Conhecida por ser berçário de tartarugas e baleias, a praia combina atrações gastronômicas, históricas e de aventura
Juliana Bianchi, iG São Paulo
Antiga vila de pescadores, a Praia do Forte é um dos pontos mais fortes de ecoturismo do litoral baiano, graças à forte presença e trabalho das equipes do Projeto Tamar e do Instituto Baleia Jubarte para preservar as espécies ameaças de extinção que fazem da região seu berçário natural.
Localizada no limite entre a Estrada do Coco e a Linha Verde, a apenas 56 km do aeroporto de Salvador, a Praia, que faz parte do município de Mata de São João, atrai tanto os visitantes de passagem – que dão uma escapadinha da capital baiana para conhecer as belezas dos arredores – quanto aqueles que buscam tranquilidade e conforto nos resorts instalados ao longo da costa, como o Iberostar.
Se você ainda está em dúvida sobre a viagem ou não quer perder as melhores atrações, confira abaixo 10 passeios inesquecíveis na região.
1- Visitar o projeto Tamar
Todos os anos sete espécies de tartarugas desovam nas praias brasileiras, sendo quatro delas na Praia do Forte. Ameaçadas de extinção, elas passaram a ser protegidas, na década de 80 pelo Projeto Tamar, que tem na Praia do Forte uma de suas principais bases. No completo aberto ao público é possível ver alguns exemplares nascidos em cativeiro e diferentes espécies marinhas. Mas se você quer acompanhar a desova nas areias será preciso viajar para lá em dezembro, quando as tartarugas voltam ao local de seu nascimento para espalhar seus ovos.
2- Avistar baleia
Entre julho e novembro as baleias jubarte migram para as águas quentes e tranquilas do litoral Norte da Bahia para acasalar e dar à luz. Dóceis e, por isso mesmo, ameaçadas de extinção, elas podem ser vistas nesse período perto da costa, exibindo suas barbatanas, borrifos e corpos inteiros em eventuais saltos para fora da água. Os passeios para avistagem são feitos por operadoras credenciadas em parceria com os biólogos do Instituto Baleia Jubarte.
3- Mergulhar nas piscinas naturais
4- Perder-se pela vilinha
O centro do agito da Praia do Forte acontece ao longo da Alameda do Sol, até a praça de São Francisco, onde está a igreja de mesmo nome. Ali você vai encontrar artesanatos típicos, barraquinhas de acarajé e cocadas, sorveterias, bares e restaurantes. Nos finais de semana, shows de artistas locais dão ar ainda mais festivo à vila.
5- Conhecer uma das construções mais antigas das Américas
Construído a partir de 1551 por Garcia d’Ávila, o maior latifundiário que o Brasil já teve – com terras que iam da Bahia ao Maranhão –, o Castelo de Garcia d’Ávila (ou Casa da Torre) é a edificação que deu nome à Praia do Forte. Localizado no ponto mais alto do litoral baiano, a 75 km de Salvador, servia de posto de observação da chegada de possíveis navios invasores ao País.
Tombadas pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em 1937, suas ruínas de pedras trazidas de Portugal ainda reservam traços da arquitetura da época e algumas referências medievais. Logo ao lado, a Capela de Nossa Senhora da Conceição foi restaurada e pode ser visitada. Vale a pena ir no fim do dia para acompanhar o pôr-do-sol de suas janelas.
6- Ver animais silvestres em seu habitat natural na Reserva de Sapiranga
Com 533,05 hectares de Mata Atlântica secundária, em recuperação, a reserva está dentro de uma APA (área de Proteção Ambiental) e é habitat natural de diferentes espécies de animais silvestres, flores e plantas nativas. É possível percorrê-la à pé em visitas guiadas, de bicicleta ou durante passeio de quadriciclo. Banhos nos rios Pojuca, Terebu e Sapiranga também podem fazer parte do trajeto. Os passeios são organizados por agências locais.
7- Comer a moqueca mista do restaurante Terreiro Bahia
Considerada uma das melhores chefs da Bahia, Tereza Paim é um dos pontos altos da visita à Praia do Forte. Sua moqueca mista, feita com peixe, polvo e camarão leva azeite de dendê produzido no próprio restaurante. Para a entrada, peça os famosos bolinhos de moqueca, sequinhos por fora e bem úmidos por dentro.
8- Comer o bolinho de peixe do Souza
Verdadeira lenda da região, o bolinho de peixe do Souza – outra figura a área – é sequinho por fora, macio e verde por dentro, de tanto tempero. Durante o dia, pode ser degustado na beira da praia, dentro do Projeto Tamar, acompanhado de um refrescante suco de mangaba. À noite, serve como petisco perfeito para recuperar a energia entre um forrozinho e outro na sede do Souza Bar, na entrada da vila.
Confira a receita do famoso bolinho e teste em casa.
