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domingo, 13 de setembro de 2020

California - Fire and Ashes - Fogo e Cinzas

Um dia laranja/fogo

Escuro
Sombrio
Triste
Vermelho/Laranja
Dia sem fim
De dor, calor sufocante
Cheira a queimado
Califórnia em chamas


One day orange / fire

Dark
Dingy
Sad
Red / Orange
Endless day
In pain, suffocating heat
Smells like burnt
California on fire

Regina Soares
9/11/20




Cinzas

Na manhã triste e cinza
Cabe à nós levantar o pó
Pode ser o fim do fogo
Ou o começo, indesejado, de outro...
As cinzas são a certeza de que algo acabou
O sacrifício de vidas, alerta, lição!!!
As cinzas enganam, atenção, há sempre outro carnaval depois da quarta feira...


Ashes

In the sad and gray morning
It's up to us to pick up the dust
It could be the end of the fire
Or the unwanted beginning of another ...
Ashes are sure that something is over
The sacrifice of lives, alert, lesson !!!
The ashes are deceiving, attention, there is always another carnival after Wednesday...

Regina Soares
9/13/20

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Hey Jude


 

Caetano Veloso, "o agente desvirilizante e subversivo"

Caetano Veloso diz ainda ser o agente desvirilizante e subversivo preso na ditadura

Tropicalista estrela filme 'Narciso em Férias', em que narra meses vividos no cárcere pelas mãos do regime militar.


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https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/09/caetano-veloso-diz-ainda-ser-o-agente-desvirilizante-e-subversivo-preso-na-ditadura.shtm

'Narciso em Férias' é um mergulho intimista numa experiência de horror

Há um momento muito especial de Narciso em Férias. Dá-se quando o entrevistador passa a Caetano Veloso um exemplar da revista Manchete estampando fotos da Terra, tiradas pela primeira missão lunar. O músico pega a revista, tomado pela emoção, e reconhece a foto: "É essa mesmo...", balbucia, lembrando-se de tê-la visto durante sua prisão, em 1969. Não é o único momento de emoção deste longo depoimento intitulado Narciso em Férias, dirigido por Renato Terra e Ricardo Calil (os mesmos diretores de Uma Noite em 67). O filme foi apresentado no Festival de Veneza e pode ser visto na Globoplay.

O depoimento todo é muito comovente e refere-se à experiência de prisão de Caetano Veloso durante a ditadura militar. O título é o mesmo do capítulo do livro de Caetano, Verdade Tropical, no qual relata essa passagem de sua vida.

A prisão reveste-se de uma tonalidade kafkiana, sem que o autor checo de O Processo e Metamorfose seja citado. Caetano conta que os policiais chegaram pela manhã ao seu apartamento, na Avenida São Luis, no centro de São Paulo. Puseram, ele e Gilberto Gil, num camburão e levaram-nos para o Rio, onde foram jogados em celas solitárias.

O aspecto marcante dessa história, digna de Kafka, é os prisioneiros não saberem sequer do que eram acusados, assim como Joseph K., em O Processo. Faz parte da punição o prisioneiro ignorar qual é seu suposto "crime" e não saber quando será interrogado e julgado.

Pela narrativa de Caetano, acompanhamos todo um processo de dissolução de personalidade ocasionado pela prisão. Na solitária, ele começa a imaginar a vida sendo apenas aquilo ali e tudo o mais, a sua existência anterior, a música, os shows, os amigos, os amores, como partes de um sonho. "La vida es sueño", dizia Calderón de la Barca. Mas pode ser um pesadelo também.

Outro momento, mais terrível, é evocado quando já liberto, na Bahia, Caetano vê sua imagem no espelho e não a reconhece. Narciso, privado de espelhos durante o tempo de prisão, leva um susto ao mirar aquela imagem. Não é nem que não se reconheça. O espanto é ainda pior: o que é essa "coisa" aí refletida? Ver-se como objeto, um ser estranho: é quando o processo de dessubjetivação chega ao clímax. Apenas interrompido pela voz do pai, que chega da rua e interpela o filho, com uma exclamação do tipo "o que fizeram com você?" A voz indignada do pai restabelece um eixo mínimo de equilíbrio e a subjetividade renasce. Prato cheio para um psicanalista.

