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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Why This World: A Biography of Clarice Lispector


Why This World: A Biography of Clarice Lispector
 Why This World: A Biography of Clarice Lispector
That rare person who looked like Marlene Dietrich and wrote like Virginia Woolf, Clarice Lispector is one of the most popular but least understood of Latin American writers. Now, after years of research on three continents, drawing on previously unknown manuscripts and dozens of interviews, Benjamin Moser demonstrates how Lispector's art was directly connected to her turbu...moreThat rare person who looked like Marlene Dietrich and wrote like Virginia Woolf, Clarice Lispector is one of the most popular but least understood of Latin American writers. Now, after years of research on three continents, drawing on previously unknown manuscripts and dozens of interviews, Benjamin Moser demonstrates how Lispector's art was directly connected to her turbulent life. Born amidst the horrors of post-World War I Ukraine, Clarice's beauty, genius, and eccentricity intrigued Brazil virtually from her adolescence. Why This World tells how this precocious girl, through long exile abroad and difficult personal struggles, matured into a great writer, and asserts, for the first time, the deep roots in the Jewish mystical tradition that make her both the heir to Kafka and the unlikely author of "perhaps the greatest spiritual autobiography of the twentieth century." From Ukraine to Recife, from Naples and Berne to Washington and Rio de Janeiro, Why This World shows how Clarice Lispector transformed one woman's struggles into a universally resonant art.

“Porque Este Mundo” A Biografia de Clarice Lispector
Por Benjamin Moser

Essa pessoa rara parecida com Marlene Dietrich que escreveu como Virgínia Woolf, Clarice Lispector, é uma das mais populares e menos compreendida dos escritores latino-americanos. Agora, após anos de pesquisa nos três continentes, extraindo em manuscritos previamente desconhecidos e em dúzias das entrevistas, Benjamin Moser, demonstra como a arte de Lispector foi conectada diretamente a sua vida turbulenta. Nascida entre os horrores do após primeira guerra mundial na Ucrânia, a beleza, o gênio, e a excentricidade de Clarice intrigaram Brasil virtualmente desde sua adolescência. “Porque Este Mundo” diz como esta menina precoce, através do longo exílio no exterior e os difíceis esforços pessoais, amadureceu em um grande escritora, e afirmam, pela primeira vez, as raízes profundas na tradição mística judaica que lhe fazem a herdeira de Kafka e provavelmente a autora de " talvez a grande autobiografia espiritual do século 20"; De Ucrânia a Recife, de Nápoles a Berne, de Washington a Rio de Janeiro, “Porque Este Mundo” mostra como Clarice Lispector transformou as agruras da vida de uma mulher em uma obra de arte universalmente ressoante.


 
"Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome"
"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.”
“Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.”
“A palavra é o meu domínio sobre o mundo.”
“Brasília…Uma prisão ao ar livre.”
“Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar.”
“Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.”
“Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.”
“Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato...
Ou toca, ou não toca.”
“É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.”
“Quando se ama não é preciso entender o que se passa lá fora, pois tudo passa a acontecer dentro de nós.”
“E se me achar esquisita,
respeite também.
até eu fui obrigada a me respeitar.”
“Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito.”
“Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil.”
“Passei a vida tentando corrigir os erros que cometi na minha ânsia de acertar.”
“...Que minha solidão me sirva de companhia.
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo.”
“Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever”

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