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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Que fim tem uma ação amorosa?



Por que não diz que se ama de vez?

Que mal há numa verdade tão simples?

Quanto bem perde-se ao tratarmos o amor

À guisa de uma transação açoriana?



Que fim tem uma ação amorosa?

Será biológica ou uma chama divina?

Seja esta ou aquela, ou uma terceira hipótese,

Isso não importa quão grande for a alma.



A minha amada devo dizer que a amo,

Sem levar em conta o seu resultado,

Pois ele já está posto em um pressuposto:

Amo e devo expressar essa necessidade imperante.



Se amo esconder é um crime lesa-pátria,

Sua punição é a perda da autenticidade.

A sensação que se tem é o dito de pronto,

Assim a missão é cumprida, e quem sabe?


Wellington Trotta

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