No outono tudo é maduro. Tudo é cor e cheiro e disposição. No outono o morno das castanhas. As folhas vermelhas. O mundo perde o pudor. As árvores se põem nuas. No outono já não há promessas, a vida em entregas. O outono é luxúria. E aconchego, também. Fumacinha na tigela e ainda azul nos dias. Uma manta colorida. E memória. Outono é, em mim, luz. E terra. Pés descalços e ir ao encontro. Dourado a beira da estrada. Outono é essa vontade de chegar, encolher no abraço e aceitar o bom do agora.
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terça-feira, 15 de novembro de 2016
Outono
No outono tudo é maduro. Tudo é cor e cheiro e disposição. No outono o morno das castanhas. As folhas vermelhas. O mundo perde o pudor. As árvores se põem nuas. No outono já não há promessas, a vida em entregas. O outono é luxúria. E aconchego, também. Fumacinha na tigela e ainda azul nos dias. Uma manta colorida. E memória. Outono é, em mim, luz. E terra. Pés descalços e ir ao encontro. Dourado a beira da estrada. Outono é essa vontade de chegar, encolher no abraço e aceitar o bom do agora.
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