Serviço:
Alameda do Farol, s/n - Projeto Tamar - Praia do Forte
Tel.: (71) 3676-1262
Horários: De segunda a domingo, das 10h às 18h30
Avenida ACM, s/nº, Praia do Forte
Tel.: (71) 3676-1129/ 1033
Horário: De segunda à domingo, das 10h à 1h (sex. e sáb. até último cliente)
Nas noites com música ao vivo é cobrada entrada. O preço varia de acordo com a atração.
9- Tomar um sorvete de mangaba na Sorveteria da Ribeira
Uma das mais tradicionais sorveterias de Salvador, a Sorveteria da Ribeira, que fica ao lado do Tango Café, na alameda principal da vila de Praia do Forte é parada obrigatória nos dias de calor. Há mais de 70 anos, os sorvetes artesanais de umbu, cajá, mangaba, coco verde, coco e tapioca fazem sucesso.
Serviço:
Av. ACM
Tel.: (71) 8216-2301
Horário: Diariamente, das 10h às 22h
10- Jogar (ou aprender a jogar) golfe
Quem nunca jogou golfe – ou já é craque nas tacadas – poderá aproveitar a vista e os ventos fortes da Praia do Forte para testar seu swing ao longo dos 18 buracos do campo de golge do complexo Iberostar Praia do Forte. Projetado pelo prestigiado designer P.B. Dye, conta com driving range, aluguel de equipamento, lockers climatizados com chuveiros, carro bar, Club House e uma varanda panorâmica com vista para o campo. Se no fim do dia você estiver muito cansado, é possível relaxar os músculos no spa do hotel Iberostar Praia do Forte, ali ao lado.
Foto: Getty Images
Próxima a Salvador, a Praia do Forte conta com 12 km de areia fofa e natureza exuberante
Localizada no limite entre a Estrada do Coco e a Linha Verde, a apenas 56 km do aeroporto de Salvador, a Praia, que faz parte do município de Mata de São João, atrai tanto os visitantes de passagem – que dão uma escapadinha da capital baiana para conhecer as belezas dos arredores – quanto aqueles que buscam tranquilidade e conforto nos resorts instalados ao longo da costa, como o Iberostar.
Se você ainda está em dúvida sobre a viagem ou não quer perder as melhores atrações, confira abaixo 10 passeios inesquecíveis na região.
1- Visitar o projeto Tamar
Foto: Juliana Bianchi
No Projeto Tamar, crianças e adultos se divertem vendo as tartarugas de pertinho
Serviço:
Av. Farol Garcia D'Ávila, s/n
Tel.: (71)3676-1045
Diariamente, das 9h às 17h30. No verão, das 8h30 às 18h30
Entrada: R$ 15
www.tamar.org.br
Av. Farol Garcia D'Ávila, s/n
Tel.: (71)3676-1045
Diariamente, das 9h às 17h30. No verão, das 8h30 às 18h30
Entrada: R$ 15
www.tamar.org.br
2- Avistar baleia
Entre julho e novembro as baleias jubarte migram para as águas quentes e tranquilas do litoral Norte da Bahia para acasalar e dar à luz. Dóceis e, por isso mesmo, ameaçadas de extinção, elas podem ser vistas nesse período perto da costa, exibindo suas barbatanas, borrifos e corpos inteiros em eventuais saltos para fora da água. Os passeios para avistagem são feitos por operadoras credenciadas em parceria com os biólogos do Instituto Baleia Jubarte.
Serviço:
Portomar Passeios Turísticos
www.portomar.com.br
Instituto Baleia Jubarte
www.baleiajubarte.org.br
Portomar Passeios Turísticos
www.portomar.com.br
Instituto Baleia Jubarte
www.baleiajubarte.org.br
3- Mergulhar nas piscinas naturais
Quando a maré baixa, alguns pontos do litoral da Praia do Forte revelam verdadeiras piscinas naturais, com águas limpas e mornas. Um dos melhores lugares para aproveitar a natureza é a praia do Papa Gente, a poucos metros do Projeto Tamar. Antes de começar a caminhada, informe-se sobre a tábua de marés para garantir mais tempo de diversão. [Leia também: As piscinas naturais do Nordeste]
4- Perder-se pela vilinha
O centro do agito da Praia do Forte acontece ao longo da Alameda do Sol, até a praça de São Francisco, onde está a igreja de mesmo nome. Ali você vai encontrar artesanatos típicos, barraquinhas de acarajé e cocadas, sorveterias, bares e restaurantes. Nos finais de semana, shows de artistas locais dão ar ainda mais festivo à vila.
5- Conhecer uma das construções mais antigas das Américas
Foto: Juliana Bianchi
O Castelo de Garcia d'Ávila é um bom lugar para assistir ao pôr-do-sol
Tombadas pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em 1937, suas ruínas de pedras trazidas de Portugal ainda reservam traços da arquitetura da época e algumas referências medievais. Logo ao lado, a Capela de Nossa Senhora da Conceição foi restaurada e pode ser visitada. Vale a pena ir no fim do dia para acompanhar o pôr-do-sol de suas janelas.
