E se for mesmo simples? Esse olho menino, a mão quente, o corpo pronto? E se for mesmo simples: um dia, um lugar, uma vez? E se descobrirmos que os números são signos vazios e em seu oco a experiência que é sempre única?
E se for mesmo simples: eu, você e o tempo brincando de aprender o outro e, nisso, o prazer. E se for mesmo simples: você vem, eu vou, as estradas se fazem quarto para um tempo sem amanhãs. E se for mesmo simples: todos os verbos no presente, todas as perguntas no pretérito, todas as vontades no gerúndio?
E se for mesmo simples: coragem?
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