Caetano faz a narrativa de momentos objetivamente muito tensos, como aquele em que, durante uma saída da cela, julgava que ia ser fuzilado. Na verdade, estava sendo conduzido ao barbeiro, para seu alívio. Tanto que "comemora" ser despojado de sua vasta cabeleira da época, apenas pelo fato de continuar vivo. Em outra passagem, conta não ter o que ler em sua cela. Para se distrair, lia um jornal velho deixado no chão. Até que lhe chegam dois livros, O Bebê de Rosemary, de Ira Levin, e O Estrangeiro, de Albert Camus. Ambos de conteúdo bastante inadequado para um prisioneiro. Mesmo assim, eram leituras, um presente do editor Ênio Silveira, detido no mesmo quartel.

Há momentos ternos como quando Caetano evoca um sargento bondoso, que deixava a então mulher do músico, Dedé, entrar na cela e ficava vigiando no corredor para ver se não chegava alguém. Ou os momentos de música, quando Caetano evoca a canção dos Beatles Hey Jude como aquela que sinalizava que algo de bom ia acontecer, até mesmo sua libertação. Irene, feita em homenagem à sua irmã mais nova, dona de um sorriso maravilhoso. E Terra, inspirada na fotografia de Manchete, composta apenas dez anos depois da sua libertação.

No mais, o filme usa um despojamento franciscano para extrair o máximo da potência narrativa do artista. Caetano fala, contra um fundo neutro, para uma câmera ora próxima ora mais distante. As variações de enquadramento são mínimas. Há pouca música. A fala é eloquente em sua naturalidade. E os silêncios dizem muito, nos momentos em que a emoção trava a palavra. Essa simplicidade de cenário lembra, em alguma coisa, o dispositivo enxuto criado por Eduardo Coutinho, o maravilhoso cineasta de Edifício Máster e Jogo de Cena. Dispositivo minimalista, uma cadeira, um cenário neutro, um interlocutor, para que a subjetividade de quem fala possa emergir em concentração máxima. E atingir o espectador no centro de sua sensibilidade.

Narciso em Férias é um mergulho intimista numa experiência de horror vivida meio século antes. O horror marca. "Uma vez que você foi preso, você fica para sempre preso", lhe disse um amigo, o multiartista baiano Rogério Duarte. Evoca não apenas esse mergulho do seu personagem no horror, mas é testemunho político de um tempo em que era possível buscar uma pessoa em sua casa pela manhã, levá-la para qualquer lugar, sem justificativa, sem qualquer garantia, e fazer dela o que bem se quisesse, sem acesso a um advogado ou direito a um habeas corpus. Sem que ela soubesse sequer do que era acusada. Milhares de outros brasileiros foram expostos a essa condição. Muitos não sobreviveram para contar o que passaram.

No fim, Caetano fica sabendo o motivo pífio da detenção. Havia sido acusado, pelo apresentador da TV Record Randal Juliano, de, num show, haver parodiado de forma desrespeitosa o Hino Nacional Brasileiro. A denúncia, além de ridícula, era infundada. Mas o que isso importava no Brasil do Ato Institucional nº 5, pelo qual as garantias individuais haviam sido abolidas?

São apenas velhas e lamentáveis lembranças? Infelizmente não. O filme chega ao público em momento tristemente propício. Em seu discurso de 7 de setembro, o presidente Jair Bolsonaro voltou a elogiar o golpe militar de 1964, que instaurou uma ditadura de 21 anos no País. A democracia vê-se de novo atacada e corroída por dentro. Grupos radicais pedem a volta da ditadura, e mesmo a edição de um novo Ato nº5. O País está doente e parece esquecido das lições do seu trágico passado. Em chave de emoção e lucidez, Narciso em Férias é uma forte advertência para não repetirmos como farsa o que já vivemos como tragédia nacional.

https://www.blogger.com/blog/post/edit/25228608581732116/4109222125670690947

 Diário do Grande ABC - Notícias e informações do Grande ABC: Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra

segunda-feira, 25 de maio de 2020

10 Albums that influenced my LIFE



Gabriela Vallejos-Permenter wants me to post 10 influential Albums in my life, 10 albums, 1 a day, that I have Loved through my Lifetime.



My Album #1 is Songs in the Key of Life by Stevie Wonder



My Album #2 is Chico Buarque de Hollanda the first album by Brazilian musician Chico Buarque, it was released in 1966.



My Album #3 is My Album #3. Caetano Veloso: 1968.


My Album #4. Chega de Saudade released in 1959 is the debut album by Brazilian musician João Gilberto and is often credited as the first bossa nova album. Also Brasil and Amoroso (impossible to choose one, here are three as an example)




My Album #5. Gilberto Gil (Frevo Rasgado)(Philips LP, 1968) and, as a bonus, Acústico MTV - Gilberto Gil DVD,






My Album #6: HAIR - Original Soundtrack Recording and the movie HAIR, an American Tribal Love-Rock Musical



My Album #7 is a double tribute to Elvis Presley & Billie Holiday - two iconic stars, each on their own “Bigger than Life” stardom!!






My Album #8 is Abbey Road by The Beatles


My Album #9 is Let It Bleed by The Rolling Stones



My Album #10 (another double tribute to 2 great singers from Brazil)
Gal tropical by Gal Costa
Álibi and Mel by Maria Bethânia





GRATITUDE GRATIDÃO

Gabriela Vallejos-Permenter

Thank You, Gabee, for the invitation and opportunity to express through music my gratitude for life!!!
MUSIC has been the light that illuminates my path as I walk, day by day, in this enigmatic roller coaster called LIFE. I came from a Family and a Country where music is valorized as one of our highest assets culturally and I have instilled in You and your Brother the love for it!!!
Now, You’d ask, how did my choices of these 10+ albums have influenced my life?

1. Songs in the Key of Life: discovering USA in its most expressive beauty!

2. Chico Buarque de Hollanda:

end of childhood and beginning of adolescence with loving guidance!

3. Caetano Veloso: Revolutionary happiness , Alegria Alegria Tropicalista!!


4. Chega de Saudade, Brasil and Amoroso: longing for my Country, Brasil, with loving understanding that it was with me no matter where I was!!


5. Gilberto Gil: My Master, socially, culturally, politically!!


6. HAIR: living in peace and harmony with the planet and my fellow companions without armed war!! No Violence!!

7. ELVIS & BILLIE HOLIDAY - all the best love can give you, to live passionately!!

8. Abbey Road: more then a street, a World of Music!!

9. The Roling Stones: REBELLION

10. Gal & Bethânia: Women Power with Grace!!

Thank You, my dearest, child, woman, partner in crime!!!

I LOVE YOU


GRATIDÃO GRATIDÃO

Gabriela Vallejos-Permenter

Obrigado, Gabee, pelo convite e pela oportunidade de expressar através da música minha gratidão pela vida !!!
MÚSICA tem sido a luz que ilumina meu caminho enquanto ando, dia a dia, nesta montanha-russa enigmática chamada VIDA. Eu vim de uma Família e um País onde a música é valorizada como um dos nossos maiores bens culturais e instalei em Você e seu Irmão o amor por ela !!!

Agora, você pergunta: como minhas escolhas desses 10 ou mais álbuns influenciaram minha vida?

1. Canções da Chave da Vida: descobrindo os EUA em sua beleza mais expressiva!

2. Chico Buarque de Hollanda:
fim da infância e início da adolescência com orientação amorosa!

3. Caetano Veloso: Felicidade Revolucionária, Alegria Alegria Tropicalista !!

4. Chega de Saudade, Brasil e Amoroso: saudade do meu país, Brasil, com amoroso entendimento de que ele estava comigo, não importa onde eu estivesse !!


5. Gilberto Gil: Meu mestre, social, culturalmente, politicamente !!

6. HAIR: vivendo em paz e harmonia com o planeta e meus companheiros sem guerra armada!! Sem violencia!!

7. ELVIS & BILLIE HOLIDAY - todo o melhor que o amor pode nos dar para viver apaixonadamente!!

8. Abbey Road: mais do que uma rua, um mundo da música !!

9. Os Roling Stones: REBELIÃO

10. Gal & Bethânia: poder das mulheres com graça!!

Obrigado, minha querida, criança, mulher, parceira no crime!!!

