.

It is still beautiful to feel the heart beat
but often the shadow seems more real than the body.
The samurai looks insignificant
beside his armour of black dragon scales.

LAS PALABRAS




"Quiero cerrar los ojos,
pretender que no pasa nada
pero la verdad escupe mi rostro
tus silencios gritan las palabras
que me he negado a escuchar
Quiero soltarte y verte volar lejos
mis sentidos me dicen que muy lejos te iras,
que no piensas regresar a este lugar
Quiero soltarte y verte volar lejos
pero el miedo a perderte me ha parado en seco."






Se eu fosse...

Se eu fosse um mês: Junho (lembra festa de aniversário)
Se eu fosse um dia da semana:Sexta (antecipando o descanso)
Se eu fosse uma hora do dia: manhã (realização de que a vida continua)
Se eu fosse uma direção: Oeste (como Califórnia e Bahia)
Se eu fosse um pecado: gula (de comida, sexo, sono, musica, livros...)
Se eu fosse um líquido: vinho (fico melhor com o tempo, rá)
Se eu fosse uma flor: margarida (dá em todo canto)
Se eu fosse uma estação: verão
Se eu fosse uma cor: vermelho
Se eu fosse um animal: borboleta ou passarinho (voar, voar, voar...)
Se eu fosse um barulho: cascatas (agua no deserto)
Se eu fosse uma comida: moqueca, oxente! (bota dendê nisso)
Se eu fosse uma sobremesa: sorvete de manga (minha fruta preferida)
Se eu fosse um lugar: aqui e agora (qualquer lugar pra mim tá bom)
Se eu fosse um gosto: pele (de cabo a rabo)
Se eu fosse uma parte do corpo: mãos e olhos
Se eu fosse uma expressão facial: sorriso
Se eu fosse uma matéria: literatura
Se eu fosse um número: zero (faz diferença, dependendo onde o colocas)

Meu menino
Lindo
Dengoso
Teimoso
Senhor dos meus desejos
Quero teus lábios
Despertando meus sentidos
No orvalho da manhã
Descobrindo tua menina