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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Paulo Francis "Puta que Pariu"





Paulo Francis, pseudônimo de Franz Paul Trannin da Matta Heilborn (Rio de Janeiro, 3 de setembro de 1930 - Nova York, 4 de fevereiro de 1997); foi um jornalista, articulista, crítico e escritor brasileiro.

Trinta anos esta noite

  • "A sociedade de massas é por definição o fim da civilização. Bolsões de vida inteligente sobrevivem a duras penas."
- "Trinta anos esta noite: 1964, o que vi e vivi"; Por Paulo Francis; Publicado por Companhia das Letras, 1994; ISBN 8571643695, 9788571643697; 207 páginas
  • "O Brasil é um asilo de lunáticos onde os pacientes assumiram o controle".
- "trinta anos esta noite: 1964, o que vi e vivi", Por Paulo Francis; Publicado por Companhia das Letras, 1994; ISBN 8571643695, 9788571643697; 207 páginas; Página 104
  • "É preciso ter mingau na cabeça para acreditar em astrologia".
- Waaal: o dicionário da corte de Paulo Francis‎ - Página 21, Paulo Francis - Companhia das Letras, 1996, ISBN 857164571X, 9788571645714 - 291 páginas
- Waaal: o dicionário da corte de Paulo Francis‎ - Página 181, Paulo Francis - Companhia das Letras, 1996, ISBN 857164571X, 9788571645714 - 291 páginas
  • "A descoberta do clarinete por Mozart foi uma contribuição maior do que toda África nos deu até hoje".
- Waaal: o dicionário da corte de Paulo Francis‎ - Página 190, Paulo Francis - Companhia das Letras, 1996, ISBN 857164571X, 9788571645714 - 291 páginas

 Atribuídas

  • Não há quem não cometa erros e grandes homens cometem grandes erros."
- citado em "Logus"; Por Fabiano Lemo; Publicado por Thesaurus Editora; ISBN 8570621663, 9788570621665 [1], página 167
  • "Quem não lê não pensa, e quem não pensa será para sempre um servo."
- citado em "A Defesa nacional", Volumes 789-791 - página 151, 2001
  • "Intelectual não vai a praia. Intelectual bebe".
- fontes: citado em "Corinthians (camisa 13)"; Publicado por Ediouro Publicações; ISBN 8500016027, 9788500016028 [2], página 150;
- todavia "Lua Nova: Revista de cultura de politica"; Publicado por CEDEC (Brazil) [3], página 29, dá crédito ao jornalista Carlinhos de Oliveira
  • "Não levo ninguém a sério o bastante para odiá-lo".
- citado em "República", Edições 27-29 - página 8, Editora D'Avila Comunicações, 1999
  • "O PT diz ter um programa operário. Mas é um programa de radicais de classe média que imaginam representar a classe operária, e não os operários, porque estes querem mesmo é se integrar à sociedade de consumo, ter empregos, boa vida etc. Não lhes passa pela cabeça coisas como socialismo."
- citação de 1985; referida em "Paulo Francis: Brasil na cabeça"; Por Daniel Piza; Publicado por Relume Dumará, 2004; ISBN 8573163658, 9788573163650; 117 páginas [4], página 83
- Paulo Francis citado em "Duailibi Essencial: Minidicionário com mais de 4.500 frases essenciais" - Página 220, Roberto Duailibi, Marina Pechlivanis - Elsevier Brazil, 2006, ISBN 8535219579, 9788535219579, 496 páginas
  • "A função da universidade é criar elites, e não dar diplomas à pés-rapados".
- citado no artigo "Terminou a polêmica"; Revista Veja, edição 12 de fevereiro de 1997
  • "Quando ouço falar em ecologia, saco logo meu talão de cheques" [5]
  • "Dizem que ofendo as pessoas. É um erro. Trato as pessoas como adultas. Critico-as. É tão incomum isso na nossa imprensa que as pessoas acham que é ofensa. Crítica não é raiva. É crítica. Às vezes é estúpida. O leitor que julgue. Acho que quem ofende os outros é o jornalismo em cima do muro, que não quer contestar coisa alguma. Meu tom às vezes é sarcástico. Pode ser desagradável. Mas é, insisto, uma forma de respeito, ou, até, se quiserem, a irritação do amante rejeitado"
- Waaal: o dicionário da corte de Paulo Francis, Paulo Francis - Companhia das Letras, 1996, ISBN 857164571X, 9788571645714 - 291 páginas
  • "Há em mim um resíduo de saltimbanco. Gosto de uma platéia, quero mantê-la cativa, afinal vivo disso há 40 anos"
- citado no artigo Perfil de Paulo Francis, Agência Folha 04/02/97
  • "Marx escrevendo sobre dinheiro é como padre falando sobre sexo.
- Paulo Francis citado em "Citações da Cultura Universal" - Página 159, Alberto J. G. Villamarín, Editora AGE Ltda, 2002, ISBN 8574970891, 9788574970899
  • "A morte é uma piada. A vida é uma tragédia. Mas, dentro de nós, mesmo no maior desespero, há uma força que clama por coisas melhores. Os artistas estão sempre aí nos lembrando disso. Existe um paraíso, pois Beethoven ou Gauguin já nos deram mostras convincentes. É inatingível permanentemente, mas devemos ser gratos pelas sobras que nos couberem" [6]
Origem: Wikiquote, a coletânea de citações livre.

"A desimportância da liberdade nos países capitalistas como os EUA é um tema freqüente, da melhor literatura marxista (que se faz, não acidentalmente, em nações capitalistas livres, EUA, Inglaterra, França e Bélgica) à propaganda stalinista, com a qual não perderei tempo. Os marxistas alegam que essa liberdade é contida dentro de certos limites, que não afetam o controle dos meios de produção e o chamado Governo Permanente (os grupos econômicos dominantes), que transcende partidos ou nuanças ideológicas (a referência aí é aos EUA, em que não existe força política organizada que vise a derrubar o sistema, havendo apenas diferenças de opinião quanto à maneira de administrá-lo). Liberdade também permitida, pois caso se torne ameaçadora, será cerceada. E, descendo a miúdos, se o jornal do capitalismo, depende obviamente deste para sobreviver (o que seria do New York Times sem anúncios), logicamente não vai propor destruí-lo."

"Há um bocado de meias verdades tentadoras nesse raciocínio, mas o curioso é que, do ponto de vista marxista, é claramente antidialético. Quando muito, admite haver "contradições" no sistema, nunca um conflito dialético, exceto se surgir um movimento proletário disposto a empolgar o poder. A meu ver, isso é tolice. Vejamos uma realidade pouco política, explicitamente política, que se verifica nos EUA. Sindicatos operários que os marxistas chamam de "economistas", epíteto de Lenin, referindo-se a organizações de trabalhadores que se interessavam apenas por melhorar o nível de vida dos membros, sem consciência ideológica e revolucionária. O problema com Lenin é que, na maioria dos casos, ele estava descrevendo a situação na Rússia tzarista, num regime fechado e autocrático, onde só mesmo pela força o sistema desabaria (terminou se desintegrando na I Guerra, o que nenhum marxista esperava, ou previu). Nos EUA, 1974, a analogia é ridícula, não por culpa de Lênin, claro, e, sim, dos marxistas e propagandistas que o transformaram num ícone. Os sindicatos americanos, apesar da orientação direitista, gozam de total liberdade de reivindicar. E, nos EUA, não existe sequer Justiça do Trabalho. Ou seja, uma greve pode durar até que as partes se cansem, ou fiquem arruinadas."

 http://www.paulofrancis.com

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