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domingo, 1 de abril de 2012

12 músicas de protesto para lembrar o golpe

 




Em memória do assombrado dia do golpe militar de 1964, ainda hoje definido pelos coronéis de pijama como Revolução, a Redentora, fizemos um long-play com 12 faixas de músicas de protesto dos anos 60 até agora.

1) “Carcará” – João do Vale. Talvez a mais forte de todos os tempos. Pega, mata e come! Veja aqui o vídeo.
2) “Cálice” – Chico Buarque. Recentemente o rapper Criolo vez uma versão que atualiza a letra para o drama social das periferias.
3) “Pra não dizer que não felei das flores” – Geraldo Vandré.
4) “É proibido proibir” – Caetano Veloso. Feita no período da Ditadura, cairia muito bem agora na gestão do Kassab em SP.
5) “Aquele abraço” – Gilberto Gil. Chacrinha continua balançando a pança…
6) “Vozes da Seca” – Luiz Gonzaga. Uma esmola para um homem que é são ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão.
7) “O pequeno burguês” – Martinho da Vila. Vestibular, passei no vestibular…
8) “Todos os olhos” – Tom Zé. Esse poderia emplacar o LP inteiro.
9) “Deixe esse vergonha de lado” –Odair José. Um hino da luta de classes em louvor das empregadas domésticas.
10) “A cidade” – Chico Science & Nação Zumbi. “O sol nasce e ilumina as pedras evoluídas/Que cresceram com a força de pedreiros suicidas. Perfeita para o debate sobre a especulação imobiliária que ataca o Recife.
11) “Diario de um detento” – Racionais MC´s. O grupo firmou a nova música de protesto nos anos 90. Histórico.
12) “Pânico em SP”, -Inocentes. O punk-rock paulista poderia emplacar também umas dez do Cólera. “Passeata” seria uma delas.

Óbvio que cometeremos algumas injustiças com alguns grupos, cantores e compositores. Agora que ouvi, por exemplo, “Dedo na ferida”, do Emicida, que atualiza nossas tragédias até o episódio de Pinheirinho.
Você está aí para reparar as nossas falhas e omissões, como sempre neste blog. Quem você acha que não deveria ficar de fora?

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