EU TE AMO









segunda-feira, 4 de maio de 2020

Aldir Blanc



 Descanse em Paz 
seu corpo cansado de guerra, mas, suas músicas, suas palavras, ecoarão para sempre












quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Tem muita “religião” no meu samba?!



Apesar de ter tido uma formação religiosa de berço cristã, Católica, frequentado colégio católico até o ensino médio, de mãe devota e pai ateu, eu me separei da religião, como instituição, há muito tempo e cada vez mais!!!

Totalmente a favor do Estado laico, a manutenção de um equilíbrio entre liberdade de crença e imparcialidade do Estado em relação à religião. Um Estado que respeita a diversidade de crença existente dentro da população sem permitir a interferência de correntes religiosas em matérias sociopolíticas e culturais.
Assim sendo, cresci com a mente aberta para diferentes manifestações religiosas, mais pelo aspecto cultural e social que “divino” ou litúrgico e me apaixonei pelos cultos afros/brasileiros que se tornaram o retrato lúdico e espiritual da Bahia onde cresci...
Acho tudo lindo nessa manifestação de uma fé ligada às raizes da terra, culto dirigido a forças da natureza personificadas na forma ancestrais divinizados: Orixás...
Tudo isso para dizer o que senti ontem assistindo o desfile das escolas de samba especias do Rio de Janeiro que vieram carregadas de sentimentos religiosos e suas interpretações deles.
Sei que o momento que vive o Brasil é de total desrespeito ao laicismo e de abusos de todas as normas que regulam um Estado de direito, provocando, da comunidade, um grito de BASTA à descriminação e ao racismo a que está submetida grande parte da população, e daí essa explosão e vontade de explicar ou reinterpretar crenças religiosas, adequando o dogma aos conflitos que realmente vivem!!!
Na Escola de Samba da Mangueira, com o enredo A Verdade Vos Fará Livre, o carnavalesco Leandro Vieira imagina como seria se Jesus Cristo retornasse nos dias de hoje, vindo do morro da Mangueira. No samba-enredo, os compositores Manu da Cuíca e Luiz Carlos Máximo lembram a origem humilde de Jesus e protestam contra o extermínio de pessoas nas comunidades...


Assim começa o texto de apresentação do samba-enredo da Mangueira em 2020, escrito por Leandro Vieira, que dá aos jurados e ao público uma ideia do que esperar do desfile da agremiação:


“Nasceu pobre e sua pele nunca foi tão branca quanto sugere sua imagem mais popular. Sem posses e mais retinto do que lhe foi apresentado, andou ao lado daqueles que a sociedade virou as costas oferecendo-lhes sua face mais amorosa e desprovida de intolerância.”


(Entenda a letra do samba-enredo de 2020 da Mangueira

Por Renata Arruda)


https://www.google.com/…/amp.l…/blog/samba-enredo-mangueira/


Acredito em todas as formas de manifestação artística para interpretar um momento histórico!!!

Viva a MANGUEIRA , VIRADOURO, GRANDE RIO, que trouxeram sua religião para o meu samba!!!



















segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

A HORA DO PORTO DA BARRA

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Anos 70 Bahia – Episódio 1

“ Como diz a fotógrafa Eva Cristina, a Evinha, o Porto da Barra era o start, onde tudo começava, todos se encontravam e sabiam o que ia rolar na cidade. A resenha era feita olhando aquela enseada cheia de barcos de pesca, com uma água de um azul transparente, boa para nadar, mergulhar ou simplesmente ficar de bobeira. Dali, arrancadas para Pituaçu, Praia dos Artistas, Stella Maris e Arembepe. O tempo era grande e dava para fazer muitas coisas. No Porto da “barra limpa” se sabia das notícias.

Foi na areia da praia que Charles Mocó, dono do bar e restaurante Berro d’Água, ficou sabendo que sua foto estava estampada numa revista famosa, junto com Robert De Niro. O ator tinha passado seu aniversário no Berro, anônimo, levado por Heitor Reis. Bom RP que era, Charles ia sempre de mesa em mesa e pousou na de Heitor. Um fotógrafo que estava no local identificou De Niro e, na surdina, clicou a foto, mandando o grande flagrante para a revista.

