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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Yokohama: onde o Japão encontra a China

A cidade japonesa que sediou a final do Mundial de Clubes tem a maior Chinatown da Ásia
Claudia Sarmento


Os templos da Chinatown de Yokohama: atração à parte Foto: Claudia Sarmento / O Globo
Os templos da Chinatown de Yokohama: atração à parte

TÓQUIO - Tão falada nas últimas semanas por causa da expectativa em torno do confronto entre os jogadores Messi e Neymar, Yokohama é uma cidade na qual os turistas não prestam muita atenção quando vão a Tóquio. A capital fica a 20 minutos de trem-bala dali e existe um ponto de Yokohama que justifica o passeio: a Chinatown, maior comunidade de imigrantes chineses de toda a Ásia. O colorido dos templos (o Mazu Temple é o mais famoso), das lojas e das lanternas vermelhas espalhadas pelas ruas dão a impressão de que você realmente atravessou uma fronteira. A comida em Chinatown é famosa, há mais de 200 restaurantes, que oferecem a culinária típica de diferentes partes da China. O lugar começou a ser construído no século XIX, quando o Japão abriu os portos para o mundo e Yokohama, na beira do mar, atraiu os comerciantes chineses. Resistiu a terremotos, à guerra entre Japão e China e à Segunda Guerra Mundial. Comer um dim sum ali, entre vendedores que só falam mandarim, pode até ser um programa barulhento para quem se apaixona pelo silêncio e a organização de Tóquio, mas é bem divertido.

Saquê: um amigo japonês
Se no Rio os restaurantes japoneses se limitam a oferecer saquê nacional ou importado, em Tóquio a coisa é bem mais complicada. O cardápio de saquês é interminável e indecifrável para um estrangeiro. O gosto da bebida varia de acordo com as diferentes regiões produtoras, mas a boa notícia é que os bares estão sempre dispostos a ajudar quem está totalmente perdido. Um endereço bem autêntico, voltado para quem realmente aprecia a bebida japonesa, é o bar Kamozou, em Shinjuku, que tem uma seleção de 150 tipos de saquê (MS Kagurazaka Bldg. 2F, 1 Iwatocho, Shinjuku-ku, tel. 03 3268-4612). Mas é bom estar acompanhado por alguém que fale japonês porque o Kamozou não foi feito para turistas.

Hong Kong: alfaiataria chinesa
A velha crença de que homem não tem paciência para bater perna em shopping não funciona em Hong Kong, um verdadeiro templo de consumo asiático. O Landmark Men (landmarkmen.com) foi aberto recentemente e é dedicado só à clientela masculina. Como tudo em Hong Kong, que atrai muitos milionários vindos da China Continental, são as marcas de luxo, como Louis Vuitton e Gucci, que se destacam. Mas estrangeiros também têm ido ao lugar procurar a mundialmente famosa alfaiataria da região.


Cingapura: mergulho no aeroporto
Parar no Aeroporto Internacional de Changi, em Cingapura, ponto de passagem para muita gente que está em trânsito pela Ásia, está longe de ser um tormento. O aeroporto sempre figura na lista dos melhores do mundo e seus luxos não se resumem aos lounges vips. Tem quartos para quem quiser dormir só por algumas horas (por cerca de US$ 20), piscina para um mergulho rápido (US$ 11) e ônibus de graça para um tour pela cidade-Estado. Outro serviço que faz sucesso: um tanque para mergulhar os pés e ser massageado por mordidinhas de peixe. Dizem que é melhor do que qualquer pedicure, caso você consiga vencer a aflição.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/boa-viagem/yokohama-onde-japao-encontra-china-3558192#ixzz1iPlVrLiV

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