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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

filosofia do samba

Pra cantar samba
Não preciso de razão
Pois a razão
Está sempre com os dois lados

Candeia

O negócio é falar de samba no dia do samba?
Dia do samba, o dia em que Ary conheceu a Bahia. Esta é uma das histórias.
Tomei a liberdade de falar do samba e com os seus heróis e falei antes do tal dia (nem lembrava do dia) : http://klaxonsbc.com/2011/11/29/samba-presta-esta-homenagem/ para adiantar que o samba dispõe de uma história que supera o dia que deram para ele. O samba segue samba com sangue negro, branco e mestiço, nobre origem da mil vidas e mil faces. Ele muda pra driblar. Samba que alegra, samba que entristece, pois é triste sua origem. Deixa falar. Pra falar de samba, tocar o samba, não precisa de razão.
O samba tem escopo, apoio e filosofia. Mora na filosofia. É bom que o samba siga apenas como escravo dos seus gozos. E não é por falta de filosofia que o samba vai perecer. Nem que seja aquela filosofia lá do quintal. E o samba apresenta suas odes filosóficas. Em homenagem ao samba. Dos bambas filósofos que cantaram e defenderam o samba. Lembrando que nínguem é dono da verdade do samba e ele não carece de catedráticos, nem de autoridades pra falar por ele.
De Noel, de Monsueto, Candeia, do Mussum, Adoniran…e daqueles com nome qualquer..


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