O Cruzeiro: minha escola de Jornalismo
Maria Aparecida Torneros da Silva
Cheguei na redação da rua do Livramento em dezembro de 1971. Dr. Gomes Maranhão e Ubiratan de Lemos me deram as diretrizes. Estudante ainda, descobri que na revista O Cruzeiro encontrara minha grande escola de jornalismo. Convivi com Rachel de Queirós, que ia lá entregar seu artigo semanal, sentei ao lado de Davi Nasser que ...me passava astúcia, saía pra rua com os fotógrafos mais experientes, atrás do fato, farejando a notícia. No Japão, como correspondente, em 72, aprendi a me orgulhar da nacionalidade desta publicação. Escrevi a série "Um país made in Japan". Eu tinha apenas 22 anos.
O Cruzeiro era sinônimo de Brasil e onde estava um profissional da revista, lá estava o nosso país. Deixei publicadas 35 reportagens, em 4 anos. Isso muito me honra e dá muita saudade. Para escrever "Minha moto, meu amor", fui de moto do Rio a Teresópolis com mais cem motociclistas, em comitiva. Quando acompanhei as mulheres para-quedistas, fiz o curso com elas na Brigada Aero-Terrestre. Nosso trabalho era de ação.
Os mais velhos me contavam as proezas e aventuras. Quase todos já tinha contraído malária pelas viagens pela Amazônia. Isso tudo aconteceu num tempo em que a tecnologia não tinha os avanços de hoje.
Eu dependia, por exemplo, da tripulação de bordo da Varig para trazer de Tóquio, minhas laudas datilografadas semanalmente, ao velho aeroporto do Galeão, onde o office boy Ariston lá estava para levar correndo aos editores, garantindo a publicação da semana seguinte.
Não havia fax nem computador. Havia garra. Correria. Superação. Idealismo. História de um Brasil que era contada ao mundo através do ideal do grande Chatô. Grande exemplo para as novas gerações, que merece resgate histórico.
Maria Aparecida Torneros da Silva
Cheguei na redação da rua do Livramento em dezembro de 1971. Dr. Gomes Maranhão e Ubiratan de Lemos me deram as diretrizes. Estudante ainda, descobri que na revista O Cruzeiro encontrara minha grande escola de jornalismo. Convivi com Rachel de Queirós, que ia lá entregar seu artigo semanal, sentei ao lado de Davi Nasser que ...me passava astúcia, saía pra rua com os fotógrafos mais experientes, atrás do fato, farejando a notícia. No Japão, como correspondente, em 72, aprendi a me orgulhar da nacionalidade desta publicação. Escrevi a série "Um país made in Japan". Eu tinha apenas 22 anos.
O Cruzeiro era sinônimo de Brasil e onde estava um profissional da revista, lá estava o nosso país. Deixei publicadas 35 reportagens, em 4 anos. Isso muito me honra e dá muita saudade. Para escrever "Minha moto, meu amor", fui de moto do Rio a Teresópolis com mais cem motociclistas, em comitiva. Quando acompanhei as mulheres para-quedistas, fiz o curso com elas na Brigada Aero-Terrestre. Nosso trabalho era de ação.
Os mais velhos me contavam as proezas e aventuras. Quase todos já tinha contraído malária pelas viagens pela Amazônia. Isso tudo aconteceu num tempo em que a tecnologia não tinha os avanços de hoje.
Eu dependia, por exemplo, da tripulação de bordo da Varig para trazer de Tóquio, minhas laudas datilografadas semanalmente, ao velho aeroporto do Galeão, onde o office boy Ariston lá estava para levar correndo aos editores, garantindo a publicação da semana seguinte.
Não havia fax nem computador. Havia garra. Correria. Superação. Idealismo. História de um Brasil que era contada ao mundo através do ideal do grande Chatô. Grande exemplo para as novas gerações, que merece resgate histórico.
Aparecida Torneros
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