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quarta-feira, 12 de junho de 2013

THE PSYCHOLOGY OF LOVE


4) THE PSYCHOLOGY OF LOVE – Assinado por 16 craques acadêmicos, tenta responder a pergunta que não quer calar: para muita gente, o amor é a coisa mais importante de suas vidas – sem ele, sentem-se incompletos, mutilados. Por quê? Tchan, tchan, tchan!

5) FALLING IN LOVE – A psicóloga Ayala Malach Pines esmiúça a seguinte questão: quando encontramos um casal com um grau de atração desproporcional, tendemos a pensar que o polo mais mixuruco da dupla deve “ter algo extraordinário, como um senso de humor prodigioso ou um intelecto portentoso”. Qual o sentido dessa racionalização tão comum? Será que o amor é mesmo cego? A resposta da autora é um peremptório e convincente “não!”. Ler para crer.

6) A GENERAL THEORY OF LOVE – Desde a aurora da humanidade, o pessoal se debate com tumultos emocionais que suscitam perplexidade e confusão. O primeiro médico, Hipócrates, chutou em 450 AC que as emoções emanam do cérebro. Bingo! Porém, 25 séculos depois, o treco continua perturbador, volátil e desconcertante – material para a literatura, a música, a pintura, a poesia. Não para a ciência. Mas o advento da neurociência está mudando o panorama e dissipando a névoa conceitual. Aqui, os psicólogos Thomas Lewis, Fari Amini e Richard Lannon fazem das tripas, coração. Literalmente.

7) FRAGMENTOS DE UM DISCURSO AMOROSO – Roland Barthes formatou este livro como um dicionário, vendendo seu peixe em verbetes sobre o universo dos apaixonados, em ordem alfabética. No prefácio ele entrega o ouro: “Encontro pela vida milhões de corpos; desses milhões posso desejar centenas; mas dessas centenas amo apenas um. O outro pelo qual estou apaixonado me designa a especialidade do meu desejo. Esta escolha, tão rigorosa que só retém o Único, estabelece a diferença ente a transferência analítica e a transferência amorosa – uma é universal, a outra específica. Foram precisos muitos casos, muitas coincidências surpreendentes para que eu encontre a imagem que, entre mil, convém ao meu desejo.
Muito bacana (mas, confidencialmente, Barthes estava apaixonado apenas pela sua mãe).


8)ENAMORAMENTO E AMOR – Ousado e magistralmente escrito, neste livro o sociólogo italiano Francesco Alberoni sedimenta uma desconfiança clássica: a dicotomia entre paixão e amor. A primeira é revolução, o segundo é instituição (sem conotações pejorativas). A sacada ficou famosa: “O enamoramento é um movimento coletivo a dois.” Explicando melhor: “Nasce apenas entre duas pessoas, e o seu horizonte de dependência, qualquer que seja o valor universal que possa desencadear, está vinculado ao fato de ser completo com dois únicos seres.” Talvez seja aquilo que rosnou um certo implicante: “O amor é o que acontece entre um homem e uma mulher que não se conhecem muito bem.

http://bravonline.abril.com.br/blogs/transatlantico/2013/06/12/estupido-cupido/

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