Ricardo Moraes - 13.nov.04/Folhapress | |
O escrito Millôr Fernandes em seu estúdio, em Ipanema, no Rio |
*
Bhundismo da semana: Menina, a caridade é mais importante do que a castidade. Dê para um desempregado.*
Anatomia é uma coisa que os homens também têm, mas que, nas mulheres, fica muito melhor.*
O aumento da canalhice é o resultado da má distribuição de renda.*
Nunca tantos deveram tanto a tão porcos.*
Mordomia é ter tudo que o dinheiro - do contribuinte - pode comprar.*
Chama-se de herói o cara que não teve tempo de fugir.*
Infelicidade: Nascer com talento melódico numa época em que o pessoal só se interessa por percussão.*
A gente tem que experimentar de tudo. Desde que seja de graça e não doa muito.*
Calúnia na internet a gente tem que espalhar logo, porque sempre é mentira.*
Repito, mais uma vez: supremo eu só conheço o de frango.*
O homem é o único animal que ri. E é rindo que ele mostra o animal que é.*
Em agosto, nas noites de frio, a pobreza entra pelos buracos da roupa.*
Idade da razão é quando a gente faz as maiores besteiras sem ficar preocupado.*
O preço da fidelidade é a eterna vigilância.*
Beber é mal. Mas é muito bom.*
Como são admiráveis as pessoas que não conhecemos muito bem.*
Nunca conheci ninguém podre de rico. Mas já vi milhares de pessoas podres de podre.*
Eu sei sempre do que é que estou falando.*
O capitalismo não perde por esperar. Em geral ganha 6% ao mês.*
Quem confunde liberdade de pensamento com liberdade é porque nunca pensou em nada.*
Toda lei é boa desde que seja usada legalmente.*
Tirando isso não sei mais nada.*
Eu também não sou um homem livre. Mas muito poucos estiveram tão perto.*
Todo homem nasce original e morre plágio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário