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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

"Lo que me queda por vivir, será en sonrisas". Omara Portuondo

 

Omara Portuondo (Foto:Google)


Omara Portuondo é uma cantora e dançarina cubana que só começou a fazer sucesso e ser reconhecida internacionalmente quando já se aproximava dos seus 70 anos. Isso aconteceu nos anos noventa, ocasião em que foi lançado o documentário Buena Vista Social Club, do diretor alemão Win Wenders. Ela era a única mulher a integrar o grupo. O filme mostra como foi a trajetória de (re) descoberta de músicos cubanos pelo produtor musical Ry Cooder, entre eles, Ibrahim Ferrer, Compay Segundo, Omara Portuondo, Eliades Ochoa, Faustino Oramas e Rubén Gonzáles.

Imagem: Google
É um belíssimo filme que vi pela primeira vez no cinema, depois comprei o dvd e já revi várias vezes. E não me canso de assistir.
No documentário cada um dos músicos e a única mulher - Omara Portuondo - contam a sua história.
O filme mostra como Ry Cooder chega à Havana, em 1996 para reunir esses músicos e gravar o álbum Buena Vista Social Club, cujo título é uma referência a uma antiga casa de shows cubana que havia deixado de existir pelos anos 50.
Além disso, o filme retrata como a vida desses artistas deu uma guinada a partir do sucesso com o disco Buena Vista Social Club, premiado com um Grammy.




Não tenho nenhuma pretensão de fazer uma retrospectiva da vida desta senhora que do alto dos seus 81 continua bela, elegante e brilhante. Apenas registrar a minha admiração.
Li a entrevista que Omara Portuondo deu à revista Marie Claire e fiquei maravilhada de confirmar que não existe idade para ser feliz, realizar sonhos e encontrar novos caminhos.

Destaco aqui um dos trechos da entrevista que me deixou prazerosamente perplexa:

"Bem, eu sei que quando eu nasci, não sabia de nada (risos). Tudo tem de ser assim: crescemos, chegamos à idade adulta, envelhecemos e há de chegar a hora e não há o que fazer. É por isso que devemos dar tempo ao tempo e seguir trabalhando. Quando tenho vontade de dançar, eu danço, quando tenho tempo para nadar, nado, tomo um pouco de sol e faço exercícios também. Isso tudo me dá muita vida. A natureza me dá muitas coisas a troco de nada. Também faço check-ups com frequência, fisioterapia para os meus joelhos e, quando tenho tempo, faço massagens. Tudo para ter as melhores condições para seguir trabalhando. O coração, no entanto, está intacto (risos). O que precisamos é de amor. Com ele, tudo é possível."

E viva Omara!



Leia mais:
http://www.infoescola.com/biografias/omara-portuondo/
El humilde fotero del pánico
Wikipédia
yo nací para la música
 
 
 
 

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