Paulo Andrade: foto na balaustrada do Porto da Barra em 1976

O escritor e curador Diógenes Moura, na apresentação da obra de um fotógrafo que fez um ensaio sobre o Porto da Barra, escreveu com sutileza, poesia e precisão sobre esse espaço tão vital para a geração setenta. Eis um trecho, intitulado “A lenda do barato total”:

“Na época do lindo sonho delirante, o Porto da Barra, em Salvador, na Bahia, era a casa de todos nós. Uma pequena enseada em forma de lua crescente onde tudo era possível, nos fazia os mais felizes dos mortais, ali, onde alguém poderia sair nu do mar e aquele corpo ao sol era a mais poética das mensagens da natureza. Paz e amor para todos. O último baseado do dia sempre era a preparação para que pudéssemos aplaudir o pôr-do-sol. Foram tantos os personagens inesquecíveis, presentes e imaginários. De Jack Kerouac a Baudelaire. De Jimmy Hendrix a Gibran Khalil Gibran. De Marquinhos Rebu a Raimunda Nonata do Sacramento, a moça pobre do bairro do Curuzu que descia a rampa com seu porte de ébano em direção às areias e de lá voou para as passarelas de Milão e Paris, e voltou Luana de Noailles, a condessa. Os amigos dos amigos eram os nossos amigos e nada fazíamos a não ser viver, viver e viver naquele Porto da Barra. Apenas isso sempre foi muito. Tomávamos mandrix com água de coco para beijarmos a boca vermelha da psicologia no barato total que eram nossos dias. Assim passamos os anos 70 e o início de 1980. Indo e vindo do Porto da Barra, um lugar tão histórico quanto uma um acarajé ou como a mão estendida do poeta Castro Alves, na praça que leva seu nome, à beira da Baía de Todos os Santos...”

Porto anos 70 - foto A Tarde, reproduzida no blog Antiguinho, de Jorge Sartori - com Keit Veloso e Oto

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

FELIZ 2020




Xangô – Orixá da Justiça


Xangô será o orixá regente de 2020, com influência de Iansã e Oxóssi e sob a condução de Oxalá, que, de acordo com o Candomblé, é o pai de todos eles.

Considerado o "Rei da justiça", Xangô é detentor dos trovões, das tempestades e do fogo. Suas cores são o vermelho e o branco. O dia dele é a quarta-feira.

Iansã é a rainha das tempestades, ventanias, raios e morte. Suas cores são o marrom, o vermelho e o rosa. Seu dia é a quarta-feira.

Oxóssi é o Deus caçador. Ele domina a caça, a agricultura, a alimentação e a fartura. A cor dele é o azul turquesa. Seu dia é a quinta-feira.


Xangô, Iansã e Oxóssi recebem o comando do ano de Ogum, que regeu 2019, também sob condução de Oxalá.

O novo ano deve ser marcado por muita justiça, tempestades, revelações e mortes, prevê pai William de Oxalá.


(A informação foi divulgada ao G1 pelo Babalorixá William de Oxalá, líder do terreiro Ilê Axé Opô Babá Lufan Demy, localizado no bairro de São Cristóvão, em Salvador, pela Ialorixá Jaciara Ribeiro, do Terreiro Axé Abassá de Ogum, que fica em Itapuã, e pela Ialorixá Judiara Freitas, do Terreiro Ilê Axé Iyami, em Dias D'ávila.)

"O ano vai ter muita justiça. Tanto para o bem quanto para o mal. Vai ter também muita tempestade, raio. Muita perda".



Astros


Na astrologia, o regente de 2020 será o sol. Para os adeptos, tecnicamente o ano só começa entre os dias 21 e 22 de março, que é quando se materializa. No entanto, a virada do dia 31 para 1º já conta para entrar em harmonia com o astro.

Como elemento de fogo, o sol deve trazer um ano intenso, com muitas batalhas e também transformações, incluindo na política, prevê a taróloga.

"É um ano de organização. As pessoas têm que se organizar, rever valores, tirar do armário o que não presta. Um ano para você traçar e lutar pelo que você quer"