6- Ver animais silvestres em seu habitat natural na Reserva de Sapiranga
Com 533,05 hectares de Mata Atlântica secundária, em recuperação, a reserva está dentro de uma APA (área de Proteção Ambiental) e é habitat natural de diferentes espécies de animais silvestres, flores e plantas nativas. É possível percorrê-la à pé em visitas guiadas, de bicicleta ou durante passeio de quadriciclo. Banhos nos rios Pojuca, Terebu e Sapiranga também podem fazer parte do trajeto. Os passeios são organizados por agências locais.
7- Comer a moqueca mista do restaurante Terreiro Bahia
Considerada uma das melhores chefs da Bahia, Tereza Paim é um dos pontos altos da visita à Praia do Forte. Sua moqueca mista, feita com peixe, polvo e camarão leva azeite de dendê produzido no próprio restaurante. Para a entrada, peça os famosos bolinhos de moqueca, sequinhos por fora e bem úmidos por dentro.
Serviço:
Rua do Linguado, s/nº, Praia do Forte
Tel.: (71) 3676-1754
Horário: Das 12h às 23h, de terça a dom, quando fecha às 18h
www.terreirobahia.com.br
Rua do Linguado, s/nº, Praia do Forte
Tel.: (71) 3676-1754
Horário: Das 12h às 23h, de terça a dom, quando fecha às 18h
www.terreirobahia.com.br
8- Comer o bolinho de peixe do Souza
Foto: Juliana Bianchi
Aproveite a vista saboreando o bolinho de peixe do Souza
Confira a receita do famoso bolinho e teste em casa.
Serviço:
Alameda do Farol, s/n - Projeto Tamar - Praia do Forte
Tel.: (71) 3676-1262
Horários: De segunda a domingo, das 10h às 18h30
Avenida ACM, s/nº, Praia do Forte
Tel.: (71) 3676-1129/ 1033
Horário: De segunda à domingo, das 10h à 1h (sex. e sáb. até último cliente)
Nas noites com música ao vivo é cobrada entrada. O preço varia de acordo com a atração.
9- Tomar um sorvete de mangaba na Sorveteria da Ribeira
Uma das mais tradicionais sorveterias de Salvador, a Sorveteria da Ribeira, que fica ao lado do Tango Café, na alameda principal da vila de Praia do Forte é parada obrigatória nos dias de calor. Há mais de 70 anos, os sorvetes artesanais de umbu, cajá, mangaba, coco verde, coco e tapioca fazem sucesso.
Serviço:
Av. ACM
Tel.: (71) 8216-2301
Horário: Diariamente, das 10h às 22h
10- Jogar (ou aprender a jogar) golfe
Quem nunca jogou golfe – ou já é craque nas tacadas – poderá aproveitar a vista e os ventos fortes da Praia do Forte para testar seu swing ao longo dos 18 buracos do campo de golge do complexo Iberostar Praia do Forte. Projetado pelo prestigiado designer P.B. Dye, conta com driving range, aluguel de equipamento, lockers climatizados com chuveiros, carro bar, Club House e uma varanda panorâmica com vista para o campo. Se no fim do dia você estiver muito cansado, é possível relaxar os músculos no spa do hotel Iberostar Praia do Forte, ali ao lado.
O primeiro nome do lugar, Regina, era Tatuapara (certamente indígena). Era habitado por muitos índios e dali partiu, para os sertões e para o litoral norte, inclusive até depois das Alagoas, muitas comitivas para aprisionar e/ou fazer guerras aos índios - numa dessas, Garcia d´Ávila quase morreu por índios do atual Sergipe. Este d´Ávila, dizem, era um filho "bastardo" do governador geral Tomé de Souza (daí a explicação para tantas terras e gado, que iam da Bahia ao atual Piauí, no além São Francisco).
ResponderExcluirAbs,
Marco
Uma outra informação: a nota triste é que os nativos - pescadores pobres - estão sendo praticamente expulsos de suas casas, que ocupavam pequenos lotes, e empurrados cada vez mais mata adentro (em direção a Mata de São João, quando não se entregam ao álcool e perambulam pelas estreitas ruas da vila) pela especulação imobiliária - talvez até pior do que a de Salvador. Uma pena.
ResponderExcluirObrigada pela informação, Marco, sua presença por aqui, sempre bem vinda, muito me alegra. A Praia do Forte, que tive o prazer de redescobri nas minhas visitas de regresso à Bahia, está sem duvida se transformando com a invasão dos turistas, espero, no entanto, que nunca perca o encanto da vila dos pescadores de antes. Volte sempre!
ResponderExcluirO prazer é meu, Regina, de visitar seu simpático blog e ler sobre Nietzsche, Marcuse, Vinícius, Drummond e cia, entrevistas interessantes, além de um variado acervo musical de primeiríssima. Parabéns!
ResponderExcluirSó uma correção: de Tatuapara (Praia do Forte) partiram muitas comitivas e não partiu.
Abs!
rsrsrsrsr não se preocupe com a lingua nessa salada!!!! abs!
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